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Filme Clube da Luta

Por:   •  4/10/2016  •  Resenha  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  475 Visualizações

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Clube da Luta

O ator principal (Jack) parece apresentar problemas psíquicos onde tem um demônio dentro de si, são dois lados da moeda, onde ele tem vontade de fazer coisas terríveis mas não tem coragem, precisa se libertar, encontrar o seu limite e chega no fundo do poço. Se não estou errada, entendi Jack, sofria de insônia e vivia uma vida pacata, uma vida padronizada, ocupando um lugar na sociedade, assim como nós levamos nossas vidas: programadas, com horário pra tudo, no piloto automático, quando na verdade o que ele precisava era extravasar, viver o seu limite, ter o seu momento de insanidade, sem se preocupar com o que as outras pessoas iriam pensar. Sim, porque os atos cometidos por ele no filme só mostra que ele não estava nem aí para as consequências, nem opiniões, fazendo o que seu ego interior necessitava de verdade: se libertar! Quando ele troca socos com Tyler, para mim é um momento de alucinações, onde ela pensa estar brigando com alguém e sente prazer nisso, sente-se vivo, ao contrário do que sente vivendo sua vida no mundo real. Ele acredita tanto nessa liberdade e acaba conquistando seguidores, é como criar uma legião, onde sua crença é a verdade, o seu submundo é o real e a sua palavra é o que prevalece. Em seu mundo real ele apenas recebe ordens, tem regras a seres cumpridas. Em seu mundo imaginário, ele é a lei, ele impõe as regras, ele é quem dá as ordens. Ele tenta encontrar ajuda quando passa a frequentar grupos de pessoas que tem algum tipo de doença quando seu único refúgio foi o Clube da Luta, que, ao meu ver é uma coisa de louco, pessoas se socando sem nenhum interesse, apenas bater ou apanhar. Agora, mesmo ele vivendo esse momento surreal, o subconsciente ainda tem a noção do que é certo e errado, em alguns momentos ele é contra as ações do Tyler (seu outro “eu”) pois sabe que não é correto aquele determinado ato, que o mesmo pode causar danos e consequências. Ao mesmo tempo ele se sente deixado de lado pelo de lado por ele mesmo, quando o seu consciente do mundo real não participa tão ativamente das atividades do mundo surreal, ou seja, quando o Tyler o deixa de lado e distribui as atividades para outros membros. Somente quando ele perde o controle da situação é que ele percebe que sempre foi ele a ter o controle, por exemplo, a cena em que ele está sob a mira do revolver, onde Tyler aponta a arma para ele. Ele está preocupado com a segurança de Marla, mas está preso a uma cadeira e sob a mira da arma, isso faz com o que o seu consciente perceba que ele é o dono da situação, é quando ele volta ao mundo real e faz sumir o Tyler.

Trazendo um pouco para a nossa vida... todos nós temos um Tyler dentro de nós, louco para se libertar. Não falo praticar os atos cometidos no filme, mas falo de coisas que poderiam desapontar a sociedade, fugir dos padrões. O homem é o que a sociedade impõe, mas isso não quer dizer que ele não tenha vontade própria. Trabalhar, estudar, casar, ter filhos e etc, são papéis que a sociedade nos apresenta, vivemos esses papéis, mas, temos um outro lado que fica sempre escondido, reprimido, acuado, por medo de repressão, e mesmo que vivamos esse lado, hora ou outra voltamos à nossa vida real.

Bibliografia

FINCHER, David; Clube da Luta, EUA, 1999

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