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A Volteira e a História

Por:   •  1/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  175 Visualizações

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Voltaire e a História

De inicio, é importante deixar claro que Voltaire utiliza o campo da filosofia para o estudo da história, na qual, a filosofia da história é uma expressão usada pelo autor em 1765, com a ideia de que a história deve ser pensada de forma filosófica (EN PHILOSOPHE), e tem como elemento essencial e constituinte da “filosofia da história”- em seu diferenciar-se da historiografia, do historicismo, da análise ou da narração metódica de fatos e ações humanas etc. – é a questão do sentido, da finalidade (télos) da história. Origina-se para eliminar a ideia de Deus como o centro de tudo, de providência, uma vez que o poder religioso emanava poder, buscava retirar essa visão religiosa e dando crédito ao iluminismo, ao homem como matéria-prima da história e não mais a escatologia, portando uma história laica, em suma, deve auxiliar o homem a instaurar o Império da Razão. Sabe-se que os modelos precedentes eram transmitidos pela via oral, atravessados pela imaginação e dependentes da conservação imprecisa da memória; são, portanto, fábulas, relatos impregnados por elementos ilusórios. Segundo o autor, em sua filosofia da história, acrescenta que a história é recente, uma vez que sua escrita e historiografia são recentes, e toda origem da história é cercada de um fato. Logo, toda origem de uma população é carregada por mitos e um historiados filosófico, e o papel do historiador é desmitificar e analisar o fato com criticidade. Além de que, uma história escrita sendo documentada pode ser estudada e pesquisada. Voltaire vai dizer também, que a história tem uma utilidade moral, tendo como papel ensinar direitos e deveres, sendo que defende uma filosofia pratica e a melhor linhada para tornar a filosofia pratica é a história, porque é dinâmica e “esbarra” a ideia de providência, com um estudo que pode ser feito a partir dos fatos exemplares da história, como costumes. Vem nos dizer também, que o melhor professor da humanidade é o historiador. Mas também não deixa de conferir à História uma responsabilidade jornalística, denunciante e, principalmente, judiciária. Por fim, a História passa a sofrer com o novo cenário intelectual. “Exige-se dos historiadores modernos mais detalhes, fatos mais constatados, datas precisas, autoridades, mais atenção”. 1 De um lado, o ceticismo descreditava a veracidade dos relatos históricos, de outro, a “nova ciência”, essencialmente matemática, escanteava a história dos domínios científicos. Assim, assediada, deixa suas chagas expostas na espera de alguém que as pudesse curar. Voltaire encara essa tarefa e vem a socorro da História, propondo a chamada História Filosófica. Seu elemento fundamental seria a razão, e essa razão, aplicada à História, varreria os dejetos míticos dos relatos e ilustraria os picos históricos da civilização humana, ensinando aos homens como fundar e manter uma nova “Grande Era”. 2

REFERÊNCIAS:

ISSA, Henrique. A história filosófica de Voltaire. HUMANIDADES EM DIÁLOGO, VOL. IV, N. I, JUN. 2011.

VOLTAIRE. A filosofia da história. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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