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Filosofia,Filosofia No Mundo,O Mito Da Caverna,Necessidade Das Leis,Apologia De Sócrates,O Anel De Giges

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Por:   •  28/3/2015  •  1.482 Palavras (6 Páginas)  •  807 Visualizações

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Filosofia - Fernando Savater

Segundo Savater “A filosofia não é um longo rio tranquilo, em que cada um pode pescar sua verdade. É um mar no qual mil ondas se defrontam, em que mil correntes se opõem, se separam, voltam a se encontrar, opõem-se de novo... cada um o navega como pode, e é isso que chamamos de filosofar”, o estudo da filosofia ocupa questões de amplo alcance que são tão importantes para nossa própria vida humana, racional e civilizada. Ou seja, o empenho de filosofar é muito mais importante do que qualquer uma das pessoas que bem ou mal dedicaram a ele; até os melhores filósofos disseram absurdos notórios e cometeram erros graves. Quem mais se arrisca a pensar fora dos caminhos intelectualmente trilhados corre mais riscos de se equivocar, e digo isso como elogio e não como censura. Portanto, a tarefa do professor de filosofia não pode ser apenas ajudar a compreender as teorias dos grandes filósofos, nem mesmo contextualizadas em sua devida época, mas sobretudo mostrar como a intelecção correta dessas ideias e raciocínios pode nos ajudar hoje a melhorar a compreensão da realidade em que vivemos. Seu estudo deve nos render alguma coisa mais do que um título acadêmico ou um certo verniz de “ cultura elevada”. determinadas questões extremamente gerais aprender a perguntar bem também é aprender a desconfiar das respostas demasiado taxativas. Filosofamos partindo do que sabemos para o que não sabemos, para o que parece que nunca poderemos saber totalmente; em muitas ocasiões filosofamos contra o que sabemos , ou melhor, repensando e questionando o que acreditávamos já saber. Então nunca poderemos tirar nada a limpo? Sim, quando pelo menos conseguirmos orientar melhor o alcance de nossas dúvidas ou de nossas convicções. Quanto ao mais, quem não for capaz de viver na incerteza fará bem em nunca se pôr a pensar.”

Filosofia no mundo – Karl Jaspers

-Segundo Karl Jaspers o problema crucial é o seguinte: a filosofia busca a verdade nas múltiplas significações do ser verdadeiro segundo os modos do abrangente. Busca, mas não possui o significado e substancia da verdade única. Para nós, a verdade não é estática e definitiva, mas movimento incessante, que penetra no infinito. No mundo, a verdade está em conflito perpetuo. A filosofia leva esse conflito ao extremo, porém o despe de violência. Em suas relações com tudo quanto existe, o filósofo vê a verdade revelar-se a seus olhos, graças ao intercambio com outros pensadores e ao processo que o torna transparente a si mesmo.

Quem se dedica a filosofia põe-se a procura do homem, escuta o que ele diz, observa o que ele faz e se interessa por sua palavra e ação, desejoso de partilhar, com seus concidadãos, do destino comum da humanidade.

O mito da Caverna – Platão

-O mito da caverna, também chamada de Alegoria da caverna, é uma parábola escrita pelo filósofo Platão, e encontra-se na obra intitulada A República (livro VII). Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.

Alguns ainda chamam de Os prisioneiros da caverna ou menos comumente de A parábola da caverna,

Imaginemos um muro alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.

Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.

Os prisioneiros julgam que essas sombras eram a realidade

Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

Necessidade das leis – Platão

- É decididamente indispensável aos homens atribuírem-se leis e viverem conforme a estas leis; de outro modo, não existe nenhuma diferença entre eles e os animais que, sob todos os aspectos, são os mais selvagens. E eis qual a razão disso: não há, absolutamente, nenhum homem que nasça com aptidão natural tanto de discernir pelo pensamento o que é vantajoso para a humanidade em vista da organização política, quanto, uma vez discernido isto, de possuir constantemente a possibilidade, como a vontade, de realizar na prática o que vale mais. supondo que porventura se tenha adquirido nas condições cientificas exigidas o conhecimento desta necessidade natural, supondo, ademais, que no Estado se seja investido de sabedoria absoluta e que não se tenha contas a prestar, não seria nunca possível que se permanecesse sempre fiel a esta convicção, isto é, que ao longo de toda a vida se mantenha no lugar superior o interesse comum e o interesse individual em estado de subordinação quanto ao interesse comum. Ao contrario, a natureza mortal impulsionará o homem constantemente à cobiça do ter mais e à atividade egoísta; esta natureza, que foge irracionalmente da pena, que persegue irracionalmente o prazer, fará de uma e de outra dessas coisas um anteparo ante do que é mais justo e o melhor;

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