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Filosofia

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Por:   •  29/9/2014  •  874 Palavras (4 Páginas)  •  11.383 Visualizações

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Evania Caroline Ramalho De Lima

HISTÓRIA DO PENSAMENTO FILOSÓFICO

FACIMA – AL.

28 de maio, 2012.

Questionário

Qual o objetivo de Descartes ao formular os argumentos céticos?

Como se pode caracterizar a posição cética que Descartes adota?

Qual o papel do Deus enganador na argumentação de Descartes?

O que significa “ceticismo sobre o mundo exterior”?

Em que sentido o argumento do cogito consiste em uma refutação do ceticismo?

Como se pode entender o subjetivismos de Descartes?

Por que Descartes defende a ruptura com a tradição?

Qual a alternativa ao saber adquirido e a educação tradicional que Descartes defende?

Como Descartes justifica a necessidade de novas regras do método?

Qual o papel das regras do método de Descartes?

Formule as regras do método com suas próprias palavras, caracterizando seu objetivo.

Qual o objetivo das regras da moral provisória, segundo Descartes?

Formule com suas próprias palavras as regras da moral provisória.

Respostas

Descartes formula os argumentos céticos com o objetivo de derrubá-los, superá-los, de acordo com o próprio ponto de vista cético para, desta forma construir uma ciência. Ele então, parte dos argumentos céticos os ultrapassa e os nega.

Ele ao contrário dos céticos acreditava na possibilidade do conhecimento e buscava desta maneira, uma certeza ao questionamento cético. Ele constata que é necessário refutar o ceticismo. Desta forma, o ceticismo não deve ser ignorado. Descartes intenciona legitimar a ciência, demonstrando de maneira conclusiva que de fato, o homem pode conhecer o real de modo verdadeiro e definitivo. Ele radicaliza e leva o ceticismo às suas últimas conseqüências para então mostrar que se trata de uma posição insustentável. Trata-se assim de uma refutação por absurdo, isto é, buscando mostrar que a posição do adversário leva ao absurdo. Descartes assume inicialmente as teses centrais do ceticismo, inspirando-se em alguns filósofos da época que haviam retomado a tradição cética grega.

O argumento do Deus enganador, é o ponto final da aplicação do método da dúvida. Este argumento levará a dúvida às últimas conseqüências, consistindo na radicalização do ceticismo. Nada, portanto, resiste à ação corrosiva da dúvida. Tudo foi colocado em dúvida, não se tem mais certeza de nada. Descartes imagina um ser todo poderoso que interfere sistematicamente em nosso processo de conhecimento de tal forma que não possamos ter certeza de nada.

O ceticismo encontrado na argumentação de Descartes é, por isso mesmo, conhecido como ceticismo sobre o mundo exterior, já que formula uma divisão de partes contrárias entre o mundo interior, a subjetividade, a realidade do ser pensante, e o mundo natural, cuja existência permanece em dúvida.

O argumento do cogito é à saída de Descartes para o impasse ao qual o argumento do Deus enganador o levara. Se a existência do Deus enganador nos leva a colocar tudo em dúvida, já que não podemos ter certeza de nada, então tudo que nos resta é precisamente A dúvida. Ora, a dúvida é uma forma de pensamento, portanto duvidar é pensar. Isso mostra que a existência do pensamento não pode

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