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FILOSOFIA E ÉTICA

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Por:   •  28/9/2014  •  2.099 Palavras (9 Páginas)  •  213 Visualizações

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1. Em sua origem, Ética e Moral possuem o mesmo significado e muitas vezes, são usadas como sinônimos. Que significado é esse?

Conjunto de valores ou comportamento que guia um indivíduo ou uma sociedade, conjunto de normas que direcionam uma “boa conduta”.

Outra resposta: Para Aristóteles na Grécia clássica, onde se tinha ética e moral como sinônimo, tanto que era a mesma palavra do Ethos, Aristoteles acreditava no Praxis, no bem, e este se encaixava naquela época, pois cada individuo pensava no coletivo, não se tinha a idéia no qual se houve a desconstrução dessa idéia posteriormente, o conceito de ética era mais social e objetivo, porem a moral era subjetiva e individual, idéias diferentes que na Grécia clássica se tinha a idéia do coletivo social, então ambas eram usadas como sinônimos, pois cada um deveria fazer a melhor e contribuir com o trabalho que lhe foi designado para tal, o escravo era escravo e era feliz com isso, filosofo era filósafo e era feliz por isso.

2. Segundo o autor, a desconstrução do sistema aristotélico através da recolocação do problema ontológico e novas bases e a distinção entre os termos Ética e Moral ocorrem de forma simultânea na história do pensamento ocidental para acomodar um novo ator que se surge nesse período. Quem é ele?

O novo ator que surge nesse período é o individualismo que para atender as necessidades do mundo capitalista que valoriza o indivíduo faz a distinção entre moral e ética, sendo a moral mais subjetiva e agregada ao indivíduo e a ética uma questão mais social e visão de mundo deixa de ser social e passa a ter enfoque individualista.

Outra resposta: a ética como conhecemos atualmente foi uma das primeiras aproximações que tivemos com a cultura ocidental, a ética nascendo e trazendo a legitimidade da filiação filosófica e seu destino estará irrevogavelmente ligado ao destino metafisico, na média antiguidade passa a ser como razão de ser da filosofia, e essa razão opera com muita nitidez, agora se tem a desconstrução da idéia da ética aristotélica, no qual se pensava na visão de mundo, onde vem a idéia do escravo, onde ele era feliz por ser escravo e estar contribuindo para a sociedade, surge agora um pensamento individual, passando pelas evoluções de Hobbes, Newton, Kant. O autor que surge é o próprio individuo, pensando nele, na sua satisfação pessoal, agindo como a mão invisível de Adam Smith, que a pessoa contribue para a sociedade porem com intuito de se satisfazer.

3. Explique conforme o modelo socrático platônico como na Pólis a ética transforma-se em prática racional capaz de unir toda sociedade grega em função de um bem comum.

Conforme o modelo socrático platônico o homem precisa se conhecer, é necessária a busca pelo interior e alcançar a verdadeira sabedoria (razão) e assim ele terá a virtude.

No modelo tem-se o equilíbrio entre a liberdade e a razão que é equilibrada pela justiça. Na base e, portanto fora do modelo estão os escravos trabalhando para o sustento da Pólis, que não são livres, mas conhecem o seu lugar. Os cidadãos que tem a razão e, portanto a verdadeira sabedoria alcançam a virtude que resultará por meio da práxis e dos princípios éticos ensinados, alcançar o bem que é a felicidade de todos. Assim os escravos que estavam abaixo da linha desse modelo também conseguem a felicidade.

Assim no modelo, a ética só transforma-se em prática racional que leva a virtude e assim torna possível alcançar o bem comum que é a felicidade de todos por meio da sabedoria.

Outra resposta:

Obs.: Questões 4 e 5 podiam ser respondidas juntas.

4. Em decorrência de sua “Teoria das ideias” Platão desenvolve uma teoria sobre o inteligível que é, resumidamente, marcada por sua unicidade. Aristóteles discorda disso. O que ele apresenta então?

5. Uma vez apresentada a crítica à unicidade (característica do pensamento platônico), Aristóteles redefine a própria ciência. Apresente essa divisão e defina os dois tipos básicos de ciência em Aristóteles.

Na Teoria das ideias de Platão: Ser – Realidade – Ideia; Aristóteles vai discordar porque segundo essa teoria o conhecimento seria unívoco, onde o fim seria o objeto, considerando apenas o ideal. Sendo um ser, você existe na realidade, logo, sendo real você também existe na ideia.

Aristóteles vai então sugerir as Ciências Práticas e Teoréticas, já que na Teoria de Platão não há espaço para a práxis, enquanto que Aristóteles considera o conhecimento plurívoco.

As ciências divididas em, por exemplo, Matemática e Física, Ciências em que o fim, a ênfase está na perfeição dos objetos. E as outras Ciências onde a ênfase está naquele que fez o objeto, logo a ênfase está no sujeito.

6. O que aproxima e o que distancia a Ética Tomista da Ética nominalista?

Opção de resposta 1 - Na Ética Tomista, Deus é o ponto final que se deseja chegar. Existe as Leis naturais e, portanto o homem virtuoso agirá bem porque usa da razão (práxis) e é guiado pela ética, agirá conforme o conjunto de práticas morais.

Na nominalista o homem age de acordo com a vontade¹, Deus é onipotente não é contraditório, cada um sabe seu lugar, tem um nome mas é livre para poder conhecer Deus ou não, agir bem ou não.

Obs.:Professor

¹ De quem? De Deus ou a própria vontade do homem?

² O ponto aqui é a diferença entre o ato moral e o ato livre.

Outra resposta: A filosofia tomista sintetizava por meio da filosofia crista, que se dividia em razão filosófica e razão teológico, a ética para toMás de Aquino não encontrar consenso no século 13, para ele se tinha uma rigorosa sistemática na qual a teoria platônico-aristotélica das virtudes.

O padre franciscano escoto montou pontos pontos falhos no dogmas italianos, ele propôs uma metafisica diferente de São Tomas, que baseia em uma forma diferente, uma nova teoria do conhecimento que se baseia no objetivo do conhecimento intuitiva singular. Na formulação ética se teve um abandono da distinção entre ato moral e ato livre em são Tomas, se tem a revisão(reforma) da síntese cristã de Tomas, outro monge franciscano foi Ockham, que se tinha origem inglesa, ao invés de propor uma síntese entre razão filosófica e revisão teológica, ele escolhe claramente a razão teológica, ele se tinha a premissa, Deus é o onipotente e Deus não é contraditório, ele defendia a teoria

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