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Fichamento Capitulo V - Historia da Filosofia

Por:   •  15/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  803 Palavras (4 Páginas)  •  177 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O capítulo V do livro História da Filosofia – Antiguidade e Idade Média, dos autores Giovanni Reale e Dario Antiseri; intitulado “O nascimento da Medicina como saber científico autônomo”, põe em questão o prelúdio da medicina, e como houve o desvencilhamento desta com o campo espiritual, embora não tanto com o filosófico. Com o aumento populacional no início das civilizações, consequentemente surgiram doenças, instigando o senso de sobrevivência da raça humana a desenvolver os primórdios da busca pela cura dos males. Embora existam algumas inconsistências no que tange o surgimento das práticas de medicina científica, alguns achados sugerem que os sacerdotes foram os pioneiros nas práticas rudimentares, mesclando técnicas mágico-religiosas. Logo, nas principais cidades da Grécia Antiga emergiram escolas médicas, sendo em Cós o reduto de Hipócrates (460-370 a.C.), figura marcante que levou e registrou a medicina a outro nível, ao estudar resultados de gerações de médicos anteriores e mesclá-los a métodos precisos, dando a eles um viés mais científico.

2 DESENVOLVIMENTO

De acordo com evidencias históricas achadas em nosso século, a civilização Egípcia da Antiguidade já buscava meios de tratamento a alguns males da época, o que os coloca em uma posição de antecedentes à Medicina Grega. Porém, esta última eleva a ciência a outro patamar, devido à “eficácia exercida dobre ela pela filosofia jônica da natureza”. Este pensamento alinha os fenômenos naturais ao conhecimento racional, e a confluência desse raciocínio leva a um avanço científico teorético e propício ao desenvolvimento. Então, a mentalidade filosófica ambienta o racionalismo etiológico, possibilitando a ciência médica a nascer, definir-se e desenvolver-se.

Todavia, há de se creditar um enorme mérito a Hipócrates, que foi o chefe da medicina da cidade de Cós e docente em Atenas, sendo muito valorizado por grandes nomes como Platão e Aristóteles. Sua fama e sagacidade foram imprimidas no Corpus Hippocraticum, um conjunto de mais de cinquenta tratados e documentação médico-científica da Antiguidade. Foram então derivadas do pensamento de Hipócrates “A Medicina Antiga”, “O Mal Sagrado”, “O Prognóstico”, “Sobre as Águas, os Ventos e os Lugares”, “As Epidemias”, “Aforismos” e o importante “Juramento”, dentre outras. Além da medicina, as obras filosóficas de Sócrates e Platão foram amplamente influenciadas pelo conhecimento de Hipócrates.

No Corpus Hippocraticum, alguns temas foram tratados com mais ênfase, especialmente os que não podiam ser explicados com a tecnologia da época. A epilepsia, por exemplo, foi considerada como um “mal sagrado” pois suas causas eram incompreensíveis, embora Hipócrates usasse de comparações com outros males para alocá-la no patamar de doença. Já no tratado “Sobre as águas, os ventos e os lugares”, traz uma denotação da medicina como uma ciência, na qual o homem tem um papel primordial. Ademais, ele trata da correlação entre o homem e o ambiente em que está inserido, cabendo ao médico entender estas relações afim de curar o doente. Nesse contexto, propõe ainda uma tese em que as instituições políticas incidem sobre o estado de saúde do indivíduo, exemplificando com diferenças entre

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