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Filosofia

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Por:   •  3/3/2015  •  928 Palavras (4 Páginas)  •  221 Visualizações

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Moradores de Rua

Hoje, 24 de Setembro de 2014, na minha cidade, estado de São Paulo, contamos com 96 pessoas cadastradas no CREAS (Centro Especializado da Assistência Social), mas poucas destas, fazem uso do serviço disponível, onde são servido café da manhã de segunda a sexta feiras, onde somente cerca de 20%, se propõe a receberem tal benefício.

Pra quem quiser e precisar tem assistência médica, onde são levados a ambulatórios e recebem todos os cuidados devidos.

Contamos ainda com o Instituto Samaritano, localizado na área central da cidade, que hospeda 04 pessoas no momento.

Não temos albergue, mas pra futuro a Promoção Social, pretende providenciar.

O CREAS, tem como finalidade principal os serviços de alta complexidade com o atendimento às famílias e indivíduos com seus direitos violados e dedica atenção especial ao:

• Serviço de orientação e apoio familiar;

• Abordagem de rua;

• Serviços de habitação e reabilitação de deficientes;

• Medidas socioeducativas em meio aberto.

Em entrevista com dois moradores de rua, procurei saber um pouco da realidade deles:

1- Sr M. S., 37 anos, morador de rua há 06 meses, natural do AC, em dado momento da vida dele, veio parar na capital São Paulo, bêbado pegou um ônibus errado, com isso chegou a Itapira. Uma irmã, tentou leva-lo de volta, mas sem sucesso, por problemas familiares, acha melhor ficar na rua.

2- Sr O. R. O., 50 anos, morador de rua há 02 anos, se envolveu com uma família, que não deu certo, que por sua vez se envolveu com uma segunda família onde sofreu e tentando uma terceira, onde teve 03 filhos, tem contato com tais filhos, mas cada filho tomou seu rumo e ele preferiu e por opção continuar nas ruas.

Os dois exemplos passam por muitas dificuldades, preconceitos, recebem ajuda da população para comerem, recebem uma sopa de uma entidade assistencial as quartas feiras, se queixam dos cobertores que recebem, mas que comerciantes acabam queimando ou jogando no lixo, se queixam do frio e que

tomam as “pingas”, para conseguirem suportar o frio, senão não conseguem, porque sofrem, enfim, esta é a desigualdade social, que está lá fora e que não enxergamos, é uma realidade que existe e que é real.

No Brasil, o déficit habitacional é muito grande nos últimos anos, na maioria das grandes cidades sofrem com a desigualdade social e o crescimento desordenado. Há milhões de famílias que não possuem moradias, assim, é possível encontrar pessoas morando nas ruas, embaixo de viadutos e pontes. Essas pessoas passam por muitas dificuldades e possuem condições precárias de vida. São os chamados moradores de rua, um indivíduo que vive em extrema carência material, não podendo garantir a sua sobrevivência por seus próprios meios, dependendo assim de uma Assistência Social e ou Programa direcionado.

Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2003 cerca de 10.700 moradores de rua só na cidade de São Paulo.

Marginalizados, os moradores de rua tem apresentação social de criminosos. Mas quais são as consequências, opções ou fatores que levam uma pessoa tornar-se moradora de rua? Cada uma dessas pessoas tem uma razão para chegar nesse ponto. Uma dessas razões é o uso de substancias psicotrópicas. O usuário de drogas não é bem visto perante a sociedade, gerando

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