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Por:   •  24/11/2013  •  4.231 Palavras (17 Páginas)  •  333 Visualizações

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Debret, o mais importante artista a retratar os acontecimentos históricos no Brasil

Jean Baptiste Debret, foi um grande artista francês que chegou ao brasil no ano de 1816,vindo a pedido do rei Dom João VI com a “missão artística” e com objetivo de criar a academia de belas artes.

Debret foi de grande importância ao retratar o Brasil com sua arte, já que seus trabalhos eram sempre representados por cenas do cotidiano brasileiro, sua chegada ao Brasil coincidiu com a morte da Rainha de Portugal D. Maria I, ficando incumbido de retratar todo o funeral. Também retratou os índios brasileiros através de pesquisa que realizava, já que preferia sempre o cenário urbano ao invés de fazer incursão pelas florestas brasileiras, mesmo assim conseguiu transmitir toda realidade dos acontecimentos em todas suas obras.

Volume 1 - Imagem 3

Além de suas obras Debret foi também um fundador, professor, pintor histórico tendo uma grande influencia na formação de artistas

acadêmicos brasileiros entre os ano de 1820 a 1828 viveu no Brasil por 15 anos ate 1831.

Ele tentou contar uma historia especialmente no sentido cultural do povo e da nação brasileira, procurou resgatar particularidades do país não se limitando apenas na questão política, mas também na religião, cultura e costume dos homens no Brasil.

Jantar na casa dos Senhores

Na cena acima podemos ver que durante as refeições as famílias muitas vezes alimentavam os filhos das escravas, mas havia um interesse por trás disso, se as senhoras tratassem bem as crianças as escravas se

sentiriam melhor e não se importariam em engravidar novamente, aumentando assim o número de escravos, já que os mesmos ao crescer receberiam o mesmo tratamento que todos os outros.

Negros no engenho de açúcar

Os senhores de engenhos eram proprietários de produções como: açúcar, tabaco, algodão e tinham como objetivo vender para o mercado europeu. A mão de obra escrava, foi utilizada nesta fase. A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana. Mas nem tudo era sofrimento, haviam algumas ocasiões em que os escravos podiam se divertir, como o carnaval, em que os cariocas faziam guerra de limão de cheiro, que eram bolas de cera cheias de água perfumada. Muitas vezes ficavam guerreando com os vizinhos por horas, numa farra incrível.

Folia de carnaval

Como no retrato acima que se refere á uma mulher que equilibra um cesto na cabeça e ao tentar desviar um homem joga-lhe polvilho no rosto e um menino joga um jato d´água. Jean Baptiste Debret tinha um vasto olhar sobre os acontecimentos, não somente sobre os escravos, mas também sobre a corte. Debret retratou acontecimentos históricos e acontecimentos cotidianos de um povo que ainda estava construindo um país

.

Debret era requisitado para retratar qualquer acontecimento da família real, até mesmo o casamento de dois escravos da família. Nada passava despercebido ao olhar crítico e referência para outros artistas. Naquela época os senhores eram transportados em cadeirinhas ou redes enfeitadas para exibir a riqueza do proprietário.

Em 1831 o pintor solicitou a regência a autorização para retornar á França, alegando problemas de saúde. Autorização concedida mediante a condição de que retornaria ao Brasil, fato que não ocorreu. Com seu retorno á França Debret dedicou-se á escrever o livro Viajem pitoresca e histórica ao Brasil, que revela sua profunda relação pessoal e emocional, adquirida em sua permanência no Brasil por 15 anos. Por meio de sua obra Viajem pitoresca ao Brasil, Debret procurou demostrar, com minucioso detalhe e cuidados a “formação” do Brasil, especialmente no sentido cultural do povo e nação. Mas o artista nunca se desvencilhou das terras Brasileiras, estando profundamente envolvido por meio de sua obra, até sua morte em 1848.

Filme Carlota Joaquina a princesa do Brasil foi uma prévia do que aconteceria no futuro do país.

1- D. João (Marco Nanini) torna-se príncipe regente em 1792, depois de declarada a doença mental de sua mãe Dona Maria I. Em 1808, para escapar das ameaças de Napoleão Bonaparte, que pressionava Portugal a romper laços com o reino britânico, D. João transfere a corte de Portugal para o Brasil; a maior parte do filme conta esse período.

Ainda hoje há muitos erros em partidos políticos no Brasil; brigas por lideranças partidárias, desvio de dinheiro, manipulação de poder e criação de outros partidos, com novas ideologias, tentando ganhar a confiança do povo, sem esquecer do pior de todos que é a corrupção. O Brasil se tornou um país corrupto e o filme retrata bem a origem desse péssimo costume brasileiro.

2- D. João VI(Marco Nanini) e Carlota Joaquina (Marieta Severo) assumiram o trono em Portugal após a morte de D. José em 1777 e a declaração de insanidade de sua esposa, D. Maria I em 1792. Nessa mesma época, na França, Napoleão Bonaparte começava sua expansionista sobre o Velho Mundo. Com as consequências da Revolução Francesa e o medo do rápido avanço das tropas napoleônicas, D. João VI resolve fugir para sua principal colônia, o Brasil. Ao chegarem pensam somente em seu conforto e sem o menor pudor e preocupação com a população que habitava a cidade, casas foram requisitadas pela cora portuguesa que colocava cartazes com a iniciais P.R. (casa requisitada pelo Príncipe Regente). O egoísmo ainda ronda a política brasileira, alguns governantes só pensam no bem estar deles e acabam por deixar de lado a saúde, educação e moradia das pessoas carentes, desviando as verbas destinadas á esses itens fundamentais para a sobrevivência decente de qualquer cidadão.

3- Em 1808 a corte Portuguesa chega á Bahia, a

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