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Análise dos pensamentos de Sócrates

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Por:   •  1/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  615 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS

UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE PSICOLOGia

SÓCRATES

São Leopoldo

2014

Introdução

Ao analisar os processos educacionais da sociedade atual, podemos perceber uma forte relação com a filosofia antiga, pois não existe nada na atualidade que não tenha sido pensado pelos gregos.

Sócrates teve um papel muito importante na sociedade, era um filosofo do século V a.C. , que gostava muito de provocar conversações com as pessoas, questionar suas afirmativas e desmontar seus modos de pensar usando contra elas sua própria lógica. Ele levava a importância da razão para a ação moral até àquele intelectualismo que, identificando conhecimento e virtude - bem como ignorância e vício - tornava impossível o livre arbítrio.

Esta pesquisa tem por objetivo analisar os pensamentos de Sócrates. Veremos o porquê de o filósofo ser considerado um dos fundadores da filosofia grega. Estudiosos atuais consideram Sócrates o verdadeiro fundador da filosofia ocidental, sendo ele o marco inicial da filosofia do Ocidente, a gênese do pensamento grego.

Contexto sócio-político, familiar e religioso

Sócrates nasceu na cidade de Atenas, na região de Alopeke, em 470 a.C. A cidade onde vivia era relativamente humilde, porém qualquer pessoa que precisasse trabalhar nessa época não era muito bem vista, afinal, todo trabalho era deixado para os escravos. A família de Sócrates não era escrava, mas também não possuíam nenhum empregado prestando-lhes serviços, viviam uma vida normal. Sócrates até tentou aprender o ofício de seu pai, que era um escultor, porém, achava muito complicado e acabou não se identificando. Ele não frequentou a escola, não aprendeu a ler, nem a escrever, pois os professores eram caríssimos.

Havia um famoso Oráculo de Delfos, onde as pessoas pelo menos uma vez na vida entravam para fazer uma pergunta sobre o futuro na qual era respondida, eis que um amigo seu perguntou quem seria o homem mais inteligente do mundo, tendo como resposta, Sócrates. A partir disso ele ficou conhecido pela sua rara sabedoria, ganhando assim vários discípulos.

Sócrates teve duas esposas, a primeira foi Xantipa, na qual tiveram um filho, chamado Lâmpocles. Posteriormente, casou-se de novo, desta vez com Mirton, teve mais dois filhos, Sofronisco e Menéxenes.

Platão foi o grande responsável pela imagem de Sócrates como sendo um homem que andava pelas ruas de Atenas interrogando cada um sobre ideias e valores que os gregos acreditavam conhecer.

O filósofo com toda a sua sabedoria, implantou varias críticas referentes à cultura grega, crenças religiosas e costumes.

Sócrates acreditava que a Pólis grega deveria ser governada por aqueles que detinham o conhecimento, ele não era a favor da democracia grega, como era praticada em Atenas.

Apesar de ter ocupado cargos políticos, chegando, inclusive, a ser convidado para o Senado dos quinhentos, suas ideias não foram aceitas pela aristocracia grega. Passaram a vê-lo como uma ameaça ao funcionamento da sociedade grega.

Tanto Platão como Xenofonte apresentam um Sócrates inteiramente compromissado com a religião. Sócrates era um homem de fazer orações. Mesmo que o mero fato de fazer oração não indique que alguém seja devidamente compromissado com a divindade, no caso de Sócrates, essa é uma informação importante, pois que o revela como alguém que levava a serio a sua comunicação com uma divindade. Ele sempre aconselhou muito que para as perguntas que era feitas pelos contemporâneos e que não havia resposta, que buscassem tal conhecimento com o parecer divino.

Ele se dizia atormentado por essa voz divina interior que ele ouvia não tanto para indicá-lo a pensar e agir, mas para afastá-lo de fazer determinada ação.

Sócrates recebeu a condenação de morte por motivos inteiramente políticos, ele mostrou a partir de palavras e atos a sua evidente repulsa em relação ao governo democrático. Pelo fato de ser extremamente crítico, ele passou a ser odiado pelos poderosos e ignorantes, pois tinham inveja de toda sua inteligência e sabedoria.

Quando foi então declarada definitiva a sua morte, Sócrates aceitou como sendo o que de melhor poderia acontecer, ele acreditava que a morte poderia ser a ausência de sentidos, a ausência do sofrimento, uma passagem para outro mundo. De tal forma aos 71 anos de idade, depois de 30 dias preso ingeriu cicuta, um tipo de veneno letal vindo a falecer.

Sócrates e os Sofistas

No contexto da nova educação de Atenas é que surgiram os Sofistas. Eles eram extremamente críticos aos ensinamentos, eram professores viajantes que por determinado preço vendiam seus ensinamentos, e os conhecimentos que não eram passados na escola elementar, como a geometria, a física, a astronomia, a medicina, as artes e técnicas, e a filosofia propriamente dita. Levavam em consideração o interesse do aluno, e ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados.

A lição sofistica tinham como objetivo, desenvolver uma fácil comunicação, e um poder de argumentação, e uma habilidade de discurso primorosa. Em um momento histórico vivido pela civilização grega os sofistas puderam ganhar muito dinheiro com os seus ensinamentos. Era uma época de lutas políticas na qual havia muito conflito de opiniões na assembleia, e quem havia adquirido as lições, consequentemente transmitia um jogo de palavras, raciocínio e concepção de convencer às pessoas, tornando assim muito mais fácil a superioridade sobre a tese de seus adversários.

Eles eram considerados relativistas, pois para eles não existia uma verdade universal, que valesse para todos, tudo não passava de opinião ou da conveniência do mais forte.

Sócrates ensinou que o sistema filosófico é o valor do conhecimento humano. Antes de Sócrates questionava-se a natureza, depois de Sócrates, questiona-se

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