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Escola Libertária E Ferrer

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Por:   •  13/4/2014  •  911 Palavras (4 Páginas)  •  311 Visualizações

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Escola Libertária e Ferrer.

Anarquismo

Anarquismo é um sistema político que defende a anarquia, que busca o fim do Estado e da sua autoridade.

O termo anarquismo tem origem na palavra grega anarkhia, que significa "ausência de governo". Representa o estado da sociedade ideal em que o bem comum resultaria da coerente conjugação dos interesses de cada um. A anarquia é contra a divisão em classes e por consequência é contra toda a espécie de opressão de uns sobre os outros. Vulgarmente é entendida como a situação política em que a constituição, o direito e as leis deixam de ter razão de existir.

O anarquismo é uma teoria política que rejeita o poder estatal e acredita que a convivência entre os seres humanos é simplesmente determinada pela vontade e pela razão de cada um. É possível distinguir as correntes individualistas das correntes coletivistas no que se refere ao problema da propriedade privada,

assim recusa a reforma progressiva como meio de desenvolvimento do estado, o qual deverá ser fruto da destruição radical da ordem estatal, através da ação direta, que inclui os atentados (propaganda pela ação).

O anarquismo foi desenvolvido pelo clérigo dissidente inglês William Goldwin e pelo jovem Proudhon, e recebeu uma base filosófica da parte de Max Stirner. Os seus principais representantes foram Bakunin e o príncipe Kropotkine, com Tolstoi na sua vertente religiosa.

Biografia de Ferrer

Francesc Ferrer i Guàrdia nasceu em Allela (uma pequena localidade perto de Barcelona) em 10 de janeiro de 1859, filho de pais católicos, cedo se tornou anticlerical e juntou-se à loja maçônica Verdad, de Barcelona. Suas ideias livre-pensamento logo o levou ao anarquismo, uma tendência em que a atividade elevada desenvolveu um agitador revolucionário. Além disso, é sempre caracterizado pela veemência com que ele espalhar a sua mensagem anticlerical.

Em 1878 começou a trabalhar como revisor para as linhas ferroviárias que ligam Barcelona com a França, que lhe permitiu tornar-se o e-mail para garantir o contato entre os espanhóis e o governo revolucionário exilado republicano presidente Manuel Ruiz Zorrilla. Apoiou o pronunciamento militar de 1886, que pretendia proclamar a República, mas diante do fracasso deste, Ferrer teve de exilar-se em Paris. Sobreviveu ensinando espanhol até 1901, e durante este período criou os conceitos educativos que aplicaria em sua Escola Moderna.

Quando já com a Escola Moderna montada e funcionando em 1903 Ferrer patrocinou e dirigiu um jornal La Huelga General (A Greve Geral), em sua editora traduziu obras de pensadores libertários, publicou obras anarquistas e defendeu a greve como instrumento de luta de classes operárias. Sabe-se que Ferrer não se declarava anarquista, até mesmo para salvaguardar sua escola, mas sua ligação com o movimento era evidente.

Em 1906 um ex-bibliotecário da Escola Moderna de Barcelona Mateo Morale atirou uma bomba na carruagem que transportava o rei Afonso XIII comprometendo Ferrer. O ex bibliotecário se suicida e então a Igreja e o Estado veem finalmente um meio de acabar com o sucesso da Escola Moderna, acusando Ferrer de ser o mandante do atentado.Foi preso em Madri por um ano onde escreveu “La Escuela Moderna”. No julgamento Ferrer foi inocentado devido à falta de provas, mas o governo decretou o fechamento de sua escola em Barcelona, permanecendo somente a editora.

Passa um período em Paris e quando retorna a Espanha é surpreendido pela Semana Trágica de Barcelona. A rebelião foi seguida de uma greve geral, durante uma semana o povo se apoderou das ruas até ser reprimido pela Guarda Nacional. Os perseguidores de Ferrer viram então uma oportunidade de acusá-lo novamente de estar envolvido.

Foi preso e teve sua editora fechada. Foi conduzido a um tribunal de guerra e a portas fechadas foi acusado de ser autor e chefe da rebelião da Semana Trágica de Barcelona. Foi então condenado a morte. No dia 13 de outubro de 1909, foi fuzilado gritando em frente ao pelotão de fuzilamento: “Viva La Escuela moderna”.

Para este pensador qual era o papel social da escola?

A educação, portanto, teria um papel fundamental no processo de construção dessa liberdade, uma vez que é através

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