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Filosofia Da Educação

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Por:   •  1/12/2013  •  1.218 Palavras (5 Páginas)  •  318 Visualizações

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1) Hoje em dia, a preocupação da escola não é satisfazer o aluno, despertar sua curiosidade e atenção. A preocupação da escola é formar profissionais que sejam aptos e possuam comportamento adequado numa relação corporativa. Formar pessoas pessoas bem sucedidas e que possuem êxito em suas carreiras, é o objetivo. Pois como dito pelo autor, estamos em uma sociedade onde o diploma substitui o direito de nascença. Infelizmente, esta é a realidade.

A sociedade parece reconhecer e dar atenção somente aos “estudados”, ou letrados, doutores. O maior desejo dos pais (nem sempre condizente com o estudante) é formar filhos doutores, pessoas com papéis importantes não em suas vidas, mas na sociedade. Pessoas reconhecidas com o diploma em baixo do braço ou pendurado na parede como quadro.

A escola é voltada ao pensamento e legitimação da ordem, colocada pela classe dominante, isto é, pela burguesia.

O crescimento profissional do docente, não é estabelecido através dos resultados obtidos em sala de aula com seus alunos, mas sim seus diplomas e certificações como a prova de títulos para ingressar em concursos públicos, mostrando novamente o lado burocrático da burocracia.

O professor é julgado pela comunidade de pais e é neste trecho do texto que nota-se que o educador é visto tanto de forma reconhecida e respeitada, visto que é uma pessoa culta, como ao mesmo tempo, é ignorado dentro da sociedade como servidor. Concordo com o autor, quando diz que o público gosta de burocracia e ver os alunos enquadrados e condicionados, como se só assim pudessem atingir de fato a fase adulta.

O diretor da escola faz o papel de mediador entre professores, alunos e pais, a fim de estabelecer ordem e manter a escola no nível em que a sociedade deseja.

Meus principais objetivos são aproximar o aluno, prender sua atenção diante da disciplina para que assim seu desempenho no aprendizado se torne algo fácil. Os alunos gostam de ser surpreendidos. Eu ainda como aluna, espero chegar em meus cursos e ter minha atenção presa ao professor. Sempre esperamos algo diferente, algo que nos possa ajudar a entender determinados assuntos. E é baseada na minha situação como aluna, que desempenharei esta metodologia com meus alunos: promover a surpresa e a curiosidade pelos temas.

2) A questão da escola como modelo de reprodução, destrói o aprendizado real e impõem o conteúdo como algo imposto. Seja por vontade dos pais ou do aluno, em aumentar a renda de sua família. Famílias de classe média alta, investem pesadamente na educação de seus filhos, sem se importar com o tempo que este processo irá gastar. Famílias com pouca renda, acabam achando que realizar o secundário é verdadeira “perda de tempo” e inserem os alunos em cursos técnicos de modo a conseguir algum lucro rápido após a inserção no mercado de trabalho.

3) Não. Para mim o atual processo não contribui em nada para o compromisso de transformação social, já que na própria escola pública há a reprodução de desigualdades sociais. As diferenciações no aprendizado podem ser explicadas como resultantes das relações sociais que os alunos estabelecem fora da escola e assim refletem dentro da escola. O seu desempenho escolar está totalmente ligado ao hábito que adquiriu e no seu acúmulo de conhecimentos culturais que já é construído fora da escola.

Para descrever como acontece a desigualdade social dentro das escolas é algo complexo. A princípio, não pode limitar-se somente na análise escolar interna e descartar as relações sociais que acontecem fora da escola. Como a educação é sempre pensada como forma de emancipação do ser humano, isto é, através das ciências naturais, das ciências humanas e das ciências biológicas, o educando poderá compreender o seu meio social e natural e com isso, usar os conhecimentos como instrumento para a ação em tal meio.

Quando a educação surge como emancipação do ser humano, ela se

contradiz. A educação ela pode servir como instrumento para o entendimento de uma determinada realidade, mas o problema é pensar no como a realidade está sendo apreendida. Será que todos estão compreendendo de forma igualitária os conteúdos disciplinares? As queixas dos professores são que há muita falta de atenção nas aulas; falta de comprometimento; as notas são abaixo da media. Mas há os alunos que são considerados brilhantes, pois conseguem captar muito bem o entendimento dos conteúdos disciplinares. Isto pode ser verificado dentro da própria escola pública. Para entender este fenômeno, temos que levar em consideração as desigualdades sociais que acontecem fora da escola e que refletem dentro

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