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Filosofia E Administração

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Por:   •  14/3/2015  •  839 Palavras (4 Páginas)  •  1.263 Visualizações

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1) Procure descrever a distinção entre o conceito socrático e o platônico de filosofia, e indique quais são as consequências práticas de cada um dos conceitos na vida de um administrador público.

O filósofo Sócrates acreditava que a filosofia era a busca da sabedoria, praticamente um modo de viver, não só de saber. Para Sócrates o homem deve conhecer primeiro a si mesmo para depois conhecer as outras verdades. É dele a famosa expressão “Sei que nada sei”. Para ele, a consciência da própria ignorância seria o começo da Filosofia. É preciso reconhecer que nada sei e buscar este conhecimento desejado. Ele procurava a verdadeira essência de todas as coisas.

Já Platão dizia que a filosofia encontra a sabedoria através de uma verdade já sólida, conhecida e depende de cada um encontrá-la, e como consequência, tornaria se doutrina. Afirmava que a filosofia buscar, amorosamente, a compreensão das coisas, das verdades, do mundo. Para ele filosofar seria desejar a verdade. Filosofia, portanto, verdade. Platão, ao contrário de Sócrates, interessou-se vivamente pela política e pela filosofia política.

Creio, que o Administrador Público, deveria ser um misto de Sócrates e Platão.

Precisaria ter uma certa dose da humildade de Sócrates e reconhecer sempre que, por mais que saibamos, sempre temos muito a aprender. Os outros podem sempre nos ensinar, não importando a hierarquia. Precisamos agir pelo amor que busca a sabedoria. Um administrador não deve se guiar por opiniões, mas por conceitos, não pelo que acha, mas pelo quem é de fato. Sócrates dizia que o filósofo ama a sabedoria, da busca incessante pelo saber, um modo de viver. Ele buscaria administrar de forma sábia, aceitando opiniões e sempre em busca de aperfeiçoamento, em prol de desenvolver o melhor trabalho para a comunidade.

Ao se aproximar dos conceitos de Platão, que busca a verdade universal, neutra e independente de qualquer interesse, o administrador conseguiria administrar de uma forma madura, com respeito e justiça, seguindo padrões e conceitos, respeitando-se uma hierarquia. Porém, saber a verdade, conhecer o bem e o mal, não significa fazer o bem e ser infalível.

2) O que podemos pensar a respeito da tese de Platão de que o melhor governante é quem sabe mais? Qual é afinal, a relação entre verdade e bem, entre saber a verdade e fazer o bem? Quem sabe mais seria necessariamente um governante melhor?

Acredito que a humildade de Sócrates em não saber tudo e procurar sempre a sabedoria, leve o administrador público aos conceitos platônicos, sobre governar para todos com equilíbrio, justiça, maturidade e acima de tudo com “sabedoria” e a “Ideia Suprema”.

Nem sempre saber a verdade, necessariamente quer dizer fazer o bem, o Administrador tem a sua verdade e a usa de maneira que acreditar ser o melhor para todos, mais sua verdade não é a verdade de todos é apenas sua. A sabedoria está em usar o conhecimento na melhor administração, portanto quem sabe mais, tem ética e valores necessariamente será um governante melhor se usar a sabedoria de forma a fazer o bem a todos. Fazer o bem a todos para a melhora da qualidade de vida deve ser identificado com a “Idéia de Deus”.

Desta forma, o melhor administrador será aquele que conseguir aproximar a sua sabedoria e as suas verdades

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