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Conhecimento Acerca Da Linguagem Humana

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Por:   •  1/2/2014  •  2.142 Palavras (9 Páginas)  •  809 Visualizações

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CONHECIMENTO A CERCA DA LINGUAGEM HUMANA

Cristina de Santana Gonzaga Luduvice

Resumo: O Presente artigo propõe-se a discutir a problemática da linguagem que iniciou a desempenhar um papel central na filosofia no final do século XIX na Grécia. Se a língua existe por natureza ou por convenção. Nesta ótica buscaremos na filosofia elementos que contribuirão para esta premissa e ao mesmo tempo informações sobre a origem da linguagem humana.

Palavras–chave: Conhecimento. Filosofia. Linguagem. Pensamento. Comunicação. Desconstrução.

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Introdução

A linguagem é o que nos faz humano. É transmissão de ideias. É entendida como umas das atividades humanas: como o respirar. O nominalista Locke (1632-1704) filósofo inglês, considerado autor principal do empirismo define a linguagem: como que do próprio apenas do homem. Para ele o significado expressa uma ideia que vem da experiência, fonte única de ideias. Tese empirista. (...) “em todas as linguagens, que os nomes que significam coisas e não se encontra em sob o nossos sentidos derivam inicialmente de ideias sensíveis”. (LOCKE, 1978, [Ensaios sobre o entendimento humano, livro III, cap. I, §5], p.144).

“A linguagem de um ser é o meio em que sua essência espiritual se comunica”. (BENJAMIN, 2011, [Escritos sobre mito e linguagem, cap.1,§25] p.72

Além de outras classificações a linguagem pode se classificar em: NATURAIS E ARTIFICIAIS, as naturais são reproduzidas transcorrendo o caminho da evolução histórica e psicológica. Exemplo: o grego, o espanhol etc. A linguagem artificial é construída com regras formais. Exemplo: a lógica, a matemática etc.

Contudo em Wittgenstein (1889-1951) a linguagem é apresentada como impedimento para conseguir a “linguagem ideal”, onde sua construção corresponda a da realidade. Porém ao deixar esta noção de língua ideal, Wittgenstein dirigiu-se por caminho muito diferente e notório o de formalismo para o caminho linguístico, no qual se interessou pela ideia dos jogos de linguagem. Ele não nos dar uma definição do seja jogos de linguagem, mais a ideia de jogos de linguagem é romper com a visão tradicional de que aprender uma língua é dar nome aos objetos.

Linguagem: por natureza ou por convenção?

Sócrates (...) e Crátilo está certo ao afirmar que nomes dizem respeito às coisas por natureza e que nem todos são artesão produtores de nomes, mas somente o individuo que mantém em vista o nome que pertence naturalmente a cada coisa particular e que é capaz de incorporar sua forma( ideia) nas letras e silabas. (PLATÃO, 2011, [Diálogos IV], p.32).

Há muito tempo a filosofia preocupou-se em saber a origem da linguagem. Foi na Grécia que surgiu a problemática: a linguagem é natural ao homem? (existe por natureza) ou é uma convenção? Se for natural as palavras tem sentido próprio e necessário, se for convencional, são arbitrarias, os nomes podem ser mudados à vontade, cada nome pode designar qualquer coisa. Na citação acima, Crátilo insiste na linguagem por natureza porém Hermógenes defende que as justezas dos nomes sejam por convenções,

A linguagem é uma capacidade inerente aos seres humanos, como instrumento de comunicação. Por meio dela, eles prendem um relacionamento consciente com seus semelhantes, pois somos seres sociáveis. A linguagem não nasce de meras convenções sociais, geográficas. É como se tivéssemos um dicionário virtual na memória, que precisa ser exercitado como também um meio específico que condicionará a língua para o seu desenvolvimento, despertando assim a capacidade linguística. Não há linguagem sem o exercício da fala. Porém o papagaio não é dotado de razão, tem sons articulados e repete palavras; como se explica isto? É bom ficarmos atentos, pois proferir /dizer não são palavras sinônimas. Proferir – pronunciar em voz alta. Sinônimo de proferir: ler; articular. O papagaio (proferi) só repete aquilo que alguém falou, ele nunca desenvolverá a capacidade da linguagem, pois não foi nascido nele; já com a criança, a repetição de palavras faz com que ela exercite e desperte a sua capacidade de linguagem.

Dizer- exprimir (compreender) por palavras; sinônimo de dizer: comunicar; ter opinião. Por exemplo: o professor de matemática está dizendo aos seus alunos, e não proferindo. Contudo, podemos afirmar que a linguagem é uma capacidade em que o homem já nasce com ela, ou seja, é própria da espécie humana.

Os universais

Universal é uma propriedade que pode ser exemplificada por um número de coisas particulares diferentes. Cada coisa quadrada é um exemplar da propriedade de ser quadrado. São assim os universais semelhantes em alguma característica peculiar. É um Tema muito importante para nossas vidas, pois os universais nos faz conhecer aquilo que estar em nossa volta através da nossa linguagem. Para Aristóteles (384-322) das classes de palavras, homônimas, sinônimas e parônimas, as palavras homônimas são as problemáticas, pois tem a mesma forma de escrita e com significação diferente de coisas com essências, por exemplo: a palavra banco pode significar assento ainda que estabelecimento cuja atividade consiste em guardar dinheiro, pois não são coisas que são homônimas e sim as palavras que usamos para nomear as coisas. Para Aristóteles as palavras escritas são sinais que o homem usa para representar as palavras faladas. As palavras universais são símbolos dos conceitos universais, animal é um gênero e homem é uma espécie, conceitos universais, que usamos para indicar uma pluralidade de indivíduos diferentes, ou seja, para ele gêneros e espécies são conceitos que não existem fora da mente, é o modo humano de associar por classes as coisas que existem no mundo, distinguindo uma das outras. Pode assim incluir várias espécies de espécies de animais no gênero, pois todos partilham da mesma característica de animal. Contudo o universal homem faz entender todos aqueles indivíduos que possuem razão, pois o que difere o homem de outros animais é a razão. Para Aristóteles o que existe são os particulares, eles existem individualmente e independe uma das outras e as substancias segundas reproduzem as imagens.

O conceito não pode estar em sujeito porque

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