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As Desigualdades Sociais

Por:   •  21/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.106 Palavras (9 Páginas)  •  90 Visualizações

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Aula 1-

Habilidade: (EF03ER01) Identificar e respeitar os diferentes espaços e territórios religiosos de diferentes tradições no Brasil. Manifestações religiosas (Contemplando as quatro matrizes: Indígena, Ocidental, Africana e Oriental). Reconhecer as diferentes formas de organização das religiões presentes no Brasil.

Discriminação Religiosa

Discriminação ou Intolerância Religiosa, é um ato de discriminação, não aceitação, ofensas e afrontas à determinada crença, religião, liturgia ou culto. Para que a própria ocorra basta a demonstração de desrespeito aos praticantes de determinada crença e religião, ou ataque aos seus dogmas e preceitos. Pode ser cometida tanto verbalmente em forma de piadas ou critica, como também em forma de agressões físicas.

A discriminação religiosa é algo que sempre existiu, desde dos tempos antigos, diversos grupos de pessoas eram perseguidos, e muitas vezes mortos, pelas crenças e religiões que acreditavam. Um bom exemplo é o povo Indígena, que sofreu a discriminação religiosa logo após os portugueses chegarem ao Brasil, quando houve a imposição da religião católica sobre os povos escravizados por meio da Catequização realizada pelos Padres.

Em sua grande maioria, os casos de intolerância religiosa podem estar conectados aos casos de racismo, por conta das religiões vindas da África, como o candomblé, umbanda, entre outras que tem como grande parte de seus integrantes os negros.

A partir de 1989, se tornou crime a discriminação religiosa no Brasil através da Lei nº 7.716, que acabou sendo alterada em 15 de maio de 1997, pela Lei nº 9.459, que estabelece que qualquer crime de discriminação, preconceito de raça, cor, etnia ou religião será punido. Em 27 de Dezembro de 2007 foi criada no Brasil uma lei que cria o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (Lei n. 11.635), que é comemorado anualmente no dia 21 de janeiro.

Aula 2-

Habilidade: (EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e liberdades individuais.

Racismo estrutural

O racismo estrutural é a forma de um conjunto de práticas institucionais, históricas, culturais e interpessoais dentro de uma sociedade que frequentemente coloca um grupo social ou ético em uma posição melhor para ter sucesso e ao mesmo tempo prejudicar outros grupos de modo consistente.

A herança discriminatória da escravidão em conjunto com a falta de medidas e ações que integrassem os negros e indígenas na sociedade, como políticas de assistência social ou de inclusão racial no mercado de trabalho, gerou o que se entende por racismo estrutural, ou seja, uma discriminação racial enraizada na sociedade.

Isto é, o racismo estrutural não diz respeito ao ato discriminatório isolado (como xingar pejorativamente alguém por conta da cor da sua pele) ou até mesmo um conjunto de atos dessa natureza. Ele representa um processo histórico em que condições de desvantagens e privilégios a determinados grupos étnico-raciais são reproduzidos nos âmbitos políticos, econômicos, culturais e até mesmo nas relações cotidianas.

Um bom exemplo disso é a distribuição de renda que segundo os dados de 2019 do IBGE a população negra recebe cerca de 73% a menos que a renda dos brancos. Ainda conforme informações do IBGE, mais de 70% dos jovens que pararam de frequentar a escola são negros, enquanto apenas cerca de 27% são brancos. Há muitos outros exemplos de como a cor da pele influencia desde de como os outros nos veem até os nossos salários e oportunidades.

Aula 3-

Habilidade: (EM13CHS605) Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às noções de justiça, igualdade e fraternidade, identificar os progressos e entraves à concretização desses direitos nas diversas sociedades contemporâneas e promover ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos em diferentes espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de cada indivíduo.

Racismo-

Racismo no Brasil

Giralda Seyferth

Editora Peirópolis, 2002

A consolidação de uma sociedade mais justa e democrática, tão almejada neste século, passa necessariamente pelo combate ao racismo, pelo esforço urgente e consistente no reconhecimento de suas implicações e pela tentativa de sua superação. Atitudes racistas e preconceituosas permeiam com naturalidade o cotidiano de várias pessoas, de todas as classes e condições sociais, as quais não se dão conta de como e quanto o racismo é uma prática culturalmente incorporada e da extensão dos danos que provoca na população negra. Alguns números significativos evidenciam a situação racial da sociedade brasileira!

• Os negros (pretos e pardos) são menos da metade da população, mas 64% dos pobres e 69% dos indigentes são negros (36% e 31% de brancos, respectivamente). Logo, são 33, 7 milhões de negros em condição de pobreza e 15, 1 milhões vivendo em condição de indigência. • Com o mesmo nível de formação de um branco, o trabalhador negro ganha 53, 99% a menos. Já a mulher negra recebe um salário 49, 47% menor do que o de uma branca. Quais transformações ocorrem até hoje?

Ao decorrer desses 133 anos sem escravização, o movimento negro busca, gradativamente, seu espaço diante de uma sociedade ainda preconceituosa. Dos quilombos até a era da internet muita coisa aconteceu, sendo que a representatividade é cada vez mais pautada como uma das medidas antirracistas.

Essa representatividade é relevante nas relações sociais, a fim de reconhecer a identidade de um grupo e reforçar o direito de igualdade em um caminho diverso. Podemos ver negros apresentando telejornais, ocupando as universidades e influenciando pessoas por meio de livros, redes sociais, palestras e outros cenários.

A legislação teve um papel importante nisso com dispositivos que combatem a injúria racial e o racismo no Brasil, bem como a criação do Dia da Consciência Negra.

Porém, ainda é preciso ter mais ações afirmativas de combate à discriminação, proporcionando transformações culturais segmentadas pelo respeito e pela empatia.

Infelizmente em pleno século XXI o racismo ainda continua e muitos ainda acham que é uma

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