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ATPS DE FILOSOFIA

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Por:   •  18/3/2014  •  2.672 Palavras (11 Páginas)  •  288 Visualizações

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Curso: Pedagogia

Disciplina: Fundamentos Filosóficos da Educação

Introdução

Com o passar do tempo, o homem descobriu a importância do conhecimento, da ciência, da pesquisa e a busca incessante do desenvolvimento humano. A filosofia, neste processo histórico, teve um papel fundamental, abrindo caminhos para que o homem moderno tivesse uma qualidade de vida bem maior do que a séculos atrás. Mas o que é filosofia? Se traduzirmos esta palavra do grego significa “amor à sabedoria” e esta sabedoria vem dirimir dúvida sobre a existência, à verdade, os valores morais e estéticos e a vida. Surgida na Grécia antiga no século VI a.C., ela veio responder, racionalmente, questões relacionadas às nossas origens, a natureza das coisas e a existência de Deus. E, apesar de séculos e séculos de existência, não podemos imaginar que a filosofia já cumpriu seu papel social e que já não tem mais serventia. Pelo contrário, nunca se precisou tanto desta ciência nos dias atuais, para ensinar o povo a pensar e refletir sobre o que queremos para nossos filhos e netos.

O papel do educador é de suma importância nesta construção mundial de um círculo de conhecimento capaz de gerar em todos nós uma verdadeira revolução social, onde se acabe de vez com este abismo cultural onde o rico tem o melhor conteúdo e o menos favorecido é manipulado como massa de manobra.

A Natureza da Filosofia e o seu Ensino

A filosofia é sem dúvida alguma a mãe de todas as ciências e tem uma grande dificuldade de se apresentar de modo atrativo aos estudantes brasileiros, sendo necessário para compreender a filosofia captar a natureza aberta e especulativa desta ciência e que para se captar com exatidão é mister separar competências filosóficas da informação histórica, e a leitura filosófica ativa da simples compreensão.

A grande diferença entre a filosofia e outras ciências é o consensualíssimo. Na maioria delas há consenso de ideias, já na filosofia não há respostas perfeitas e acabadas. Quando dizemos que na filosofia não há consenso, não significa dizer que os problemas centrais desta ciência estão abertos, vale dizer sim que há resultados. E quando dizemos que a filosofia é uma disciplina aberta, não significa dizer que é a ciência do ponto de interrogação infinita, pois o filósofo tenta chegar a um denominador comum, embora a probabilidade seja muito pequena.

Apesar de a filosofia ser uma ciência sem resultados substancialmente consensuais, não podemos diminuir o seu valor cognitivo e social. A filosofia é uma ciência especulativa, e o que se busca em outras áreas do saber são resultados palpáveis, consensuais.

Já o cientíssimo é um conjunto de métodos, doutrinas ou medo de expressão de um cientista, e um cientista busca respostas exatas e, se a filosofia não se adequar a este tipo de realidade deve ser abandonada. Mas o que é filosofia?

A grande característica da filosofia é que esta não é uma ciência que se desenvolve dentro de um laboratório, com métodos já estabelecidos em tratados, mas é uma disciplina diferente de tantas outras matérias como a matemática que tem um resultado concreto, contudo na filosofia não existe método formal de provar seus resultados. Como bem disse Hume, se existe um determinado problema e este não é abordagem empiricamente nem formalmente, deve ser entregue a filosofia, que fará a análise precisa desta problemática. Os filósofos utilizam as chamadas teorias ou teses para tentarem resolver os problemas e indagações que são abordadas. Mas o que é uma teoria ou tese? É uma ideia que se é defendida, e se é defendida através da argumentação.

Como já visto, a filosofia é um conjunto de problemas, argumentações e teorias e ensinar filosofia é ensinar esses fatores. É relevante saber também que, saber filosofia não é só saber que existem problemas e teorias argumentativas, é preciso saber filosofar, e para saber filosofar é necessário praticar. E para se ter resultado não se deve ensinar filosofia mostrando o ensino da história da filosofia e sim, o próprio ensino da filosofia. Vale lembrar que, aplicando instrumentos corretos do filosofar, o estudante começa a perceber que ele faz parte deste universo, percebendo que filosofar não é simplesmente dizer sua opinião sobre determinado assunto, caindo no senso comum e sim que o aluno comente sobre textos filosóficos, procurando responder os problemas trazidos pelos textos. Contudo, é importante tomar cuidado com os seguintes extremos: Pensar que está se praticando filosofia, com a simples análise da história filosófica e substituir filosofia por uma lista de teorias. Estes são chamados de ensino genuinamente filosófico, que é diferente do ensino da filosofia, e filosofar é ler os textos filosóficos e não ficar de modo pacífico. É necessário ensinar a ler os textos de modo ativo, percebendo o leitor que ele pode analisar, questionar e interagir com os filósofos, vendo se seus argumentos são plausíveis.

São muitos os obstáculos para se ter um ensino filosófico de excelência, mas o problema que mais intrigam os educadores filosóficos é a cultura autoritária, onde não se busca questionar, discutir e contrapor ideias e teorias já apresentadas. Filosofia ativa é refutar grandes pensadores que marcaram não só o mundo filosófico, mas toda a história da humanidade. Como, no mundo moderno, grande parte dos alunos não tem o costume de “pensar”, a escolha do conteúdo para lecionar é um problema comum no ensino filosófico. A vantagem da abordagem historicista é que o aluno terá contato, de modo genérico, a grandes nomes da filosofia. Já o ponto positivo da abordagem enciclopedista, é eu o aluno terá uma visão abrangente da disciplina. Se juntarmos os postos positivo das duas abordagens citadas acima, teremos uma forma inteligente e prazerosa de ensinar, permitindo ao educando contextualizar, compreender o problema e descobrir que tipo de teoria está sendo usada e que teoria alternativa existe.

Para os estudantes de outras áreas da ciência, que não seja a filosofia, o que se espera deles, ao ter contato com o mundo filosófico é que, ao menos saibam compreender as ideias dos filósofos do passado, ou que goste e defenda ideias de algum pensador.

Já era um estudante de filosofia, se espera que no mínimo filosofe, conheça a fundo as estruturas, teses e argumentos dos principais pensadores mundiais e filosofe.

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