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Trabalho sobre o enredo da Vila Izabel 2018

Por:   •  20/11/2018  •  Dissertação  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  179 Visualizações

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História

Vila Isabel, ou mais conhecida por Unidos de vila Isabel, foi fundada em 4 de abril de 1964, pelo pintor Antônio Fernandes da Silveira (Seu China).

Seu China, que residira no morro do Salgueiro, mudando-se mais tarde para o morro dos Macacos em Vila Isabel, onde encontrou um bloco no bairro fundado por Ailton Pinguim, por volta de 1940, denominado: Acadêmicos da Vila, bloco este, cujas cores eram vermelho e branco. Chamou a atenção de Seu China a maneira organizada do bloco desfilar, com os componentes fantasiados e cercados por uma corda, parecendo uma "miniescola de samba". A partir de então, teve a ideia de fundar a primeira escola de samba de Vila Isabel. O grupo também recebeu o apoio do bloco de Dona Maria Tataia, e dos times de futebol Unidos da Vila e Vila Isabel Futebol Clube.

Os primeiros ensaios da Unidos de Vila Isabel, foram realizados no próprio quintal da casa do Seu China, onde funcionou a primeira sede da agremiação. E os seus fundadores foram: Antônio Fernandes da Silveira (Seu China); Aílton Cléber da Silva; Antonio Rodrigues (Tuninho Carpinteiro); Ari Barbosa; Cesso da Silva; Joaquim José Rodrigues (Quinzinho); Osmar Mariano; Paulo Gomes de Aquino (Paulo Brazão); e Servan Heitor de Carvalho. Também participaram da fundação: José Ferreira Leite; Djalma Fernandes da Silveira (Filho de Seu China; também conhecido como Djalma Sapo); Dulcinéia Gomes de Aquino (irmã de Paulo Brazão, foi a primeira diretora da Ala das Baianas); Peti (uma das primeiras baianas da escola); Enock (conhecido como carioca); entre outros sambistas e foliões da região. Cada um dos fundadores foi escolhido para exercer uma função na diretoria da nova agremiação: Seu China foi o primeiro presidente; Paulo Brazão foi diretor de harmonia, diretor geral, e compositor dos primeiros sambas da escola; Osmar Mariano era diretor de bateria; Antônio Rodrigues, o tesoureiro; Ari Barbosa, o secretário; Joaquim José Rodrigues, o procurador; e José Ferreira Leite era o representante da agremiação na União Geral das Escolas de Samba do Brasil. Tião Arroz foi o primeiro mestre-sala; Raquel Amaral foi a primeira porta-bandeira; e Célia Fernandes de Souza, a primeira rainha da agremiação. No dia 27 de dezembro de 1946, a Unidos de Vila Isabel foi filiada à União Geral das Escolas de Samba do Brasil, conquistando o direito de disputar o campeonato do carnaval do ano seguinte.

As alegorias dos carros dos desfiles

Em seu último desfile, vila Isabel surpreendeu a Sapucaí apresentando o enredo “Corra que o futuro vem aí!”, desenvolvido pelos carnavalescos Paulo Barros e Paulo Menezes. O tema desdobra a história das mais importantes invenções humanas, desde a descoberta do fogo, que livrou o homem pré-histórico da escuridão, passando pela criação da roda, que movimenta as cidades, dos primeiros registros em barro, que geraram a escrita e inspiraram o surgimento da imprensa, chegando aos foguetes que exploram o espaço. Um desfile repleto de efeitos especiais. Com seis alegorias que abusaram da tecnologia e fantasias com elementos que giravam na Avenida.

A luz do conhecimento

O Carro representando a invenção da lâmpada, sua base foi toda preta na intenção de sobressair às luzes que compõe o restante do carro.

Nas voltas da vila (Ferro Fundido)

O Carro todo em ferro, composto por várias engrenagens e um globo, onde componentes corriam ao seu redor, representando a indústria cultural.

Na ponta dos dedos (Do pc ao robô)

O Carro representando os primeiros computadores, e a importância das teclas em nossas vidas, 231 componentes movimentavam teclas gigantes de luz led formando o efeito de um teclado.

No ar, um campeão de audiência

O Carro representando a televisã,trouxe componentes presos em pêndulos que se projetavam nas laterais da avenida. O carro trazia também o apresentador, jornalista e administrador de empresas, Zeca Camargo.

Rumo às estrelas

O carro representava o espaço, maquinário em pistão hidráulico suspendia integrantes em um círculo espacial.

O futuro a gente inventa

O carro representou o futuro, com uma cidade inteligente, e carros que flutuam e voam por todo o carro alegórico.

Significado das cores

As cores do Pavilhão do GRESUVI são azuis e brancas, elas foram escolhidas em homenagem ao Azul e Branco do Salgueiro, escola frequentada por Seu China anteriormente.

Juntamente com suas cores, seu emblema contém uma coroa, que simboliza a realeza na figura da Princesa Isabel, que dá o nome ao bairro da Vila. O Brasão, que é a representação figurada do bairro onde se observam elementos de musicalidade e de poesia, como a clave de sol, o pandeiro e a pena. E por fim as estrelas, representando cada campeonato conquistado.

A interpretação das coreografias

A comissão de frente, obrigatoriamente coreografada, trouxe 14 Leonardos da Vinci, que a maioria conhece das pessoas conhece como pintor, mas que foi um grande gênio da humanidade, um grande inventor. E nas mãos eles traziam algo como um ventilador, que formava hologramas de invenções modernas fazendo uma metáfora com o antigo e o novo, dando a ideia de que essas invenções eram coisas da imaginação de da Vinci. A comissão quis trazer a ideia de que o que nós temos hoje, como invenção e descoberta, tem o dedo lá no início. Foi uma mistura de passado e futuro.

As alas coreografadas são todas em função das fantasias e da parte do enredo “o mundo gira nas rodas da vila”, quando essa parte é cantada , as fantasias que tem partes que rodam, como engrenagens, relógios e moinhos, são rodadas pelos integrantes.

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