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Entrevistas - Política

Por:   •  1/6/2016  •  Artigo  •  1.364 Palavras (6 Páginas)  •  211 Visualizações

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DADOS COLETADOS: RELIGIÃO

Estudar os fenômenos e sistemas religiosos como parte da cultura significa apreender um fator identificável da experiência humana, que se apresenta como imagens que passaram através de milhares de pessoas, ao longo de diferentes tradições, algumas modeladas nos santuários, outras nas universidades. Com isso, ao realizamos a pesquisa no campo religioso, observamos que 58% dos entrevistados são Católicos, 20% Evangélicos (a maioria sendo do sexo masculino), 20% não declararam e 2% Testemunha de Jeová. E essa variedade é, acima de tudo, humana, significa compreender o nosso lugar no panorama religioso, reconhecendo os “outros” menos como competidores, mas sim, verdadeiramente, como companheiros de aventura existencial.

A grande maioria dos entrevistados acreditam que o aborto contradiz sim a religião, focaram na justificativa como o direito à vida, um direito concedido por Deus e que apenas Ele poderá tirá-lo. Acreditando no mandamento bíblico:

“Não matarás”. (Êxodo 20.13)

O sexto mandamento – não matarás – estabelece o direito à vida. Seu direito de viver não é concedido por qualquer homem, mas pelo próprio Deus simplesmente “porque Deus fez o homem conforme a sua imagem” (Gn 9:6). É por isso que Deus tem o direito de tirar a vida de quem Ele quiser, mas o homem não tem este mesmo direito.

 Apenas 11% das pessoas entrevistadas são à favor do aborto, defendendo com as seguintes respostas: “O aborto pode até contradizer a religião. Mas a pessoa tem que ter a escolha de ter ou não o filho, eu sou à favor do aborto”; “Não contradiz, cada um sabe o que faz e o que pensa, vai da consciência da pessoas”; “Ele pode até contradizer a religião, mas a religião também se contradiz em muitos pontos, eu sou à favor do aborto” e também responderam “Eu acredito que o aborto é uma coisa cultural, que acontece não só pela religião mas, por outro aspecto cultural”. Diante dessas respostas, percebemos que as pessoas que são à favor do aborto, não deixaram explicito a questão da contradição ou não da religião em relação ao aborto.

Não teve nenhuma pessoa que descordou que a religião influência no nosso meio atual, pois são muitos os fatos em que a religião interfere nas discussões e decisões da sociedade. Podemos citar alguns exemplos como a legalização do aborto, transfusão de sangue, doação de órgãos, casamento homossexual, pesquisa com células-tronco, entre outros. Em entrevista e revista Veja o advogado-geral da União, José Antonio Toffoli deixa claro a sua opinião:

“Na medida em que há uma relação homo afetiva, você tem de protegê-la constitucionalmente. A Igreja tem todo o direito de considerar isso um pecado. E aquele que é católico vai se entender com a Igreja.”

Os entrevistados deixaram claro as seguintes opiniões: “sempre influenciará de forma subjetiva e dogmática”; “a maioria das pessoas definem a sua forma moral de agir de acordo com os preceitos religiosos que seguem”; “de uma certa forma as religiões ditam como deve ser nossa postura na sociedade”.

Os tipos de visões em relação aos cientistas tem influência positiva na sociedade arraiana. Pois, 99% acreditam na ideia de que eles buscam respostas a perguntas sem explicações, estudam bastante para se chegar a uma comprovação concreta de algo, ajudando na medicina, evoluindo pensamentos, ajudando a nossa compreensão de mundo. Teve apenas uma pessoa, que acredita que “cientistas são pessoas cansadas de acreditar em “verdades”, criadas por religiosos ou não, e que decidem buscar provas concretas de algo, apenas para confrontar os ideais de senso comum”. Mas essa pessoa esqueceu de observar que muitos dos cientistas acreditam em Deus e só querem saber um pouco mais além,

"Sou um cristão, isto significa: creio na divindade de Jesus Cristo juntamente com Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Fermat, Leibniz, Pascal, Grimaldi, Euler, Guldin, Boscowitsch, Gerdil, com todos os grandes astrônomos, todos os grandes pesquisadores das ciências naturais, todos os grandes matemáticos dos séculos passados. E se porventura me perguntarem pela razão, terei prazer em explicá-la. Verão que minha convicção é resultado de estudo cuidadoso e não de preconceitos." (CAUCHY, Augustin Louis (1789-1857), matemático e físico).

A ciência poderá um dia substituir a religião? O engraçado dessa pergunta é que a grande maioria dos entrevistado acreditam que não, mas que admiram bastante o trabalho dos cientista e acreditam ser revolucionários, mas usam as seguintes teses para se justificarem, “mesmo que a ciência prove que seja verdade ou mentira todas as “verdades” religiosas, o ser humano necessita ainda da sua crença dogmática”; “os dois conhecimentos são necessários para o entendimento do meio sociocultural de uma sociedade bem embasada”; “a ciência e a religião tem potencialidade diferentes no âmbito social”; “a ciência explica fundamentos e religião não é ciência”; “não substituirá, mas mudará o espaço em que vivemos” ; e por fim podermos destacar ainda a seguinte resposta: “ Não substituirá. A ciência tem avançado de forma extraordinária, mas diversos cientistas reconhecem que ainda há muitas coisas desconhecidas e talvez outras impossíveis de saber”.  

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