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A Relevância E Situação Da Filosofia Na Atual Sociedade

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Por:   •  5/11/2014  •  1.732 Palavras (7 Páginas)  •  468 Visualizações

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A relevância e atual situação da filosofia na sociedade atual

Introdução

A palavra Filosofia remete o imaginário popular a pensar em diferentes sentidos e significados. Para entendermos seu real significado é precisar buscar a origem etnológica da palavra a cerca de 2400 a.C. na Grécia clássica.

A origem desta palavra é grega e a definição mais aceita do significado da palavra "filosofia" é com certo cuidado "tudo e nada, tudo ou nada...", a tradução para o português sempre gerou muitas controvérsias, em muitas publicações é utilizado simplesmente o termo amigo da palavra "sabedoria".

Em sua origem na Grécia antiga a palavra "filósofo" designava uma pessoa que sempre esta em busca da sabedoria, ou seja, "amante da sabedoria", a filosofia em sua origem era a atividade do homem sábio, ou seja, do amigo do saber (filo + sophia = amor à sabedoria). O filósofo é um conhecedor de tudo, de todas as coisas, o sophós, o sábio.

A Relevância da Filosofia

O olhar do filosófico é aquele que observa o todo em um ângulo digamos de 360 graus, em síntese entre as características da atividade filosófica esta o insaciável interesse em investigar, a sua curiosidade, seu instinto de conhecer o conduz a procurar conhecer os mistérios da physis e do cosmo, desvelar a essência da natureza das "coisas e fatos" que dizem respeito à sociedade.

Essencialmente a atividade filosófica reside em se afastar do objeto pesquisado o véu, a fumaça que encobre os nossos olhos de enxergar o objeto como realmente ele é. Outra característica dessa atividade esta na imparcialidade de seu julgamento dos fatos, das coisas.

Devido às características aqui apresentadas da ciência filosófica é peculiar à professores e autoridades públicas a questionar a introdução da filosofia no roll das disciplinas escolares obrigatórias.

Em uma sociedade como a brasileira que busca ingressar no roll dos países ricos, é fundamental o desenvolvimento da educação, desde a creche à universidade. Desta forma que ciência poderia constituir-se mais essencial ao processo de desenvolvimento da educação do que a filosofia, em outras palavras, a filosofia difere das demais ciências, seu objetivo é à busca da realidade do pensamento humano, podemos dizer que a atividade filosófica é a busca pelo conhecimento, pela sabedoria.

A relação da educação e da filosofia vem desde a Grécia antiga. Na Grécia os filósofos que procuravam à arete humana, foram os primeiros a discutir a relação entre a educação e a filosofia, mais precisamente a filosofia da educação.

Os filósofos gregos enxergavam na educação um caminho necessário para o avanço da comunidade grega em busca de uma cultura ideal. Esse caminho era necessário para o homem alcançar o conhecimento inteligível, para levar o homem ao caminho da sabedoria.

Segundo Platão o papel da filosofia é contribuir para a elevação da alma humana, proporcionando ao homem o esclarecimento da verdadeira sabedoria. Assim, o homem alcançaria à intenção, o ato, a ideia de uma educação, cultura para a virtude.

A educação cumpre um papel importante na formação do individuo, sobretudo o papel da filosofia no ensinamento dos valores humanos mais nobres. Contudo devido ao caráter técnico do pensamento moderno parece difícil assegurar um lugar para o ensino de filosofia na escola e na sociedade como um todo.

Estamos vivendo um período em que caiu no esquecimento o ensinamento aristotélico da busca do bem e da verdade. Encontramo-nos imersos nas tendências tecnológicas e delas dependemos de modo brutal e definitivo. Desta forma, a nossa estrutura de ensino suprime o conteúdo filosófico porque os indivíduos não devem refletir e nem indagar sobre a sua realidade.

Para os gregos a educação possuía um valor extremamente amplo porque não se restringia a especialização, ou seja, o homem era formado em todas as suas capacidades. Tanto é que os homens mais importantes da Grécia antiga eram os que se colocavam a serviço da comunidade.

Para os gregos, a preocupação com o bem comum englobava o cuidado do Ethos social, ambiental e global. O zelo pelo relacionamento com os outros, o respeito pelo planeta e a valorização dos recursos naturais era uma característica do oikos, modelo de vida deste povo. Para Hanna Arendt, o fenômeno se explica de certa forma pela separação entre discurso e ação:

Na experiência da polis, que com alguma razão, tem sido considerada o mais loquaz dos corpos políticos, e mais ainda na Filosofia Política que dela surgiu, a ação e o discurso separaram-se e tornaram-se atividades cada vez mais independentes. (ARENDT, 2001: 35).

O conceito da ética não pode permanecer restrito ao aspecto particular, singular, ou seja, precisa expandir-se e ir além da preocupação singular, tornando-se um conceito e uma ação relacionado ao todo. A conduta ética precisa estar de acordo com a preservação do oikos, ou seja, do meio em que vivemos porque, como afirmavam os gregos, as duas esferas da vida (privada e pública) devem estar em equilíbrio.

Isso significa que na relação social não pode haver hegemonia da necessidade individual e nem a supressão da individualidade pela força da coletividade. O singular não pode anular o comunitário e o comunitário não pode anular o individual. Moralmente, o conjunto de hábitos de um homem não pode se suplantar à comunidade e a comunidade também não pode levar a deturpação de valores éticos para o indivíduo, sabendo que ética é uma reflexão sobre os valores humanos.

Cidadania (do latim, civitas, "cidade") é o conjunto de direitos, e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive. O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para designar os direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. Cidadania pressupunha, portanto, todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade.

A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer

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