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A Antropologia do Ciborgue

Por:   •  10/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  964 Palavras (4 Páginas)  •  278 Visualizações

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                          Filosofia e Ética

         Antropologia do ciborgue


Referencias

Livro “Antropologia do Ciborgue, as vertigens do pós moderno”

Informações retiradas do site “http://razoesparaacreditar.com/tecnologia/como-tecnologia-ajuda-atletas-paralimpicos-superarem-seus-limites/”

Antropologia do Ciborgue

As transformações radicais do corpo humano nos obrigam a repensar a alma humana. Uma máquina, o corpo humano naturalmente tem conjunção entre natural e artificial, o humano e a máquina. A mecanização e a eletricidade do humano; o humano e a máquina; esses elementos combinados podem formar uma criatura do pós-humano que chamamos de “Ciborgue”

A antropologia do Ciborgue coloca em cheque a exclusividade e originalidade do ser-humano. A barreira entre o físico e o não físico é quebrada quando a tecnologia é colocada como prioridade tem o poder de realizar o sonho do homem.

Há uma fusão entre o animal e a máquina, onde o corpo humano supera uma má formação natural ou modificado pelo homem; tudo pode ser reconstruído com os instrumentos adequados, assim como um Ciborgue. Um atleta paraolímpico pode alcançar os mesmo objetivos de um atleta olímpico totalmente natural. Com drogas ou sem drogas, a tecnologia conjunta ao treinamento fazem de todo atleta olímpico ou paraolímpico em partes, uma máquina.

Seguindo a teoria do Ciborgue, onde o humano pode equiparar-se a uma máquina, as próteses para um atleta podem não só disponibilizar a chance de se reconstruir fisicamente para a prática de um esporte, como o atletismo, como podem otimizar suas performances com base na tecnologia desenvolvida para cada tipo de prótese e necessidade humana do atleta.  

À rigidez da mola de uma prótese super desenvolvida deve ser exclusiva para cada atleta, pois aqueles que conseguem transferir sua força muscular para a mola junto à lâmina, uma prótese adequada pode resultar em um retorno de energia superior e, sendo assim, um desempenho melhor.

Mesmo com melhoria de desempenho e nível superior de energia, o que vai fazer com que atletas tenham êxito em sua modalidade será sempre o treinamento e dedicação do atleta, não apenas os materiais mecânicos, evidenciando a importância do humano mesmo conjunto a mecanização e aproximação do humano a uma máquina.

De forma a reforçar tudo o que foi exposto até o presente momento, percebe-se que a superação de limites do próprio ser humano está intrinsicamente relacionada ao desenvolvimento de próteses. Em sua concepção, os referidos limites eram àqueles inerentes do corpo que foi mutilado, por nascença ou acidente.

Contudo, hodiernamente, os para-atletas velocistas, por exemplo, munidos de suas próteses altamente adaptadas para competir, são capazes de ultrapassar a velocidade das pessoas ordinárias e quase alcançam os recordes mundiais olímpicos.

Um dos casos mais famosos dentro desse cenário é o do corredor Oscar Pistorius. O atleta ficou conhecido no mundo esportivo por não possuir as pernas e usar próteses fabricadas com fibra de carbono para competição. Pistorius se consagrou o primeiro corredor paraolímpico na história do atletismo a competir de “igual para igual” com corredores considerados “normais” em nível planetário.

A proeza ocorreu no ano de 2011, em Daegu, na Coreia do Sul, no momento em que o sul-africano participou de um evento mundial de atletismo com atletas não deficientes, organizado pela  Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) e a Associação Sul‐Coreana de Federações de Atletismo.

A participação do velocista no mencionado evento gerou repercussões diversas. Enquanto houve vários elogios pela sua presença, por outro lado, também foram realizadas algumas críticas, criando-se uma verdadeira polêmica no tocante à sua classificação para tal campeonato. As reprimendas ocorreram devido às suas próteses, que acabam por caracterizar Pistorius como um ser híbrido, haja vista a fusão de seu corpo (natural) com a prótese (artificial), e, em virtude dessa mescla, o corredor foi beneficiado injustamente.

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