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A Construção das Ciências

Por:   •  8/2/2019  •  Resenha  •  458 Palavras (2 Páginas)  •  196 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHAO

CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

CURSO: BACHARELADO EM CIENCIAS ECONOMICAS

DISCIPLINA: FILOSOFIA

PROFESSOR: WILLIAM COELHO FILHO

ALUNOS: MARCOS DA SILVA SOUZA; SAULON RAUEL REIS DIAS.

Resenha do capitulo 11 do livro “A Construção das Ciências" de Gérard Fourez.

Em relação à visão idealista o autor cita que a ciência apenas descortinou o que desde sempre existiu na natureza. Esse ponto de vista desconsidera o conhecimento cientifico como idealístico, propriamente dito, ao passo que desconsidera o seu caráter construtivo relevando apenas a sua natureza inata, ou seja, é apenas a constatação da própria realidade. (pág. 251)

Essa visão difere-se daquela visão histórica, a partir da qual o conhecimento científico passa a considerar as analises criticas, desmerecendo o caráter global com o qual a ciência se revestia para apresentar-se como eterna. Desse modo, pode-se então vislumbrar um modelo a partir do qual a ciência e cada uma de suas ramificações são construções históricas feitas pelos e para os seres humanos. (pág. 252)

Dentro da perspectiva da ciência como uma estrutura dissipativa, o autor cita uma ciência que se desenvolve a partir do seu contexto, dando origem a modos específicos de conhecimento sem, entretanto, estar limitado ao contexto histórico, apesar de ter com ele uma relação dialética considerável, mesmo que quase nula, e que resultam na ciência como a conhecemos. (pág. 253)

A definição de verdadeiro nas teorias científicas se constituem como um objeto de posse que reflete as coisas como elas estão estabelecidas no mundo, de outro modo reflete ainda uma visão de verdade que o sujeito tem acerca da coisa, a qual ele gira ao redor: uma arranjo humano, uma estrutura que alicerça o mundo, moderada pelos contrastes porem devidamente racional. (pág. 253 – 257)

Refletir sobre a coisa em si é uma ação puramente filosófica, a partir do momento em que nos permite questionar a amplitude do nosso discurso em relação ao alcance das coisas como elas são; isso nos remete a Kant em suas proposições acerca da distinção da coisa em si, quando ele cita o fenômeno e a coisa fenomênica, se referindo ao que percebemos e compreendemos. Kant nos leva à reflexão sobre o mito da busca. (pág. 257 – 259)

A convicção na ciência nos remete ao compromisso e à concepção, entretanto não resolvem por si só quando a questão é acreditar ou não na ciência, considerando uma porção de vieses que se destacam e se contrapõem, quais sejam: os meios tecnológicos, intelectuais, históricos, as verdades absolutas dentre outros. (pág. 253 – 261)

Por fim, a ciência não é puramente pragmática, ao passo que ela se demonstra regida pelos contrastes contemporâneos, e por esse motivo ela pode ser considerada como um trabalgho sobre os limites, segundo Morin. A ciência esta querendo se superar a todo momento e isso é o que a move.

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