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Fichamento - Capítulo 1 - Doze lições sobre a História

Por:   •  20/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  971 Visualizações

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Doze lições de História – Antoine Prost

Capitulo I:

I-A profissão de Historiador

  1. A organização de uma comunidade científica:

1 – A profissão do historiador se origina na transição da década de 1880;

2 – Os republicanos objetivavam criar na França um verdadeiro ensino superior;

3 – A construção da profissão de historiador fundamentou-se no empreendimento da “cientificização” da história.

4 – A hierarquia dupla (estatutária e geográfica) dos postos nas faculdades possibilitou a organização de carreiras;

5 – Adoção, pela corporação, de critérios de admissão e de exclusão;

6 – Entre 1870 e 1914, a profissão de historiador constituída nas faculdades permaneceu vinculada ao ensino médio;

7 – A ligação da profissão de historiador ao ensino médio justificava o forte vínculo que unia a história à geografia.

        B – A escola dos Annales e a história-pesquisa

1 – Uma revista de combate

  1. A profissão de historiador se beneficiou, no universo acadêmico, no final do século XIX, pela  sua função social e pela história constituir um modelo metodológico para outras disciplinas;
  2. Desde 1898, Tal predomínio foi ameaçado pela emergência da sociologia com Durkheim e a revista Année sociologique;
  3. Os sociólogos fracassam em se constituir como profissão;
  4. Tres fatores influenciaram na mudança da organização da profissão de historiador: o definhamento das faculdades de letras, a criação dos Annales e a do Centre national de recherche scientifique [Centro Nacional de Pesquisa Científica];
  5. Os Annales combatia a concepção dominante da história e reivindicava para a história  de uma posição privilegiada no campo das ciências sociais, ainda em estruturação.

2 – A institucionalização de uma escola

  1. Os Annales, após a guerra, persistiam em seus propósitos em um contexto diferente;
  2. Houve a criação de postos para orientadores ou para pesquisadores;
  3. A história conservou sua posição privilegiada renovando sua legitimidade científica;
  4. “tornou-se possível fazer todo o tipo de história: a extensão ilimitada das curiosidades históricas tratadas acarretou o fracionamento dos objetos e dos estilos em análise” (p.42)

         C – A fragmentação da profissão

1-Polos de influência

a)A profissão de historiador manifestou-se entre três polos de influência desigual:

  • Polo universitário, o mais poderoso pelo número e pela diversidade de seus integrantes e atividades;
  • Polo da EHESS, fortalecida pelo CNRS. Aqui as pesquisas são mais livres e a inovação é mais facilitada;
  • “O terceiro polo é menos coerente por ser constituído por algumas grandes instituições, tais como a Écolo française Rome, dedicada à Antiguidade e à Idade Média, e, sobretudo, o Institut d’etudes politiques de Paris [I.E.P.], direcionado para a história política contemporânea” (p. 44)

b)Existe intercâmbio entre os três polos;

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