TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Filosofia

Trabalho Escolar: Filosofia. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/5/2014  •  2.408 Palavras (10 Páginas)  •  515 Visualizações

Página 1 de 10

TRABALHO DE FILOSOFIA

ALUNO: VANDERLEY PINTO SILVA CURSO: DIREITO - 1.º PERÍODO

1) – QUE QUER DIZER A PALAVRA “CRÍTICA” ?

"Critica" vem do grego e possui três sentidos principais: 1 – capacidade para julgar, discernir e decidir corretamente; 2 – exame racional de todas as coisas sem preconceito e sem pré-julgamento; 3 – atividade de examinar e avaliar detalhadamente uma idéia, um valor, um costume, um comportamento, uma obra artística ou científica. Logo, a crítica provoca uma tensão como num julgamento, onde não sabemos para que lado penderá o nosso juízo, um conflito e, às vezes, uma ruptura com os parâmetros já estabelecidos pelos sistemas anteriores.

2) – QUANDO PASSAMOS DA ATITUDE COSTUMEIRA À ATITUDE FILOSÓFICA ?

O fato de que estamos mudando de atitude. Quando o que era objeto de crença aparece como algo contraditório ou problemático e por isso se transforma em indagação ou interrogação.

A filosofia é o ato de pensar! Nós começamos a pensar, indagar quando buscamos respostas para determinados assuntos, o desejo de sabedoria desperta em todos nós uma certa pergunta que tentamos buscar quando pensamos, quando nos indagamos. Mas não se pode pensar assim no meio de todo o nosso mundo material, com todo o nosso conforto. Temos que pensar como se fóssemos estranhos em países diferentes, em lugares em que tudo que é descoberto é simplesmente coisas novas e você se pergunta: o que fazer? como fazer? e para que ? Tente se afastar de tudo o que é do nosso mundo rotineiro, para se poder pensar então em todas as probabilidades que existem quando nos surpreendemos com algo diferente.

3) – QUE SIGNIFICA DIZER QUE A FILOSOFIA SE VOLTA PREFERENCIALMENTE PARA OS MOMENTOS DE CRISE OU CRÍTICOS ?

No instante em que abandonamos nossas certezas cotidianas e não dispomos de nada para substituí-las ou para preencher a lacuna deixada por elas. A Filosofia se interessa por aquele instante em que a realidade natural e a realidade histórico-social tornam-se estranhas, espantosas, incompreensíveis e enigmáticas, quando as opiniões estabelecidas disponíveis já não nos podem satisfazer. A Filosofia volta-se preferencialmente para os momentos de crise no pensamento, na linguagem e na ação, pois é nesses momentos críticos que se manifestam claramente a exigência da fundamentação das idéias, dos discursos e das práticas.

Quando cada um de nós possui desejo de saber, vai em direção à atitude filosófica ao perceber contradições, incoerências, ambiguidades ou incompatibilidades entre nossas crenças cotidianas, assim também a Filosofia tem especial interesse pelos momentos de crise ou momentos críticos,quando sistemas religiosos, éticos, políticos, científicos e artísticos estabelecidos se envolvem em contradições internas ou contradizem-se uns aos outros e buscam transformações e mudanças cujo sentido ainda não está claro e precisa ser compreendido.

4) – PORQUE SE PERGUNTA “PARA QUE FILOSOFIA” ?

Em nossa cultura e em nossa sociedade, costumamos considerar que alguma coisa só tem o direito de existir se tiver alguma finalidade prática, muito visível e de utilidade imediata. Por isso, ninguém pergunta para que as ciências, pois todo mundo imagina ver a utilidade das ciências nos produtos da técnica, isto é, na aplicação científica à realidade.

Todo mundo também imagina ver a utilidade das artes, tanto por causa da compra e venda das obras de arte quanto porque nossa cultura vê os artistas como gênios que merecem ser valorizados para o elogio da humanidade. Ninguém, todavia, consegue ver para que serviria a filosofia, donde dizer-se: não serve para nada.

Parece, porém, que o senso comum não percebe algo que os cientistas sabem muito bem. As ciências pretendem ser conhecimentos verdadeiros, obtidos graças a procedimentos rigorosos de pensamento; pretendem agir sobre a realidade, através de instrumentos e objetos técnicos; pretendem fazer progressos nos conhecimentos, corrigindo-os e aumentando-os.

Ora, todas essas pretensões das ciências pressupõem que elas acreditam na existência da verdade, de procedimentos corretos para bem usar o pensamento, na tecnologia como aplicação prática de teorias, na racionalidade dos conhecimentos, porque podem ser corrigidos e aperfeiçoados. Verdade, pensamento, procedimentos especiais para conhecer fatos, relação entre teoria e prática, correção e acúmulo de saberes: tudo isso não é ciência, são questões filosóficas. O cientista parte delas como questões já respondidas, mas é a filosofia que formula e busca respostas para elas.

Assim, o trabalho das ciências pressupõe, como condição, o trabalho da filosofia, mesmo que o cientista não seja filósofo. No entanto, como apenas os cientistas e filósofos sabem disso, o senso comum continua afirmando que a filosofia não serve para nada. Para dar alguma utilidade à filosofia, muitos consideram que, de fato, a filosofia não serviria para nada se “servir” fosse entendido como a possibilidade de fazer usos teóricos dos produtos filosóficos ou dar-lhes utilidade econômica, obtendo lucros com eles; consideram também que a filosofia nada teria a ver com a ciência e a técnica.

Para quem pensa dessa forma, o principal para a filosofia não seriam os conhecimentos (que ficam por conta da ciência) nem as aplicações de teorias (que ficam por conta da tecnologia), mas o ensinamento moral e ético. A filosofia seria a arte do bem-viver. Estudando as paixões e os vícios humanos, a liberdade e a vontade, analisando a capacidade de nossa razão para impor limites aos nossos desejos e paixões, ensinando-nos a viver de modo honesto e justo na companhia dos outros seres humanos, a filosofia teria como finalidade ensinar-nos a virtude, que é o princípio do bem-viver.

Essa definição da filosofia, porém, não nos ajuda muito. De fato, mesmo para ser uma arte moral ou ética, ou uma arte do bem-viver, a filosofia continua fazendo suas perguntas desconcertantes e embaraçosas: o que é o homem?; o que é a vontade?; o que é a paixão?; o que é a razão?; o que é o vício?; o que é a virtude?; o que é a liberdade?; como nos tornamos livres, racionais e virtuosos?; por que a liberdade e a virtude são valores para os seres humanos?; o que é um valor?; por que avaliamos os sentimentos e ações humanas?

Assim, mesmo se disséssemos que o objeto da filosofia não é o conhecimento da realidade, nem o conhecimento da nossa

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.9 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com