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A Filosofia

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Por:   •  8/4/2014  •  1.494 Palavras (6 Páginas)  •  247 Visualizações

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A FILOSOFIA

José Aroldo Teixeira(1)

À primeira vista, entendemos a filosofia como algo enigmático, profundamente abstrato e distante da realidade. Essa visão da filosofia decorre dos complexos trabalhos de pensadores que, ao longo da história, refletiram e buscaram diferentes respostas sobre questões que continuamente fazemos em nossa existência. Indagações sobre o conhecimento, sobre os valores, sobre a natureza, sobre a beleza, sobre o homem. Na busca dessa compreensão criamos novos significados, questionando e tecendo uma teia de relações cada vez mais abrangentes que nos indiquem respostas, mesmo que provisórias, e isto é filosofia.

Palavras-chaves: Filosofia, conhecimento, reflexão, ciência, existência, fenômeno, inteligência e pensamento.

O que é filosofia:

A filosofia é a continua tentativa de traduzir para o homem a harmonia do todo que o cerca e daquilo que ele idealiza, tem ela talvez a sublime função de transcrever o espírito universal das coisas de maneira inteligível e racional. Conhecimento que se renova pela inteligência, contingência e cultura e que avalia o homem no espaço. Para propiciar um entendimento mais verdadeiro ultrapassando todo e qualquer pré-conceito, pré-juizos ou definições que possa ser dada aleatoriamente às coisas apenas pela forma como o fenômeno se apresenta sem haver uma análise se aquilo que aparenta é realmente verdadeiro ou é um resultado falseado da realidade.

Não é fácil definir a filosofia. Melhor seria que assistíssemos a sua evolução vendo-a surgir ao lado das religiões e Estados da antiguidade, para em seguida alcançar a sua plenitude somente nas cidades gregas, concentrando-se mais tarde em Atenas: Concentração de plenitude que legou ao mundo Sócrates, Platão e Aristóteles, os maiores filósofos da história, aos quais mais tarde se juntaram outros nomes insignes, tais como: Os de Descartes, Leibniz e Kant.

Estudar algo que brote do imperceptível retorno até que retorne ao imperceptível, é realizar o estudo cabal de uma coisa, quer se trate de instituições humanas, corpos físicos, astros e mundos, quer de filosofia, leis e religião.

Ao assistirmos a história do pensamento filosófico, talvez tenhamos a pretensão de crer que somos os construtores da filosofia, desde de que a façamos brotar do imperceptível. Até pode-se compreender tal comportamento a partir do momento que tomarmos por base que o homem só compreende plenamente, aquilo que faz.

A filosofia a partir do momento que se ocupa das causas para ir de encontro e na busca do conhecimento, esclarecendo os fatos que ocorrem para deles retirar conclusões que nos levem a aceitar as coisas como verdades ou a refutar-las nos é útil e eficaz em seu trabalho que visa a desmistificação de muitas situações vividas normalmente pelas pessoas. Porém, elas não se dão em conta que ela esta inserida no nosso dia-a dia, e nos permite fugir do conhecimento irrefletido e não pensado do senso-comum.

A filosofia é um ato reflexivo:

A reflexão significa o movimento de volta para si mesmo ou o movimento de retorno a si mesmo. Ela é o movimento pelo qual o pensamento volta- se para si mesmo, interrogando-se a si mesmo. Porém somos seres que vivemos para pensar. Somos pensamento e o fazemos, além do mais somos seres de ação, os quais se relacionam entre si e com o mundo, essas relações acontecem tanto por meio de linguagem quanto por meio de gestos e ações.

Filosofar nos parece sempre como uma espécie de tarefa de segundo grau, como um esforço de reflexão, isto é, de meditação sobre o feito. Eis aqui um caráter universal do filosófico: a reflexão ou seja, o volver sobre o que já se fez, para pensar nas condições de sua produção e o objeto da mesma. Se por exemplo pensarmos na queda dos corpos, indo do fenômeno, isto é, dos eventos sucessivos de cair dos corpos, a lei que rege sua queda, elaboramos então uma teoria científica.

A filosofia, contudo, é uma reflexão de segundo grau que se baseia na observação da queda dos corpos e sobre a lei que a segue, nos seguintes termos: como podem cair os corpos? Porque caem os corpos? Aqui esta a interrogação filosófica. Quando Newton declarou, ao construí-la, que tudo se passa como se os corpos se atraíssem entre si. No momento que vamos do fenômeno a lei, faz ciência. No entanto, quando vamos do fenômeno a lei à causa, criamos uma hipótese filosófica.

O que é filosofar:

Se as reflexões em que falamos os incitam a curiosidade, e encontram prazer nas mesmas, é que você é um filosofo, ou então algo semelhante, amantes da sabedoria. Por conseguinte, não declaramos que já sabemos, mas que só sabemos o que nos agrada saber, no entanto não um saber qualquer, mas um saber que vai ao fundo e à raiz da existência; Isto é, que não se pretende explica-la, como fazem os físicos ou os naturalistas, mas que pretende compreende-la. Eis aqui uma primeira definição de filosofia que surge diante de nós, ou se não da filosofia, propriamente dita, de seu ato próprio, exclusivo essencial.

Filosofar é tender a explicar e compreender a existência, sendo a Filosofia a explicação e compreensão do que existe; por isto, para compreender será mister, primeiro, explicar; compreender, porém, não é explicar; é algo mais: uma como explicação da explicação até que o explicado se torne intimamente nosso. Então alcançamos, dentro de nossa medida, o absoluto. E a Filosofia é a compreensão do absoluto, compatível com um dado relativo.

Não é uma forma de vida entre outras, mas a forma humana de viver, ainda a daqueles que nunca leram os “grandes

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