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Filosofia

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Por:   •  11/9/2013  •  1.223 Palavras (5 Páginas)  •  931 Visualizações

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Aspectos da Filosofia contemporânea

Na filosofia o século XIX foi o grande século da descoberta da história, da sociedade, das ciências e das artes. Para o filósofo alemão Hegel a história é o modo de ser da razão e da verdade, o modo de ser dos seres humanos e que, portanto, somos seres históricos. O filósofo Auguste Comte também tinha esta visão progressista da humanidade, ou seja, ele atribuía o progresso ao desenvolvimento das ciências. A Filosofia afirmava a confiança plena e total no saber científico e na tecnologia para dominar e controlar a Natureza, a sociedade e os indivíduos. Porém no séc. XX a ideia de progresso passou a ser questionada, pois servia de desculpa para legitimar colonialismos e imperialismos. Os mais adiantados dominando os menos adiantados, a filosofia passou a desconfiar do otimismo cientifico tecnológico. Uma escola alemã de Filosofia elaborou uma concepção conhecida como Teoria Crítica, na qual distinguem duas formas da razão, a razão instrumental que é a razão técnico-científica, que faz das ciências e das técnicas não um meio de liberação dos seres humanos, mas um meio de intimidação, medo, terror e desespero e a razão crítica que analisa e interpreta os limites e os perigos do pensamento instrumental e afirma que as mudanças sociais, políticas e culturais só se realizarão verdadeiramente se tiverem como finalidade a emancipação do gênero humano. A filosofia do séc. XX passou também a desconfiar do otimismo revolucionário (anarquismo, socialismo, comunismo) e das utopias e a indagar se os seres humanos, os explorados e dominados seriam capazes de criar e manter uma nova sociedade, justa e feliz. No século XIX, a Filosofia descobre a Cultura como o modo próprio e específico da existência dos seres humanos. No século XIX, o otimismo positivista ou cientificista levou a Filosofia a supor que, no futuro, só haveria ciências, e que todos os conhecimentos e todas as explicações seriam dados por elas. Assim, a própria Filosofia poderia desaparecer, não tendo motivo para existir. No entanto, no século XX, a Filosofia passou a mostrar que as ciências não possuem princípios totalmente certos, seguros e rigorosos para as investigações, que os resultados podem ser duvidosos. No século XIX, o otimismo filosófico levava a Filosofia a afirmar que, enfim, os seres humanos haviam alcançado a maioridade racional, e que a razão se desenvolvia plenamente para que o conhecimento completo da realidade e das ações humanas fosse atingido. A mais notável e radical reação contra o sistema de Hegel é feita por Marx, a filosofia marxista inverte o sistema de Hegel, Marx voltado pra política e para a economia descobre que o homem não é tão livre quanto imagina ser. Essa natureza social constitui para Marx o ponto de partida. Marx descobre que o homem tem uma ilusão de ter controle sobre a sua consciência, sendo assim ele é capaz de agir e pensar do modo que ele quer, porém o homem desconhece uma força, que é denominada de ideologia, na qual o homem age de acordo com o social, sendo ela responsável por agirmos do modo que agimos e pensarmos do modo que pensamos. Freud por sua vez afirma que os seres humanos têm a ilusão de que tudo que dizem e fazem estaria sob o controle da sua consciência. Assim como Marx diz Freud também afirma que o homem desconhece o poder de uma força que controla essas atitudes. Porém ao contrário de Marx, Freud da o nome dessa força de psíquico-social e ele ainda diz que ela atua sobre a nossa consciência sem que ela o saiba. A esse poder que domina a nossa consciência Freud deu o nome de inconsciente. Diante dessas duas descobertas, a Filosofia se viu forçada a reabrir a discussão sobre o que é e o que pode a razão, sobre o que é e o que pode a consciência reflexiva ou o sujeito do conhecimento, sobre o que são e o que podem as aparências e as ilusões. No século XIX a filosofia seguia uma tradição de pensamento cristão, no qual a ideia do infinito era a mais aceita, entretanto no século XX a filosofia começa a se interessar pela ideia de Finito, isto é ao que surge e desaparece ao que tem fronteira e limites. O existencialismo é um movimento filosófico unilateral, que coloca a ênfase no individual, no próprio, é aquela que se interessa menos pelas semelhanças e identidades e muito mais pela singularidade e particularidade, foi no século XIX, uma das imagens do infinito, isto é, de uma totalidade que conteria dentro de

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