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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  11/10/2013  •  2.358 Palavras (10 Páginas)  •  293 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A educação do homem desde a sua origem foi pensada com mecanismo de produção e reprodução de uma cultura viva de manifestações e formas de vida onde sempre esteve pautada numa ideia bem definida que desenvolve o processo civilizatório do homem cuja sua principal luta era a luta comunitária e a conquista pelo espaço histórico. Tal questionamento promove as bases imprescindíveis para o pensamento filosófico, possibilitando o despertar do senso crítico e da compreensão da interligação entre os pensamentos filosóficos das diferentes épocas e o medo de pensar diferente no mundo contemporâneo, como via segura para ampliação da visão de mundo.

O ensino, o currículo escolar e a realidade da educação básica são desafios propostos pelo ensino da Filosofia, porém a mesma, sofre rejeição pelo fato de sua natureza exigir uma mudança de atitude frente a realidade. Sua natureza requer alunos e professores pensadores, formadores de opinião, logo, as condições de ensino de modo geral não favorecem para a produção do conhecimento, pois muitos professores não buscam qualificação e muitos alunos não tem disposição para pensar ainda mais filosoficamente.

Porém, não se pode prender-se apenas a realidade complexa que o ensino atual apresenta, mas fazer a nossa parte, aquilo que nos compete, discutindo sobre questões pertinentes a educação e principalmente a educação a Filosofia no contexto educacional e como podem ser possíveis mudanças que venham beneficiar o seu ensino e sua prática.

1.1 A Natureza da Filosofia e o seu Ensino

Considerando que a Filosofia está integrada ao cotidiano escolar de muitas crianças, pois hoje faz parte do currículo de muitas escolas públicas e particulares, ela não é uma disciplina empírica como a física ou história, pois não há métodos formais de prova, é usado apenas a lógica e não há metodologias. Ela exige uma disposição teórica onde os conceitos e a abstração é fundamental para haver uma produção do conhecimento.

O fazer acontecer é uma condição de onde derivam a capacidade de problematizar e de questionar. Questionar é investigar, filosofar é teorizar. O saber crítico se expressa a partir do exercício da curiosidade e ao de fazer perguntas. O questionamento é um sentido fundamental da vida humana, que compensa a necessidade de sempre querer saber mais, de observar e explorar o desconhecido. Não existe uma fórmula para saber o que é liberdade, ou se Deus existe em quanto se mede a felicidade, ou seja, a filosofia não é uma invenção ociosa de problemas fantasiosos porque mesmo para mostrar alguns pseudoproblemas é preciso argumentar filosoficamente.

Quem se encontra em uma sala de aula percebe a urgência em despertar nos estudantes o pensamento crítico e questionador necessário para a elaboração de um conceito. Por isso torna-se importante a Filosofia no sentido de influenciar uma nova visão das coisas que nos rodeiam, compreendendo-as e solucionando problemas que ela nos apresentará, melhorando assim a qualidade do ensino.

Para valorizar a filosofia e sua essência, no momento de transmiti-la a um estudante, pensa-se que a tradição filosófica seria um ponto de partida relevante, pois na Historia da Filosofia sempre teve teóricos que se destacaram com conceitos, argumentos e disposição crítica perante a vida.

Entende que aos professores de filosofia não cabe dar aos alunos a capacidade de repetir as ideias dos filósofos, mas a capacidade para defender e criticar ideias, a capacidade criativa para reagir a problemas com propostas bem pensadas, o talento para compreender o objetivo de um argumento, as suas premissas e os seus alcances. Aos alunos só fazem sentido se estes forem capazes de produzirem conhecimento e não reproduzirem ideias de teóricos passados então deve ter neles apenas base para suas especulações.

Os educadores buscam na filosofia e nas ciências sociais, uma solução para os problemas no contexto escolar, pois o fracasso escolar não depende só da pedagogia e sim também de um conjunto de fatores que o determina.

Contudo, não basta que o aluno domine os instrumentos críticos da filosofia, pois o mesmo está a aprender, a construir teorias e apresentar críticas. E deve ser estimulado a fazê-lo. Razão e liberdade são centrais, o aluno deve aprender e a pensar por si mesmo.

2. Como uma Sociedade pode Comportar duas Realidades tão Diferenciadas

A práxis transformadora visando a futuridade histórica nos leva a refletir sobre a necessidade de superar a lógica desumanizadora que tem no individualismo, na competitividade e no lucro de seus fundamentos. Educar para outro mundo possível é uma expressão cheia de significados, sendo assim mudar o mundo sem tomar o poder, mostra que educar para outro mundo possível é educar para dissolver o poder, democratizá-lo radicalmente, ou seja, educar é para conscientizar, para delinear, para desfetichizar segundo Paulo Freire.

A mercantilização da educação é um dos desafios mais decisivos da historia atual, porque sobre ela valoriza o econômico em detrimento do humano. Só uma educação emancipadora poderá inverter essa lógica, através da formação para a consciência crítica e para a desalienação. É fazer a educação tanto formal como não informal, um espaço de formação crítica e não apenas para o mercado de trabalho, portanto uma educação para a sustentabilidade. Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas, portanto são interligados, sendo assim, depende de nós.

2.1 Entrevista de Jacqueline Blasi sobre o desempenho dos estudantes do ENEM em escolas públicas e particulares.

O ensino técnico é um ensino integrado que deve colocar o aluno como aluno investigativo, fazendo o aluno trabalhar mais com pesquisas, tornando-o crítico. Jacqueline ressalta ainda que as escolas não devem ter o ENEM como fim, pois o mesmo dá uma resposta mais imediata para a instituição de ensino através da sua avaliação, dentro daquilo que a escola se propôs, assim, através do resultado a escola poderá saber onde deve melhorar seu ensino e o aluno seu desempenho.

A importância da pesquisa para o PPP (projeto político pedagógico) é muito vista para a graduação de alunos de nível superior, enquanto que para o aluno do ensino médio traz espírito de investigação.

O aluno quando vem do ensino fundamental traz todo seu conhecimento e está pronto para receber novos ensinamentos no ensino médio, tendo um trânsito de informação maior e não focado só para o mercado de trabalho, mas também, para ser cidadão.

Para nós, futuros educadores, é necessário ressaltar ainda

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