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ENTRE FORTUNA E VIRTÚ: O AMOR AO MUNDO DE MAQUIAVEL

Por:   •  13/10/2019  •  Resenha  •  4.876 Palavras (20 Páginas)  •  189 Visualizações

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[pic 1]

Serviço Público Federal

Universidade Federal do Pará

Campus Universitário do Tocantins/Cametá

Faculdade de Filosofia  

Curso: Licenciatura em Filosofia

Plano Nacional de Formação de Professores - PARFOR

MARIA CILÉIA FRANCO CRUZ

ENTRE FORTUNA E VIRTÚ: O AMOR AO MUNDO DE MAQUIAVEL

CAMETÁ/PA

2019

MARIA CILÉIA FRANCO CRUZ. [pic 2]

ENTRE FORTUNA E VIRTÚ: O AMOR AO MUNDO DE MAQUIAVEL

CAMETÁ/PA

2019

MARIA CILÉIA FRANCO CRUZ[pic 3]

ENTRE FORTUNA E VIRTÚ: O AMOR AO MUNDO DE MAQUIAVEL

Trabalho de conclusão de curso apresentada para obtenção do grau de licenciada em Filosofia pelo Plano de Formação de Professores da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário do Tocantins/Cametá.

Área de Concentração: Filosofia Política.

Data da Aprovação: _____/_____/_____.

Banca Examinadora

__________________________________________________

Prof. Dr. Ivan Risafi de Pontes - Orientador

Universidade Federal do Pará

____________________________________ - Membro Interno

Prof. Dr. Jonathan Molinari

Universidade Federal do Pará

Nicolau Maquiavel (1469-1527), filósofo italiano, político, pensador, diplomata, historiador, escritor da obra O príncipe, nasceu em 03 de maio de 1469 na cidade de Florença na Itália. Homem simples passou a conviver com os autores ilustres do passado através de leituras e meditações. Amado por seus súditos, bem-sucedido com as mulheres e sempre bem-humorado. Interessou-se pelos problemas da política de sua época e dedicou sua vida aos florentinos.

O autor viveu no renascimento, época de transição entre a idade média e a idade moderna, período no qual os valores medievais estavam sendo substituídos pelos valores modernos, estes últimos centrados no homem. Período marcado pelo enfraquecimento do poder da igreja contra a reforma protestante.

Foi no exílio na cidade italiana de San Cassiano que Maquiavel escreveu o livro O Príncipe, manual de ensinamentos com o intuito de mostrar como deve se comportar um governante diante  de seu principado a fim de  conservá-lo sob seu domínio. Em 1516  escreveu O Diário  em Torno da Nossa Língua, na tentativa  de demonstrar a superioridade do dialeto da Itália; em 1517-1520 A arte da guerra que  foi publicada em 1521, na qual expõe as vantagens das milícias.

 Maquiavel veio a falecer na cidade de Florença na Itália em 21 de julho de 1527 aos 58 anos de idade sem ter concretizado o ideal pelo qual ninguém se bateu tanto  durante toda vida, a unificação da Itália.  O movimento de unificação ocorreu somente a partir do séc. XIX. O autor de O Príncipe será então transformado em herói nacional. Talvez, ele mesmo não soubesse  avaliar tamanha importância desses  pensamentos especulativos  sobre os problemas imediatos que  revolucionou  de certa forma a história das teorias  políticas.

Podemos afirmar que o autor italiano viveu no mundo real, no qual dava mais valor a vida terrena, enaltecendo a vida  pagã; para ele a glória do mundo  terreno era o que mais  lhe convencia. Em vista disso, Maquiavel  não via a contemplação  de uma política ideal e justa, mas sim uma política real norteada por conflitos de poder. Neste sentido, para o autor, um governante sábio e prudente tende a buscar na história, situações eficazes em que a política possa ajustar-se de acordo com as circunstâncias e a necessidade humana.

 Mais de quatro séculos nos separa da obra de nosso autor, contudo, ele costuma  sendo ainda nos dias de hoje sendo  muito usada e comentada especialmente no mundo da política. Muitas vezes, usa-se o adjetivo maquiavélico no sentido pejorativo, relacionando-se ao termo maquiavelismo como um comportamento astucioso, traiçoeiro, enganador. Sabe-se que essas formas de expressões negativas que sobreviveram no tempo e no espaço contribuíram de certa forma para os conflitos cotidianos da  política sendo usadas muitas vezes como forma para desqualificar o inimigo.

Podemos assim constatar que o termo  maquiavelismo independente do conhecimento da referida obra, sobrevive como um mito responsável por todos os massacres. Assim percebemos que, todos e / ou qualquer  pessoa que  esteja à frente de um poder, seja na política, religião, empresa ou qualquer natureza desse tipo, são de certa forma inspirados por Maquiavel  no sentido de buscar conhecimentos pertinentes a respeito da situação em que irá se deparar posteriormente, bem como ter o equilíbrio para atuar com seus liderados. Sendo impetuoso quando preciso, desde que possa manter seus dominados unidos, prudentes e cautelosos, agindo com sabedoria e habilidade para proteger seus governados contra abusos de poder.

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