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1ª resenha do curso de ciencias naturais

Por:   •  20/3/2016  •  Resenha  •  1.882 Palavras (8 Páginas)  •  1.666 Visualizações

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Universidade Federal do Maranhão-UFMA
Curso: Ciências Naturais-Química
Disciplina: Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação
Professor (a): Ms. Richard Christian Pinto dos Santos
Aluno (a): Lucas Lima da Silva, Ricardo Silva Parente, Welson de Freitas Silva

SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação Construindo a Cidadania. São Paulo: FTD, 1994. P.45-83; 115-124.

Resenha


         O autor do texto
Filosofia da Educação construindo a cidadania: A educação mediando a pratica dos homens; As relações entre a educação e o trabalho; Educação e poder: O jogo da sociabilidade; Educação e cultura: No universo dos bens simbólicos; Educação e ideologia: As perigosas relações entre o saber e o poder é Antônio Joaquim Severino, Professor titular aposentado de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da USP, ora atuando como docente colaborador. Licenciou-se em Filosofia na Universidade Católica de Louvain, Bélgica, em 1964. Na PUCSP, apresentou seu doutorado, defendendo tese sobre o personalismo de Emmamuel Mounier, em 1972. Prestou concurso de Livre Docência em Filosofia da Educação, na Universidade de São Paulo, em 2000. Em 2003, prestou concurso de titularidade. Atualmente integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Uninove, Universidade Nove de Julho, de São Paulo, onde lidera o Grupo de Pesquisa e Estudo em Filosofia da Educação - GRUPEFE.

No primeiro momento o autor salienta que no capitulo três a definição do ser humano como uma criatura de relacionamentos sociais, naturais e simbolizadora. Essas relações são praticadas pelo homem através de atos sobre os mesmos. Também ressalta que nossa própria realidade é facilmente enganada por nossa subjetividade isso se deve por que o ser humano troca o imaginário pelo real. As ciências humanas tem papel de suma importância para uma imagem real e concreta do indivíduo, pois através delas que este se define, pois as ciências humanas realizam procedimentos minuciosos para deixar mais claro as expressões dadas, é nessas particularidades das ciências que a filosofia busca construir definição do papel do homem.

A primeira pratica da ação do homem é sobre a natureza, que o põe em contato direto com o meio natural, pois é na natureza que ele retira tudo que precisa para sobreviver. Diferente dos demais seres vivos que precisam se adaptar a natureza de acordo com suas necessidades, o homem aprendeu a intervir (manipular) a natureza para manter sua existência. O autor cita como exemplo agricultura e a indústria de tal relação, pratica essencial com o meio em que vive, pois o homem produz suas necessidades materiais ou seja, da prolongamento a sua existência através dessa ação rotineira denominada de trabalho.

As formas de relação com os com os outros homens constitui o segunda pratica, que para Marx, está diretamente relacionada ao trabalho do indivíduo (pratica produtiva), pois foi estudando a formas de comportamento históricas do homem, que percebeu-se o modo de organização utilizado por este mesmo, usando a prática social, o indivíduo estabeleceu grupos dos quais cada membro passou a desempenhar papeis cada vez mais específicos, formando o que hoje chamamos de divisão técnica do trabalho, que com o passar do tempo a partir dessa divisão técnica do trabalho surgiu a divisão social do trabalho.

Na terceira pratica, denominada pratica subjetiva, o homem tenta demonstrar sua subjetividade através de símbolos, guiado por estas ações ele consegue executar as outras práticas por meio da compreensão, interação ou ponto de vista formado do habitat que vive, ou seja ele está produzindo suas formas de cultura baseado no que acredita ou pensa. Também está diretamente relacionado ao papel que o indivíduo estabelece na sociedade e a influência desta sobre ele.

No capitulo quatro o autor afirma que a relação entre homem e natureza se dar também graças a sociabilidade e a pratica subjetiva. O trabalho é essencial para a sobrevivência do indivíduo, pois é dele que é tirado o sustento de sua vida, podendo assim dizer o sentido do homem é trabalhar, em outras palavras o autor afirma que conforme o homem trabalha “conforme seu trabalho”, vai se produzindo o jeito de ser de cada indivíduo. Essa afirmação do autor do texto vai de encontro com a filosofia contemporânea, que diz que o homem é aquilo que ele se faz ao fazer as coisas.

O trabalho é uma das mediações, ele tem uma especificidade, ele é ambíguo, pode humanizar e desumanizar, só seremos completamente humanos se usarmos os recursos da natureza para nossas necessidades. Quando isso acontece o ser humano perde a sua identidade.

Atividade educacional está ligada a três definições em relação ao trabalho. Atividade educacional é uma forma de trabalho, é uma forma de preparação para tal e é a realização do trabalho. Caracterizando a primeira definição, a pratica de educação é um trabalho, pois quem passa conhecimento ou educa, recebe um salário em troca disso, mesmo conhecimento sendo algo abstrato, pode trazer renda para que o indivíduo continue a existir. Na segunda forma de definição, a educação é uma maneira de preparar o homem para o trabalho, já que, para trabalhar, o homem necessita de conhecimentos prévios para existir, esses conhecimentos podem ser adquiridos de várias formas, tais como pela família, na escola e outros mais. E por fim a educação só é realizada devida a pratica do trabalho, porque o conhecimento só é passado à alguém se houver um que transita, logicamente o educador transmite e o educando recebe tal conhecimento.

No capitulo cinco, o texto aborda o homem em sociedade, afirmando que o homem não consegue viver sem socializar-se. E cita exemplos de socialização como a cultura, o trabalho, conhecimento e a educação. O que interfere na socialização dos indivíduos é a individualidade de alguns e a hierarquização, onde uns dominam os outros, fazendo com que os indivíduos de uma sociedade tenham dificuldades em se enturmarem, fazendo aparecer a questão do poder.

O ser humano entra na questão do poder, para dominar, onde quem tem conhecimento, dinheiro, ou seja, quem ocupa numa patente mais alta prevalece e dar ordens enquanto outros obedecem. Desde os tempos históricos o homem não se encontra em igualdade com seus semelhantes, os que estão acima controlam até as condições de vida dos que não possuem poder. O poder também é exercido por instituições e grupos sociais. Apesar da interferência do poder na relação com o social, o ser humano precisa ser sociável.

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