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Filosofia.

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Por:   •  31/3/2013  •  Tese  •  2.646 Palavras (11 Páginas)  •  513 Visualizações

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A concepção sobre o mudo é de ser o lugar onde vivemos, onde construímos nossos sonhos, criamos expectativas e frustrações. Muito diferente a realidade é aquilo que vivenciamos todos os dias, as mudanças. A realidade pode ser vista de uma maneira individual onde cada indivíduo tem uma realidade ou uma maneira de vê-la. Mas por outro lado compartilhamos uma realidade que nos é apresentada diariamente que vive em transformações.

De uma maneira unânime o ser humano é visto como um ser dotado de sentimentos bons e ruins, sendo livres para fazer suas escolhas. E que é um ser que tem a necessidade de viver em sociedade, pois dependem uns dos outros para sobreviver.

Pessoa é sinônimo de ser humano. Na filosofia, no entanto, há debates sobre o sentido preciso e o uso correto da palavra, e quais são os critérios que definem algo(ou alguém) como “pessoa”. Na filosofia, uma pessoa é uma entidade que tem certas capacidades ou atributos associados à personalidade, por exemplo, em um contexto particular, moral, social ou institucional. Uma pessoa e o ser humano como agente moral.

Por esse motivo existe a necessidade de uma vida social de nos relacionarmos com outras pessoas, de adquirirmos conhecimentos, de sermos cidadãos, respeitando os direitos de cada indivíduo e suas limitações, cumprindo com nossos deveres, pois dessa forma teremos uma qualidade de vida saudável com bem estar não apenas social, mas também físico e emocional.

Os seres humanos não conseguem viver isoladamente. No decorrer de nossas vidas, vamos desenvolvendo uma série de habilidades para nos relacionar com o mundo que nos cerca. Assim formamos o nosso jeito de ser, nos desenvolvemos intelectualmente e aprendemos a viver com outras pessoas, das quais necessitamos para concretizar nossos projetos.

As condições de vida não podem servir de termômetro para nossa situação de cidadão, pois cidadania nada mais é do que atitudes que tomamos para uma boa qualidade de vida pessoal e coletiva.

O conhecimento em geral, uma técnica para a verificação de um objeto qualquer ou a disponibilidade ou a posse de uma técnica semelhante (ABBAGNANO)

Ele é o ato ou efeito de abstrair ideia ou noção de alguma coisa. O conhecimento popular, também chamado de emprício ou senso comum, é aquele que se adquire sem estudos e sem aplicação de métodos ou pesquisas.

Para Fachin(2003,p.9), ele “geralmente é conseguido na vida cotidiana e, muitas vezes, ao acaso, fundamentado apenas em experiências vivenciadas ou transmitidas de pessoas para pessoas fazendo parte das antigas tradições”.

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à prioridade, à igualdade perante a lei: ter direitos civis. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice.

Cidadania deve ser compreendida como qualidade essencial de vida, uma qualificação da condição de existência humana. O homem e a mulher só são plenamente humanos se forem efetivamente cidadãos.

Uma sociedade que qualitativamente garante a todos os seus membros a participação efetiva aos bens materiais, simbólicos e políticos, assegura a seus integrantes a condição de cidadania, dando acesso a todos à educação, saúde, habitação, alimentação e lazer.

É preciso ter qualidade de vida para que se tenha a certeza de ser cidadão. Precisa se sentir útil à sociedade e à vida.

Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética(que se preocupa com a felicidade individual do homem) e na política propriamente dita(que se preocupa com a felicidade coletiva).

Dizia Aristóteles: “Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhe parece bem; Política é tudo o que relaciona à busca de ações para o bem estar tanto individual como coletivo”.

Alguns artistas criaram músicas com o intuito de chamar a atenção da sociedade. Um exemplo disso foi a música Comida que foi lançada em 1987 por Arnaldo Antunes, um ano antes da nossa constituição (1988). Sua letra retrata o anseio de uma sociedade que reconquistava seu direito a democracia, que necessitava não só de suas necessidades básicas fossem atendidas (saúde, alimentação e moradia) carecendo de muito mais. O sistema coloca a comida como base principal para a sobrevivência, mas esquece que a sociedade tem sede de outras coisas; a educação de um povo pode construir um mundo melhor, sem fome, sem guerra, sem dor, mas deve se olhar também para a saúde e assistência social. A música mostra que o mundo não tem fome apenas de comida, ela diz que a fome que temos é de muito mais, temos fome de comida, de saúde, de laser, educação e direitos sociais; temos desejos, sonhos, vontades, planos com direito de viver em sociedade, fazendo o que queremos sem medo de repressão com liberdade, garantindo igualdade de direito para todos.

Ao mesmo tempo reflete uma crítica a sociedade capitalista. Retratando uma situação onde o ser humano se transforma em instrumento do poder publico e democrático, em outras palavras, uma marionete comandada pelo poder executivo, legislativo e judiciário que defendem na maioria das vezes os interesses dos detentores do capital. Não sendo priorizado um investimento focado na população mais carente e excluída.

Já a música Mulheres, de Erasmo Carlos fala das transformações sociais do papel da mulher.

Após um longo período de opressão e discriminação, a passagem do século XIX para o XX ficou marcada pelo recrudescimento do movimento feminista, o qual ganharia voz e representatividade política mais tarde em todo o mundo na luta pelos direitos das mulheres, dentre eles o direito ao voto. Essa luta pela cidadania nãoc seria fácil, arrastando-se por anos. Prova disso está no fato de que a participação do voto feminino é um fenômeno também recente para a história do Brasil. Embora a Proclamação da República tenha ocorrido em 1889, foi apenas em 1932 que as mulheres brasileiras puderam votar efetivamente. Esta restrição ao voto e à participação feminina no Brasil seriam consequências do predomínio de uma organização social patriarcal, no qual a figura feminina estava em segundo plano. Mesmo com alguns avanços, ainda no início da segunda metade do século XX, as mulheres sofriam as consequências do preconceito e do status de inferioridade. Aquele modelo de família norte americana estava em seu auge, em que a figura feminina

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