Filosofia: O Pensador

A ESCULTURA “O PENSADOR” E O TEXTO DE DESIDÉRIO MURCHO

A escultura de Rodin representa a meditação profunda, a introspecção, à filosofia, enfim, o oposto do homem físico, primitivo que vive no mundo! O Pensador para Rodin era uma figura forte, que talvez chorasse ou ria, ou talvez não, que o homem, é bem maior que sua forma física, que a nudez do seu corpo nada diz sobre a extensão ilimitada do seu intimo.

Por exemplo, a nudez para ele exprime a dimensão estética e a reflexão da alma. Rodin quis que entendessem através da escultura que os pensamentos também são um ato que vem da alma e não apenas da inteligência, pensar é muito mais que raciocinar. Enfim para ele essa escultura representa o Universo imenso e magnifico da alma, onde a arte e a poesia preenchem o espirito, onde o sentido da vida se resume ao verdadeiro sentir ao mundo que é extremamente humano, mas encantado e cheio de emoções e de sentimentos, onde nós encontramos a alegria, o amor, e a felicidade.

Agora o texto de Desidério Murcho, já defende duas ideias principais, uma é compreender a natureza aberta e teórica (especulativa) da Filosofia, é uma condição de desenvolver seu ensino e a outra, que para ter uma compreensão do seu desenvolvimento de ensino é necessário distinguir cuidadosamente as atribuições estritamente filosóficas e seu simples entendimento.

São várias as dificuldades encontradas no ensino da Filosofia, já pode ser percebida logo na sala de aula, envolve a pouca valorização da Filosofia, por parte dos professores e dos alunos, que por sinal têm preconceitos com a matéria, eles têm preguiça de pensar, o desinteresse da administração curricular, falta da elaboração dos projetos pedagógicos, péssimas condições materiais e por aí vai.

As dificuldades do ensino de Filosofia são facilmente perceptíveis a partir do simples contato com a sala de aula. A falta de professores preparados, esse preconceito dos alunos, tudo dificulta o ensino. Esses alunos vivem hoje em meio ao que se chama de "CULTURA de VÌDEO" onde se abandona o hábito de ter e buscar, e somente ver imagens que passam velozmente diante dos olhos. Essa é a "Cultura de Superficialidade", e por esta nova cultura os jovens não querem pensar, não leem, e nem escrevem, trata-se de uma cultura agressiva e tirana, pois tira de muitos jovens o gosto e o prazer da descoberta, que só o estudo é capaz de oferecer, em troca de um prazer superficial. Outra dificuldade no ensino dessa matéria é o pouco conhecimento da administração curricular, a falta de consenso na elaboração do projeto de prática de ensino e ainda a depreciação da formação pedagógica tratando-a como um conhecimento de segundo plano.

Pode parecer que a Filosofia é uma disciplina sem definição, sem fundamentos consentidos, mas é importante saber, que o caráter livre da Filosofia, não diminui seu valor do conhecimento ou Social, a sua seriedade acadêmica ou escolar ou mesmo sua importância real.

Para Desidério ainda tem o Cientismo, que no seu ponto de vista esse aspecto a priori (Principio) é chocante. Que parece desqualificar a filosofia enquanto matéria, disciplina acadêmica séria. O Cientismo não acredita no caráter experimental da Filosofia. Enfim, ele tenta explicar por que as coisas são diferentes em filosofia, e como podemos fazer para mudarmos isso, é só encararmos com naturalidade, que estudante de filosofia filosofe.

Que Filosofar não é fazer relatório acadêmico sobre pensadores e filósofos. Filosofar é filosofar, é fazer o que os filósofos fazem. E que compete aos educadores a ensinar os estudantes a fazerem isso, e que significa que devemos aprender também, humildemente a fazê-lo, pois muitas vezes não nos ensinaram a fazer isso também.

INDICAR EM QUE MEDIDA A INDÚSTRIA CULTURA INTERFERE NA REALIDADE CONTEMPORÂNEA

A indústria cultural esta voltada para a obtenção de lucros, usa como base o padrão de imagem cultural, utilizando os meios de comunicação e a escola para que possa chamar a atenção da sociedade contemporânea para o consumo.

Um dos meios de comunicação mais utilizados pela Indústria Cultural é a televisão. A televisão é um meio em que os interesses políticos e financeiros influenciam no comportamento da sociedade, ela acaba se tornando um meio muito utilizado para se passar as normas de comportamento que devemos seguir.

Outra grande interferência é na escola, na utilização do material pedagógico-didático com o pretexto de modernização, tendo que troca-lo com frequência e com isso consumir. Além disso, graças às editoras que a cada ano lançam modelos mais modernos de agendas didáticas, influenciam os pequenos consumidores a consumir cada vez mais, optando por agendas de personagens do momento, os mais famosos, ou que o desenho está passando na televisão e entre outros, mostrando a eles que desde pequenos tem que consumir.

Mas a principal interferência que ela pode fazer e criar pacotes de programas curriculares para os professores, dizendo a eles o que tem que ser passado para seus alunos. Priva os mestres de usar a criatividade, de ensinar aquilo que foi adquirido com a sua experiência, e passar o que e destinado por programas governamentais.

O único meio que vemos para superar toda essa interferência, é com a educação. Com o tempo as crianças vão crescendo e com o conhecimento adquirido no decorrer de fases da sua vida vão vendo, que aquilo que se e obrigado a aturar pela manipulação e só questão de escolha, e com o conhecimento poderão ir muito além.

TEORIA DE PIERRE BOURDIEU COM O SISTEMA EDUCACIONAL NO BRASIL: “ATÉ QUE PONTO A TEORIA DO AUTOR SE APLICA À NOSSA REALIDADE?”

Um dos maiores sociólogos já vistos, é o francês, Pierre Bourdieu, sua obra ocupa um vasto espaço no mercado editorial nacional. Visto que, várias de suas obras já foram traduzidas para o português e bastante usadas na vida acadêmica como referência