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Características Do Pensamento mítico

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Por:   •  22/1/2014  •  350 Palavras (2 Páginas)  •  30.837 Visualizações

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Principais características do mito

O mito constitui-se como uma forma através da qual os povos buscam explicar elementos inerentes à realidade que os cerca.

Seja para explicar as origens de um povo, os processos naturais ou o funcionamento do mundo, o pensamento mítico é fruto de uma tradição cultural e religiosa.

Desse modo, como elemento que configura a visão de mundo dos indivíduos e, por conseguinte, a sua maneira de vivenciar a realidade, o mito pode ser considerado como algo concreto, sendo refutável a idéia de associá-lo à mentira ou à ficção.

As narrativas míticas são imemoriais, isto é, não apresentam origem cronológica e não são atribuídas a um autor, dado que representam o patrimônio cultural de um povo, transmitido basicamente pela oralidade.

Com efeito, “o pensamento mítico pressupõe a adesão, a aceitação [...]. O mito não se justifica, não se fundamenta [...] nem se presta ao questionamento, à crítica, ou à correção.” (Iniciação à Historia da Filosofia; p. 20)

As principais características do mito são:

- oralidade: por conta da ausência da escrita, a tradição cultural e religiosa é transmitida oralmente;

- concretude: como mencionado, o mito está totalmente desvinculado da noção de mentira ou ficção;

- importância dos nomes divinos e da palavra;

- sinais divinos;

- nexo entre verdade, conhecimento e existência;

A recorrência à tentativa de explicar o real partindo do sobrenatural, do mistério e da magia é algo central no pensamento mítico. A realidade só pode ser explicada através do que é transcendental ao entendimento do homem comum e do mundo físico e, por isso, somente os sacerdotes, os magos podem interpretar (parcialmente) os fenômenos que envolvem a ação do mito frente ao destino do mundo e dos homens. “São os deuses, os espíritos, o destino que governam a natureza, o homem, a própria sociedade. Os sacerdotes, os rituais religiosos, os oráculos servem como intermediários, pontes entre o mundo humano e o mundo divino.” (p. 20)

Este tipo de pensamento, algum tempo depois, torna-se insatisfatório, em decorrência das mudanças sofridas pela estrutura social, o que dá espaço para o surgimento de um novo tipo de explicação do real: o pensamento filosófico-científico.

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