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Filosofia Da Educação

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Por:   •  24/8/2014  •  1.272 Palavras (6 Páginas)  •  309 Visualizações

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Educação da Mulher

Vamos analisar a situação da mulher na sociedade, veremos como se expressa e dissimula o preconceito de gênero ao longo da historia. A historia da educação e narrada pela ótica das classes dominantes vamos destacar que ela também é centrada na figura masculina. A educação da mulher testemunha a pobreza de horizontes.

Apenas na comunidade primitiva a mulher começou a desenvolver um papel social relevante.

Quando surgiu a propriedade privada a mulher foi confinada ao mundo domestico e subordinada ao chefe de família.

A mulher foi reduzida a função de reprodutora e encarregada da educação dos meninos ate os sete anos e as meninas permaneciam confinadas ao lar ate o casamento. A mais comum da distorção era representada pelos estereótipos que fixam a mulher, que teria características como intuição, delicadeza, sensibilidade, altruísmo e o amor incondicional. A valorização da mulher na verdade era diminuí-la em relação ao homem.

Apesar das mudanças de comportamento alcançadas persistem ainda profundamente diferenças dos papeis atribuídas ao homem e a mulher.

A filosofa francesa Simone de Beauvoir, que nos anos de 1940 se destacou como pioneira na desmistificação da feminilidade.

A psicologia constata que, ao três ou quatro anos de idade, a criança já introjetou os modelos sociais de comportamento adequados ao sexo.

Muitos dos desajustes das crianças, talvez pudessem ser evitados se compreendêssemos as dificuldades que algumas delas têm para se adequar aos modelos prefixados. Toda educação precisa estar voltada para garantir a diversidade pessoal.

Falar sobre todos esses aspectos da subordinação e da emancipação feminina se deve aos movimentos feministas que começou no século XIX, e adquiriu força no século XX.

Histórico da educação da mulher

Podemos constatar que a educação da mulher sempre foi preterida, as mulheres, de modo geral não tratavam dos negócios e nem da política.

Na idade media em decorrência da ausência de homem, elas assumiram e desempenharam funções de mando.

Mesmo filósofos e pedagogos depreciaram a educação feminina. Uma exceção o pensamento de Condorcet, que valorizava a mulher como pessoa. Apesar das duras restrições feitas à expressão das mulheres, elas procuraram um espaço para se fazer ouvir.

No século XIX, outras importantes opiniões favoráveis a mulher foram emitidas por Marx e Engels, e Stuart Mill foi o primeiro a contestar o conceito de natureza feminina.

Naquele mesmo século o projeto de universalização da escola publica intensificou os movimentos feministas, que lutavam pela autonomia da mulher e pelos direitos iguais oportunidade de estudo, profissionalização e participação política.

Tais conquistas só foram conseguidas no século XX.

Após grandes guerras e a industrialização houve ampliação da rede escolar e maior participação da mulher. O movimento da Escola Nova contribui muito para integrar a mulher na escola. Era só inicio de um longo trajeto em busca da emancipação.

A educação no Brasil

No Brasil os jesuítas faziam catequização dos índios e a formação dos filhos dos colonos.

Nessa época elas eram a maioria analfabeta, reclusas em casa, muito envergonhadas e raramente apareciam em publico, segundo relatos dos viajantes estrangeiros.

Em casos muito raros algumas mulheres se educavam em conventos fundados entre 1678 a 1685,a ênfase e ao ensino de prendas domesticas e rudimento em ler e escrever .

No final do século XVIII, o bispo Azeredo Coutinho fundou em Pernambuco o primeiro colégio para as filhas de senhores de engenho e para as da elite urbana.

Em 1808 apareceram algumas escolas leigas para as meninas da elite e também eram contratados preceptores de Portugal, França e posteriormente da Alemanha, para educá-las em casa. No século seguinte o Brasil sofria a influencia de idéias pedagógicas renovadoras.

Em 1832 havia vinte escolas para mulheres, em 1873 174 unidades apenas na província de São Paulo.

A primeira escola normal paulista foi fundada 1846, mas as mulheres não tiveram acesso em sua primeira

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