A EDUCAÇÃO HUMANISTA

Educação humanista: Francis Bacon e John Locke

Foi um dos principais expoentes da “Revolução” Humanista, iniciada pelo Iluminismo e pela Renascença, trazendo ares de uma nova sociedade, não mais fundada totalmente pela fé, representada pela Igreja Católica, mas com um olhar voltado para a natureza com bases na experiência, conhecida por muitos como (ciência experimental). Os pensadores deste novo movimento, reivindicavam um “homem novo”, que surgisse através da educação, e do domínio dos fatos pela experimentação, isto é, tratando de um homem que recriasse sua realidade (até então feudal), abrindo novas portas para o entendimento de sua relação com: consigo, com a natureza e com a sociedade.

Para o filosofo britânico Francis Bacon todo homem é o interprete da natureza, sendo que para ele os indivíduos que foram os mais “importantes” para a sociedade nessa época foram os pré-socráticos por dar atenção e cuidar zelosamente da natureza. Foi considerado também como o pai do empirismo, pois defendia a teoria empirista com a leitura constante da vida tanto pessoal como em sociedade, já que ele defendia que o homem não poderia chegar a verdade absoluta. Necessitando dos fatos mas esse processo vai contra a razão. Nesse caminha do homem em busca da verdade avia os “ídolos”, sendo impedimentos no pensamento humano, distintos em formas de ídolos; os da tribo, da caverna, do foro e do teatro.

Em sua obra “Novum Organum” escrita por meio do método “aforismo”, no primeiro ele expressa que “o homem, ministro e intérprete da natureza, faz e entende tanto quanto constata, pela observação dos fatos ou pelo trabalho da mente, sobre a ordem da natureza”; e no terceiro: “ciência e poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece” (CHAUI, 1987, p, 91), ou seja, para Bacon o homem e a natureza devem agir juntos, já que a natureza é criação divina, da qual o homem deve cuidar, tendo de entendê-la para depois criar um meio de restituí-la à sua totalidade de seu “funcionamento”, para um melhor aproveitamento.

Outro grande filósofo dessa época foi John Locke, apresentando que todo homem tem a capacidade e a consciência de pensar, sendo assim cada um tem a possibilidade de adquirir trabalho, liberdade, propriedade. Esse trabalho apresentado por ele segue-se uma sequencia: trabalho – liberal – movimento – novo-ordem, essa nova-ordem consta com a revolução politica e econômica. A liberdade expressada por Locke é a capacidade de cada um em ter o controle de propriedades em especifica a de seu próprio corpo, se o homem já estiver sobre um pedaço de terra produzindo o seu próprio sustento, já tem o direito sobre ela.