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Filosofia No Currículo Escolar

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Por:   •  10/5/2013  •  2.150 Palavras (9 Páginas)  •  583 Visualizações

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Filosofia no Currículo Escolar

Ensinar filosofia é ensinar problemas, teorias e argumentos. O estudante tem de ser estimulado a pensar por si mesmo. A filosofia levanta sérios obstáculos é uma discussão de ideias. A própria cultura, quando autoritária, terá nos filósofos apenas um paradigma, não cabe refutá-los ou criticá-los.

Defender uma ideia própria procurando melhorá-la dos seus antecessores, isto é, fazer filosofia. Pela cultura autoritária apenas se expõe as ideias dos filósofos, não sem argumentações.

Há uma fraude acadêmica, apenas escolhem-se documentos históricos compatíveis com tal ideia, os nãos compatíveis são suprimidos.

Outro problema pra ensinar filosofia são os conteúdos, somente são apresentados aos alunos o que é mais importante, apenas a compreensão das ideias que tem os filósofos, não lhe será fornecido instrumentos para argumentação, para se contrapuser ou mesmo que conheça as teorias mais abrangentes dos filósofos.

Aprende apenas a fazer relatórios sobre o que os filósofos pensam. O correto seria achar normal que o estudante filosofe que aprenda a ser um filósofo. Ao estudante compete compreender os resultados fundamentais da disciplina, eventualmente saber aplicá-los na profissão associada.

É natural identificar uma solidez acadêmica de uma dada área de estudos como a quantidade de resultados que essa área produz. Isso se chama de “cientismo” que se manifesta na ideia de que a filosofia é mais ou menos, como a historia e biologia no âmbito de ter metodologia que lhes de resultados definitivos ou quase definitivos.

Sobre tudo há vários questionamentos sobre as teorias defendidas pelos filósofos e suas competências centrais do ensino de filosofia. Para que se consiga responder esse

questionamento é preciso entender melhor a filosofia.

A filosofia não é um estudo baseado em experiências, e sim pelo pensamento.

Apesar de a filosofia ser uma disciplina “a priori” a informação empírica pode ser relevante em muitas de suas áreas. Essa informação, contudo, é fornecida pelas outras disciplinas.

A filosofia é uma disciplina em aberto, há razões para pensar que esta percepção resulta em cientismo,com isso em nada diminui o seu valor cognitivo ou social.As instituições de ensino tanto universitário como pré-universitário, estão preparadas para ensinar os resultados consensuais substanciais das diferentes disciplinas das humanidades, das ciências da natureza ou da matemática. Procuram apresentar aos estudantes resultados de modo que possam compreender os resultados fundamentais da sua disciplina saber aplicá-los numa profissão associada.

Dizer aos estudantes que a teoria do conhecimento de Kant e as idéias de Nietzsche sobre a ética são bem aceitas entre os filósofos. Geralmente substituem a filosofia pela história da filosofia, ensaísmo literário ou pela especulação de caráter sociológico ou psicológico. A filosofia não é como as outras áreas disciplinares não se têm resultados substanciais para apresentar aos estudantes, é uma disciplina especulativa, que lida com problemas que ninguém sabe resolver. As instituições de ensino apenas transmitem o conhecimento já feito aos estudantes. Não há resultados seguros e métodos garantidos, como a física, a matemática ou a história, Uma área de estudos com resultados substanciais que essa área produz denomina-se “cientismo” a esta idéia. O cientismo manifesta-se da idéia de que a filosofia tem de abandonar a maneira tradicional em que foi feita durante séculos.

Desta falta de resultados substanciais, ensinar filosofia gera desconforto e levanta problemas importantes.

O contexto da Educação no século XXI, considerando as desigualdades de uma sociedade.

Em países que se destaca no cenário mundial, a educação é priorizada, e as injustiças sociais quase não são vistas. Investem em tecnologias informatizando as escolas, elevando o nível de conhecimento dos estudantes.

No Brasil a realidade é bem outra, as diferenças em investimentos são de estado para estado, cidades para cidades. Enquanto que, em alguns lugares vemos salas de aula modernas equipadas com internet, tablets, recursos tecnológicos e áudio visuais. O aluno já pode assistir a suas aulas de maneira online, seu aprendizado é virtual, com aulas presenciais ou não. Todas essas características dão à sala de aula um modelo de educação do futuro. A sociedade vive sob o domínio da ciência e da tecnologia, e este comportamento criou hábitos na vida contemporânea.

Debates e discussões visam à necessidade do uso da ciência da tecnologia no Brasil, nas instituições de ensino, a alfabetização científica e tecnológica está implícita nos objetivos educacionais. Seria importante no ensino aprendizagem dos estudantes, possibilitaria atingir níveis de conhecimentos que estreitariam sobremaneira as relações sociais, assim como conhecimentos relacionados ao mundo e sua globalização digital.

Em compensação em outras escolas a tecnologia está longe de existir, o que se encontra são prédios escolares sem melhorias, precisando de reformas urgentes, faltam carteiras, salas de aula, merenda escolar, professores capacitados, muitas escolas funcionam nas casas, em barracões.

A arrecadação de impostos que deveriam ser destinados à educação, é desviada, tomam rumos ignorados, com isso as melhorias e a estruturação do desenvolvimento na área da educação, deixam de ser prioridade.

Isso se deve a falta de compromisso das autoridades que governam o país, cobranças há por parte dos cidadãos, e de entidades envolvidas no setor educacional, o que falta é uma maior preocupação com a educação e as questões sociais.

Presencia-se uma inversão de valores, não apenas no ensino público ou privado, mas em todos os seguimentos da sociedade. Onde se valoriza “o ser e o ter”, recompensa-se o erro em lugar do acerto. O que era para ser o certo passou a ser o errado, e o errado ganhou lugar de destaque na sociedade.

Segundo alguns autores, (Papert,2008,p.18) o conhecimento mundial muda a cada dia, ou em meses, em compensação a tecnologia na educação está parada em muitas instituições

de ensino. Afirmação feita pelo Presidente do Instituto Galileo Galilei para a Educação, em uma entrevista ao site Época.

Indústria Cultural

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