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Filósofos da História

Por:   •  22/5/2018  •  Resenha  •  1.378 Palavras (6 Páginas)  •  104 Visualizações

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Seminário Diocesano da Imaculada Conceição

Trabalho de Filosofia da História

Pedro Henrique Rocha dos Santos Silva

Professor: Pedro Ribeiro

Nova Friburgo 2017

Seminário Diocesano da Imaculada Conceição

Trabalho de Filosofia da História

Trabalho da matéria de filosofia da História, solicitado pelo professor

Pedro Ribeiro sobre: os significados de filosofia da religião e secularização,

 a fim de obtenção  da nota parcial do 2° semestre de 2017;

Nova Friburgo 2017

O que é filosofia da religião?

Podemos compreender que tudo o que acontece conosco, todo movimento, produção cultural, o mínimo de esforço de pensamento que seja será ao menos lembrada por alguém em algum momento. Tudo que se torna fato ocorrido, vivido no presente, ou que poderá vir a acontece em relação a humanidade se torna história. E é neste ponto que nós nos tornamos diferentes dos demais animais presentes na natureza, que tem a seu favor apenas seus instintos naturais. Nós humanos pelo contrário não somos apenas controlados pelas nossas paixões/instintos, nossa diferença está também em poder aprender com ações que realizamos e também transmitir tais conhecimento para próximas gerações.

 Constantemente somos capazes de lembrar o que produzimos, o intelecto humano ao longo do tempo se expande e compreende o funcionamento de muitas ações da natureza, do próprio homem, do infinito fazendo assim com que sua capacidade racional se adapte a qualquer realidade. O que muito define a racionalidade do homem é sua característica plástica, e tal potência permite ao homem armazenar e transmitir muitos fatos verdadeiros ou falsos. Nisso é construído grande registro de ações, a esse registro podemos chamar de história.

Com o desenvolver e o progredir das sociedades humanas, alguns filósofos começaram a se preguntar: ‘’para onde vamos? ’’, até a que ponto caminhamos ou caminharemos? ’’, ou a que melhor exprime essas questões:  ‘’qual o sentido da história humana? ’’, e nestes questionamentos que está apoiada a base da chamada filosofia da história.

Ao longo do tempo observamos diversos modos de se com os quais se observava a construção da história humana por exemplo:  os gregos antigos propunham que tudo o que está acontecendo e que vai se tornando história um dia se esgotará e tudo será consumido e acabará, porém recomeçara do ponto inicial novamente em um eterno renascer e recomeçar;

Finalmente o ponto crucial para o desenvolvimento do buscar compreender a história humana se inicia com a chegada dos cristãos, que entendem que em todo o curso histórico o mais importante é entender que todo o itinerário da história humana parte de Deus nosso criador e converge para Ele. A história percorre um caminho reto partindo de Deus e retornando para Ele, muito diferente do que pregavam os antigos gregos. A humanidade foi resgatada de suas misérias através da encarnação deste mesmo Deus no meio da sua criação. A encarnação de Jesus marca uma divisão concreta da história, onde o novo se separa do antigo e uma nova era se inicia. Santo Agostinho em suas reflexões foi primeiro a buscar entender a história humana e de como esta mesma história tem seu ápice na encanação de Cristo.

Rossano Pecoraro em seu livro Filosofia da História nos faz um resumo de como estes dois pontos se contrapõe em vista de uma evolução de pensamento: ‘’ A noção clássica de tempo enquanto ciclo, eterno retorno sem princípio nem fim, baseada na observação do cosmo, na revolução dos corpos celestes, na alternância infinda de fenômenos naturais, a tradição judaica contrapõe uma visão linear de temporalidade á qual Deus garante inteligibilidade, finalidade, ordem, salvação. ’’ Ao falar de Santo Agostinho e a compreensão de História pelos cristãos diz: ‘’A história tem um começo e um fim, nasce no pecado e na culpa, consuma-se na salvação e é universal porque é unida, controlada e ordenada por um único Deus para uma única finalidade. Ela adquire o seu sentido em virtude do plano providencial que leva ao Juízo Final, á ressureição e ao advento do reino de Deus. ’’

Com o advento de ideias modernas o sentido cristão de história perdeu espaço para uma compreensão de uma história humana independente de uma relação com o sagrado entrando assim em uma fase do esvaziamento do sagrado em relação a evolução da história humana.

Desde o iluminismo a filosofia da história vem sendo separada da necessidade de em Deus compreender a história humana. Uma nova visão dialética de história surgiu, onde a história da humanidade é movida por contradições e por conseguinte constantemente eras são superadas por novas eras. Este pensamento se iniciou com o filosofo Hegel.

O que é secularização?

A secularização é a dissociação das relações humanas com o divino, o esvaziamento de Deus. Tem como influencia os pensamentos aparecido durante o período do iluminismo, seguido do modernismo. Tal concepção foi vista como profanação e um retorno ao paganismo por parte das instituições religiosas como a Igreja Católica.

Alguma forma os documentos promulgados pela Igreja que buscava resgatar as pessoas do erro terrível que é o afastamento de Deus. Anteriormente todo a política girava em torno de um pensamento cristão. As chamadas sociedades sacrais se apoiavam no direito concedido por Deus aos homens para reinar. O poder para organizar a sociedade vinha do alto e concedia a poucos a ‘’graça’’ de dominar outros. Na Bula papal do papa Bonifácio VIII vez a autoridade religiosa sendo elevada acima dos poderes terrenos: ’’ A verdade o atesta: o poder espiritual pode estabelecer o poder terrestre e julgá-lo se este não for bom. Ora, se o poder terrestre se desvia, será julgado pelo poder espiritual’’ , sendo assim nenhum poder terreno pode ser comparado ao poder divino concedido por Deus. Este documento foi escrito no século 14. Seguindo o mesmo caminho cabe também ao poder temporal religioso ampara e dar base firme ao poder terreno que comanda a sociedade dos homens. O direito divino continua a conceder não apenas aos religiosos o poder de governar, mas também aos homens elevados em dignidade para que se tornem reis, governantes, chefes de estado. A isso chamamos o direito divino dos reis. Mais a frente no século 19 o papa Leão XIII em sua encíclica ‘’Diuturnum Illud’’ fala nos sobre a necessidade da autoridade e do direito divino concedido a aqueles que nos governam: ‘’ A necessidade obriga a que haja alguns que mandem em toda a reunião e na comunidade dos homens, para que a sociedade, destituída de princípio ou cabeça retentora, não desapareça e se veja privada de alcançar o fim para que nasceu e foi constituída. ’’ ‘’Porem no que toca a origem do poder político, a Igreja ensina retamente que o poder vem de Deus. ’’    

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