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Filosofia Antiga E Medieval

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Por:   •  14/9/2014  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  446 Visualizações

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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIENCIAS, EDUCAÇÃO E LETRAS - FACEL

Pós Graduação em Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia

Data de início: 11/08/2014

Data de entrega: 29/08/2015

FILOSOFIA ANTIGA E MEDIEVAL

Simone Miguel de Souza

A filosofia que surgiu entre os gregos tem como principal objetivo pensar racionalmente procurando entender como conhecer a verdade.

Uma definição mais pormenorizada, mas ainda assim incontroversa e abrangente, é que a filosofia consiste em pensar racional e criticamente, de modo mais ou menos sistemático, sobre a natureza do mundo em geral (metafísica ou teoria da existência), da justificação de

crenças (epistemologia ou teoria do conhecimento), e da conduta de vida a adotar (ética ou teoria dos valores)... (Quinton, 1995, p. 1).

Neste trabalho daremos um breve enfoque em como os primeiros filósofos da Antiguidade buscaram respostas para compreender o mundo e si mesmos refletindo sobre o que queremos conhecer e entender. Para Platão, base do nosso trabalho, a busca do conhecimento provém da razão e Santo Agostinho, leitor de Platão, recorre a sua filosofia conciliando com o cristianismo.

Primeiramente entendemos que o conhecimento é uma construção humana e para se chegar a verdade não usamos somente a razão mas somos influenciados pelo meio. Este conhecimento nos dá a oportunidade de se libertar de verdades preestabelecidas e que existem vários olhares para se apropriar do real e essa apropriação depende também de nossas escolhas, sejam elas teóricas, artísticas ou religiosas. (Luckesi, Passos, 1996).

Assim, para os mesmos autores o tema principal da filosofia é a busca da essência das coisas. Na Antiguidade essa indagação se deu pela busca de um ser abstrato que explicasse o princípio de tudo, assim foi com os pré-socráticos que ao procurarem por tal resposta formularam cada qual suas teorias. Para Tales de Mileto, por exemplo, este princípio seria a água, elemento unificador. Já para Anaximandro este princípio seria indeterminado e invisível, para Anaxímenes, o ar seria o elemento criador do mundo e para Heráclito, o fogo que a tudo regenera.

Com Heráclito se encerra a busca por um princípio essencial para explicar todas as coisas para dar lugar a explicar o homem com um ser dotado de conhecimento.

... A filosofia, então, dá um salto de qualidade. Enquanto, até esse momento, o problema emergente era o mundo exterior e o seu princípio constitutivo, agora nasce a necessidade de meditar sobre o ser humano e as qualidade do seu conhecimento...(LUCKESI E PASSOS, 1996, p. 120).

Os pensadores desta nova fase se interessam agora por saberem como o homem conhece e pratica seu conhecimento, e ao contrário de seus predecessores que explicam a realidade das coisas através de um elemento único, estes defendem a existência de um Ser, eterno e imutável.

Os filósofos do período socrático período este de grande efervescência política, econômica e cultural em Atenas, buscaram no cotidiano respostas para às necessidades do homem, “a filosofia se volta para as questões humanas no plano da ação, dos comportamentos, das ideias, das crenças, dos valores e, portanto, se preocupa com as questões morais e políticas.” (Chaui, 2000).

Longe de discorrer sobre todos os períodos da filosofia antiga, iremos agora dar um salto para a filosofia medieval, com destaque a filosofia de Santo Agostinho que “passou a conciliar a filosofia de Platão com o cristianismo” (Yabiku, 2010). Para ele, chegar à verdade sobre

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