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Filosofia Da Educação

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Por:   •  25/3/2014  •  3.816 Palavras (16 Páginas)  •  333 Visualizações

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A linguagem da obra é considerada de difícil interpretação e o autor entende que o conhecimento humano é algo que só pode vir de dentro. Auguste Rodin. Le Penseur. (O pensador), originalmente chamado de O Poeta, é uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor Frances Auguste Rodin. Retrata um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interna. O Pensador procurava retratar Dante em frente dos portões do inferno, ponderando seu grande poema. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heroica á La Michelangelo para representar o pensamento assim como a poesia. A peça era parte de uma comissão do Museu de arte decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na divina comédia, de Dante Alighieri.

Rodin fez sua primeira versão por volta de 1880. A primeira estátua (O pensador) em escala maior foi terminada em 1902, mas não foi apresentada ao público até 1904. Tornou-se propriedade da cidade de Paris graças a uma contribuição organizada pelos admiradores de Rodin e foi colocada em frente do Panteão em 1906. Em 1922, contudo, foi levada para o hotel Byron, transformado no Museu Rodin. Mais de vinte cópias da escultura estão em museus em volta do mundo.

O pensador (Frances: Le Penseur) lançou-se a uma vida, intrigante na busca de um clima favorável para viver e filosofar, pois segundo ele: ‘’Não somos como aqueles que chegam a formar pensamentos senão no meio dos livros- o nosso hábito é pensar ao ar livre, andando ,saltando, escalando, dançando. ’’

A NATUREZA DA FILOSOFIA E SEU ENSINO

A filosofia é uma disciplina a priori ou que se faz pelo pensamento apenas. Não precisamos usar laboratórios, estatísticos, observações telescópicas ou microscópicas. Neste aspecto, a filosofia está mais próxima da matemática, que é também uma disciplina a priori. Também não significa que se é possível testar empiricamente essas hipóteses, não é hipóteses filosóficas: São apenas hipóteses sociológicas, psicológicas, biológicas ou outras.

É possível que cada um de nós já tenha começado a filosofar mesmo antes de saber o que é a filosofia. Pois, segundo Platão e Aristóteles, nós principiamos a filosofia a partir do momento em que vivenciamos uma experiência de estranhamento diante da realidade. Este estranhamento consiste em ver o quão, os fenômenos todos do universo.

Nessa experiência rompemos com o modo habitual de ver e nos damos conta de que é admirável que as coisas sejam como elas são, e que o todo do mundo seja como é. É então que nos surpreendemos diante do mistério que cerca as nossas existências. E percebemos que nada é obvio, e que o que chamamos de obvio é apenas aquilo em que nós paramos de pensar. O estranhamento, a admiração que inaugura a filosofar em nossas vidas nos faz ver os limites do nosso próprio conhecimento. Ao saber que não sabemos, passamos então questionar, a investigar a realidade, e nos colocamos em marcha para pensar para repensar o mundo e as nossas vidas.

Portanto, o que é inicialmente o homem? Uma massa informe e bruta. Depois, assume o contorno de um pequeno corpo, mas sem sentidos e movimento. A seguir, começa a movimentar-se e por fora da natureza vem à luz; pouco a pouco manifestar-se os olhos, os ouvidos e outros sentidos. Após um certo tempo manifesta-se o sentido interno, quando ele percebe que vê, ouve e sente. A seguir será manifestado o intelecto, apreendendo as diferenças entre as coisas; finalmente, a vontade, dirigindo-se a alguns objetos e fugindo de outros, assume papel de governante (COMENIUS, 1997, p.44).

Filosofar é ampliar a experimentação do mundo e construir caminhos para dar sentido á vida. Quando começamos a filosofar percebemos que temos o poder de recriar nosso contato com o ser, observando o que há de surpreendente nas coisas.

A filosofia é uma disciplina em aberto, sem resultados substanciais consensuais, é uma forma de apoucar a disciplina, de denegri-la ou subalternizar. Em qualquer caso, é importante declarar desde já que o caráter aberto da filosofia em nada diminui seu valor cognitivo ou social, a sua seriedade acadêmica ou escolar, ou sua importância existencial. Tudo o que se pede ao estudante é que comente textos de filósofos que procuram responder a esses mesmíssimos problemas, que o estudante, contudo não tem direito de discutir diretamente.

Assim como ocorre com muitas palavras, só poderemos compreender o que está escrito acima se pudermos passar ao menos por algumas das experiências. Observar o mistério da vida é sempre um convite para pensar e dar sentido a tudo, mas, em cada dia, é preciso que este mistério se renove.

Neste processo, a história da filosofia não fica esquecida, nem a bibliografia primária. Pois é na história da filosofia, tanto antiga como mais recente que se encontram formulados os problemas, teorias e argumentos da filosofia. Contudo, é preciso evitar cuidadosamente dois extremos: O estoicismo e o enciclopedismo.

NOVAS PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO

A práxis transformadora visando à futuridade histórica, nos leva a refletir sobre a necessidade de superar a lógica desumanizadora que temos no individualismo, na competitividade, no lucro e seus fundamentos. No ano em que lembramos os 10 anos do falecimento de Paulo Freire, nossos corações e mentes, como educadores, estão voltados à educação para outro mundo possível, uma educação para a sustentabilidade. Entretanto não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas: mudar o mundo e mudar as pessoas são processos interligados.

No Século XXI, numa sociedade que utiliza cada vez mais as tecnologias da informação, a educação tem um papel decisivo na criação de outros mundos possíveis, mais justos, produtivos e sustentáveis para todos e todas, Educar para outro mundo possível é fazer da educação, tanto formal, quanto informal, um espaço de formação crítica e não apenas de formação de mão de obra para o mercado, é inventar novos espaços de formação, alternativos ao sistema formal de educação e negar a sua forma hierarquizada numa estrutura de mando e subordinação, é educar para articular as diferentes rebeldias que negam hoje as relações sociais capitalistas, é educar para mudar radicalmente nossa maneira de produzir e de reproduzir nossa existência no planeta, portanto, uma educação

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