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FILOSOFIA PLATÔNICA E ARISTOCRÁTICA

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Por:   •  11/10/2014  •  487 Palavras (2 Páginas)  •  229 Visualizações

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FILOSOFIA PLATÔNICA E ARISTOCRÁTICA

Na Filosofia de Platão existem dois mundos: Aquele que podemos perceber ao nosso redor através dos sentidos, o mundo das coisas ou mundo sensível. O outro é o mundo das ideias ou mundo inteligível, nele nada pode ser visto ou tocado.

Segundo Platão o real não está nas coisas, mas nas ideias. Através dos sentidos, conhecemos apenas a aparência das coisas. O mundo das coisas, não é o mundo verdadeiro, no mundo das coisas tudo se transforma e nada nele é eteno.

O mundo verdadeiro é o mundo das ideias, a verdade para Platão é o imutável, ou seja, que não se modifica. Para ele, as coisas apenas despertavam o conhecimento que nós já tínhamos, de alguma forma, adormecidas desde que nascemos.

Ao contrario de Platão, Aristóteles não acreditava que existisse dois mundos separados. Para ele as ideias e as coisas fazem parte de um único mundo o mundo real.

Aristóteles acreditava que a realidade estava naquilo que percebemos através dos sentidos, naquilo que vemos e tocamos. As ideias só existem por causa das coisas e por causa dos sentidos.

As ideias para Aristóteles nascem da observação das coisas através dos sentidos. O que está em nós desde que nascemos não é o conhecimento, mas a capacidade de conhecer.

ANALISE: O MITO DA CAVERNA

O mito da caverna nos faz perceber a situação em que se encontra a humanidade. A caverna representa o nosso mundo ou nossa visão de mundo, um mundo de aparências e reflexos distorcidos da realidade. São esses reflexos que a cultura de massa e a mídia nos influenciam a acreditar, sem ao menos nos questionar. Os prisioneiros somos nós. As correntes são nossos preconceitos e ignorância, passando assim a enxergar apenas sombras da realidade. Olhando em apenas uma direção passamos a acreditar em conceitos e informações que recebemos durante a vida.

A busca pelo conhecimento pode ser dolorosa, no mito o homem que foge da caverna, fica nos primeiros estantes com os olhos ofuscados pela a luz do sol, mas logo adaptasse e começa a enxergar as coisas como realmente elas são. Assim também pode ser a busca do conhecimento. Nos primeiros estantes quando vamos à busca da realidade, por estarmos em uma zona de conforto e acostumados pela influencia da cultura, será confuso, difícil de entender e enxergar, não saberá mover e nem falar de modo compreensível, mas de forma compassada e continua adquirimos o conhecimento, habituando-se a realidade.

O mito propõe uma mudança na direção do nosso pensamento e visão de mundo, que deixando de olhar as sombras, pensar nas coisas sensíveis, passa a olhar e a questiona a realidade, as ideias. Os produtos das indústrias culturais não induzem o ser humano a se situar na realidade social e nem a pensar criticamente sobre sua situação no mundo. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna em busca da verdade.

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