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Atividade De Filosofia

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Por:   •  9/12/2013  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  703 Visualizações

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Estado de Natureza

Teoria de Jean-Jacques Rousseau

A concepção de Rousseau era que em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que a Natureza lhes dá, desconhecendo lutas e comunicando-se pelo gesto, em uma língua benevolente.

O estado de felicidade original, onde os seres humanos não tinham a necessidade de se relacionarem e não havia desigualdade, existia sob a forma do bom selvagem.

O "Bom Selvagem", em termos de Adão e Eva, comendo o fruto proibido (no caso, cedendo as tentações da sociedade, como a curiosidade): origem de todos os pecados do mundo. Porem, essa felicidade original termina quando alguém se aproxima de um terreno e diz: "É meu".

Essa divisão entre o "meu" e o "seu" - isto e, a propriedade privada -, dá origem ao estado de sociedade. Esse estado corresponde, agora, ao estado de guerra de todos contra todos.A passagem do estado de natureza à sociedade civil se daria, segundo Rousseau, por meio de um contrato social.

O contrato social, para ser legítimo, deve se originar do consentimento necessariamente unânime. Cada associado se aliena totalmente, ou seja, abdica sem reserva de todos os seus direitos em favor da comunidade. Mas, como todos abdicam igualmente, na verdade cada um nada perde, pois "este ato de associação produz, em lugar da pessoa particular de cada contratante, um corpo moral e coletivo composto de tantos membros quantos são os votos da assembléia e que, por esse mesmo ato, ganha sua unidade, seu eu comum, sua vida e sua vontade”.

Em outras palavras, pelo pacto o homem abdica de sua liberdade, mas sendo ele próprio parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer à lei, obedece a si mesmo e, portanto, é livre: "A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade". Isso significa que, para Rousseau, o contrato não faz o povo perder a soberania, pois não é criado um Estado separado dele mesmo.

Teoria de Thomas Hobbes

No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las. Conforme esse autor, os homens são maus por natureza (o homem é o lobo do próprio homem), pois possuem um poder de violência ilimitado.

Um homem só se impõe a outro homem pela força; a posse de algum objeto não pode ser dividida ou compartilhada. Num primeiro momento, quando se dá a disputa, a competição e a obtenção de algum bem, a força é usada para conquistar. Não sendo suficiente, já que nada lhe garante assegurar o bom usufruto do bem, o conquistador utiliza-se da força para manter este bem (recorre à violência em prol da segurança desse bem).

Vê-se, então, que o convívio não é de boa vontade, nem é agradável, mas sim convencional, aceitável e tolerável, em que os homens se abrigam, fugindo daquele estado de guerra generalizada de todos contra todos, evidenciando a necessidade de criação do Estado, a partir de um contrato social que visa a abdicação do poder ilimitado de cada um e um redirecionamento desse poder (poder de polícia) para a manutenção da ordem e da estabilidade.

Portanto, para Hobbes, a liberdade absoluta e a

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