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Gestão Da MArketing

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Por:   •  26/11/2013  •  956 Palavras (4 Páginas)  •  222 Visualizações

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Qualificação profissional dos funcionários para participar do processo de tomada de decisão

É certo que, para uma Instituição atender melhor suas demandas, faz-se necessária a participação de todos, na busca pelo seu objetivo, que é servir ao cidadão. Em outras palavras, é necessário que todos os servidores entendam a missão maior pela qual ela existe e como deve ser elaborado seu trabalho, praticando o querer da instituição e não o seu próprio. Em seu livro Best Seller, James C Hunter explica que as pessoas “buscam uma harmonia entre seus valores pessoais e os valores de sua organização” (HUNTER, 2006, p.117). Assim sendo, se o servidor não estiver preparado, entendendo o objetivo de seu serviço e capacitado para isso, conciliando ambos, poderá usufruir de seu cargo indevidamente. Neste contexto, a qualificação profissional dos funcionários para participar do processo de tomada de decisão é fundamental, sob pena de prejudicar os serviços públicos.

A ineficiência funcional é prejudicial à sociedade. Conforme cita o ilustríssimo professor Paulo Roberto Motta, em sua palestra no auditório da FUNDAP, ela pode ser observada de dois pontos de vista: “das mazelas internas ao sistema administrativo e da sua inadaptabilidade às novas demandas” (MOTTA, Palestra, 1980). Torna-se difícil para um funcionário público, já acostumado com a estabilidade funcional, se adaptar às demandas dos cidadãos.

No mesmo texto, o professor Motta explana que, na década de 50, focavam- se em técnicas e métodos para resolução de problemas no trabalho. Na década de 60, focavam-se nas pessoas adequadas para o trabalho. Na década de 70, o foca era em treinamento pessoal. E da década de 80 até os dias atuais, passou-se a crer na administração por objetivos, planejamento estratégico e participação psicológica. Ocorre que os funcionários públicos nem sempre estão capacitados a atuarem sob estes três eixos, por uma série de razões, entre elas, a falta de capacitação profissional.

A falta da qualificação profissional dos funcionários públicos traz prejuízos à sociedade, e se eles atuarem com poder de decisão, o prejuízo é ainda maior, porque participam de forma despreparada. Podemos citar, como exemplo, um médico, querendo atuar da gestão administrativa de um hospital público, sem entender de administração, leis ou assuntos fiscais, poderia falir a instituição e prejudicar o atendimento médico da comunidade carente que depende dela.

Complexidade do processo de tomada de decisão em organizações públicas

Toda organização subsiste por meio de uma boa gestão, capaz de conduzi-la ao cumprimento de seus ideais. E isso implica em possuir competência administrativa para gerir. Segundo Andrea Ramal, em seu livro Curso de Gestão para Pequenas Empresas, “competência será desenvolvida mediante a mobilização para ação dos seguintes saberes: o saber (conhecimento), o saber fazer (habilidade) e o saber ser (valores, atitudes)” (RAMAL, Fundação Roberto Marinho, 2007). Embora o texto citado tenha mais a ver com empresas privadas, seu princípio não é desprezado para entidades públicas, pois, somente os que possuem competência podem participar do processo decisório de uma organização pública.

A complexidade do processo de tomada de

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