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Aristóteles e o Ladrão de Bicicletas

Por:   •  28/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  403 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo. 2014/2 Primeiro Período

Docente: Amarildo Pessoa

Matéria: Filosofia, Estética e Comunicação.

Acadêmicos: Maria Jordana de Araujo Rodrigues, Heber Gomes e João Moreno Lima Neto.

Conceitue o belo em Kant e faça uma distinção entre os juízos do belo, bom e agradável fazendo um estudo de caso na área do jornalismo. O trabalho pode se feito em dupla ou trio.

Kant considera o conceito de belo como "o que é agradável à vista e ao ouvido", acrescentando que o belo não pode ser só o agradável, porque o prazer estético pode neutralizar o prazer sensível e vice versa. O agradável provoca o desejo e está sujeito à predisposição do sujeito. O belo é sempre sensação subjetiva e desinteressada, não sendo determinado por nenhuma predisposição particular do sujeito. Kant dirá a propósito que o juízo sobre o agradável pressupõe o prazer provocado pelo objeto, enquanto o juízo sobre o belo é anterior ao prazer e condiciona-o. Exemplo de belo que podemos citar no jornalismo: uma apresentadora (âncora, repórter etc.) que seja esteticamente “agradável” aos padrões que a tal emissora distingue e ao mesmo tempo de intelecto que surpreenda. “Agradável à vista e aos ouvidos.” Bela e ao mesmo tempo inteligente.

Por interesse, Kant compreendia a satisfação pela existência de um objeto representado. Os dois interesses principais eram: o agradável e o bom. O interesse pelo bom, por seu turno, aprazeria graças ao conceito fornecido pela razão. A utilidade de algo considerado bom, não obstante, seria apenas instrumental, pois o objeto considerado bom tornar-se-ia um simples meio para atingir tal fim. Bom em si corresponderia tudo aquilo que satisfizesse por si mesmo, sendo seu próprio fim e interesse, o que exigiria um conceito sobre como o objeto deveria ser afinal. Por conseguinte, a dependência recairia, agora, em uma reflexão fora da sensação ou qualquer concepção de agradável. Aquilo que apraz de imediato é agradável, enquanto o bom pode ser tanto imediato como ser um instrumento para um fim mediado. Em ambos casos, bom seria um objeto da vontade racional que busca ser satisfeito pela sua realização. No jornalismo podemos usar o exemplo de jornalistas que decidem sair em defesa da população e usar o sensacionalismo para se promover, assim seria bom para ele, sendo criado um suposto interesse em futuramente se promover politicamente como casos que existiram nas ultimas eleições. Assim o que foi considerado bom, a “ajuda ao povo” tornou um meio de chegar ao objetivo final, que é no caso a candidatura politica, onde podemos encaixar a famosa frase de Nicolau Maquiavel: “Os fins justificam os meios”.

Agradável seria tudo aquilo que satisfizesse os sentidos, isto é, à sensação subjetiva de um sentimento sobre o objeto. Nenhum conhecimento poderia ser extraído nesse caso, ao contrário do que ocorreria com os objetos percebidos pelos sentidos e que corresponderiam à sensação objetiva. A sensação excita a vontade pelos objetos, modificando os estados mentais do indivíduo afetado. Assim, seriam gerados interesses e a inclinação para satisfazê-los em uma simples fruição que não demandaria juízos. Um exemplo que poderia citar no jornalismo é o impacto de cada noticia em determinadas pessoas. Quando é passada a noticia de que um certo bandido fora espancado dentro das prisões, algumas pessoas sentem prazer e senso de justiça cumprido por ver tal noticia. Outras, no entanto, sentem repudia e horror ao saber o fato. Então, o agradável é algo variante. Cada um tem sua sensação subjetiva. Somente quem sente sabe dizer se lhe agrada ou não.  

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