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Filosofia

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Por:   •  16/3/2015  •  3.816 Palavras (16 Páginas)  •  240 Visualizações

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1- INTRODUÇÃO

Nesta ATPS de Filosofia Aplicada ao Serviço Social, buscamos apresentar a história da filosofia aplicada ao serviço social, onde o principal objetivo foi fazer uma reflexão sobre conceito de filosofia e suas influências no serviço social, e outras formas de conhecimento envolvendo o senso comum e a consciência filosófica do mundo.

O texto está dividido em sete itens, o primeiro trata das concepções sobre o mundo e o ser humano, o segundo trás as concepções filosóficas, onde e como começou? E seu principais pensadores, o terceiro, relata o conhecimento e a linha do serviço social, o quarto fala da questão das transformações sociais do papel da mulher no século XX, o quinto relata a questão do preconceito. O sexto trás uma reportagem sobre o cotidiano da educação na sociedade moderna, e o sétimo trata da cidadania, democracia e ética, e o último item, as considerações finais, relata os sentimentos e percepções que se manifestaram no grupo ao realizarem esse trabalho.

2- DESENVOLVIMENTO

2.1- CONCEPÇÕES SOBRE O MUNDO E O SER HUMANO

A partir do momento em que o homem passou a questionar o porquê de sua existência, este já estava caminhando para o filosofar. Filosofar é pensar sobre o que nos acontece, sobre o sentido e significados da vida humana ou biológica. Desde a Pré-História, o mundo já provocava espanto e admiração nos homens, enchendo-os de curiosidade e dúvidas, que seria os responsáveis pelo surgimento dos mitos e da Filosofia. O mundo continuou girando, cheio de mistério a serem desvendados, levando a busca por explicações e descobertas incríveis.

O mundo é cheio de encantos, com infinitas paisagens que a natureza constrói em nosso planeta, o tempo, o movimento da terra, o dia e a noite, as estações do ano, os seres vivos, os astros que giram em torno do nosso planeta. A realidade é tudo aquilo que é verdadeiro e racional,isso faz com que pensamos ,agimos, questionamos e duvidamos, atribuímos ideias, valores as coisas porque mantemos relações com o mundo circundante. O ser humano é o ser que pensa ser racional e que tem o poder e discernimento para fazer o bem e o mal.

A realidade interna ao ser, seu mundo das ideias, pode - ou não - ser existente e real também no mundo externo. O que não nega a realidae da sua existência enquanto ente imaginário, idealizado. Quanto ao externo, o fato de poder ser percebido só pela mente - torna-se sinônimo de interpretação da realidade, de uma aproximação com a verdade. A relação íntima entre realidade e verdade, o modo em como a mente interpreta a realidade, é uma polêmica antiga.

O problema, na cultura ocidental, surge com as teorias de Platão e Aristóteles sobre a natureza do real (o idealismo e o realismo). No cerne do problema está presente a questão da imagem (a representação sensível do objeto) e a da ideia (o sentido do objeto, a sua interpretação mental ).Na interpretação ou representação do real, (verdade subjetiva ou crença), a realidade está sujeita ao campo das escolhas, isto é, determinamos parte do que consideramos ser um fato, ato ou uma possibilidade, algo adquirido a partir dos sentidos e do conhecimento adquirido.

Dessa forma, a construção das coisas e as nossas relações dependem de um intrincado contexto, que ao longo da existência cria a lente entre a aprendizagem e o desejo: o que vamos aceitar como real. Portanto a realidade é construída pelo sujeito cognoscente; ela não é dada pronta para ser descoberta.A verdade (subjetiva) pode, às vezes, estar próxima da realidade, mas depende das situações, contextos, das premissas de pensamento, tendo de criar dúvidas reflexivas. Às vezes, aquilo o que observamos está preso a escolhas que são mais um conjunto de normas do que evidências.

A sociedade humana é formada de pessoas que têm necessidade umas das outras para continuar a espécie, buscar seus objetivos e realizar sonhos. Sem as comunidades o homem não se organizaria e não sobreviveria. É o outro que ajuda na busca por alimento e abrigo. Seja da forma mais simples, quando o pequeno agricultor planta e colhe. Seja através do que constrói, do que cuida de doenças, do que educa. Enfim, uma imensa corrente permite que o ser humano nasça, cresça viva. O mundo moderno exige cada vez mais que essa ajuda seja diária, porém ela é imperceptível para muitos. Seres humanos têm necessidades materiais e espirituais.

Cada um precisa de afeto, atenção, carinho, respeito. Todos têm uma fé e esperança que o ajudam no dia-a-dia. Com isso adquirem forças, muitas vezes, até sobrenaturais. E conseguem transpor montanhas. Viver em sociedade é uma necessidade vital para o ser humano. Uma pessoa rica que se isola em uma ilha, porque lá tem alimentos suficientes para seu sustento, não estará bem. Ela sentirá falta de alguém para lhe fazer companhia.

Será triste e sozinha, necessitará de alguém, pois ninguém é uma ilha. Precisamos, porém, de uma sociedade organizada, para que todos vivam satisfatoriamente. Uma sociedade justa, onde todas as pessoas possam ter oportunidades e aproveitá-las. Benefícios e encargos distribuídos. Direitos respeitados e deveres assumidos. Responsabilidades e limites, na medida certa. No decorrer de nossas vidas, vamos desenvolvendo uma série de habilidades para nos relacionar com o mundo que nos cerca.

Formamos o nosso jeito de ser, nos desenvolvemos intelectualmente e aprendemos a viver com outras pessoas, das quais necessitamos para concretizar nossos projetos. A "descoberta" do mundo externo começa na família. A família é o primeiro grupo do qual cada um de nós participa. Depois, vem à escola. Esses dois grupos sociais influenciam bastante nossas vidas. Daí a importância deles na formação das pessoas. Desde o nosso nascimento, várias pessoas passam a fazer parte de nossas vidas e com elas vamos desenvolvendo muitos tipos de relações.

Relacionamo-nos por amizade, por motivos de estudo, para participar de associações de diversos tipos (moradores de um bairro ou de um condomínio; um clube), para desenvolver atividades profissionais, etc. As relações entre as pessoas, entre os grupos sociais e as próprias pessoas e grupos formam a sociedade. É comum utilizar-se o termo sociedade civil para designar o conjunto de pessoas e grupos sociais (e suas relações) que compõem um país.

Esse conjunto de pessoas e grupos sociais está sujeito a normas e regras, que podem estar escritas ou não. As normas e regras compõem

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