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Introdução A Filosofia

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Por:   •  25/3/2015  •  1.166 Palavras (5 Páginas)  •  364 Visualizações

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Trabalho Completo Parmênides e Heráclito

Parmênides e Heráclito

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Categoria: Filosofia

Enviado por: Gabriel 24 novembro 2011

Palavras: 1462 | Páginas: 6

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vel e imutável, pois o movimento e a mudança pressupões um não-ser. Assim Parmênides por varias vezes proclama seu ser como limitado e finito, no sentido de que é completo e perfeito.

A única verdade, portanto, é o ser não-gerado, incorruptível, instável, imóvel, igual, esferiforme e uno.

2) Segunda via, a das opiniões falazes:

O caminho da verdade é o caminho da razão (a senda do dia), e o caminho dos sentidos é o caminho do erro (a senda da noite). Por isso a deusa, exorta Parmênides a não enganar pelos sentidos e os hábitos que eles criam.

“Afasta o pensamento desse caminho de busca e que o hábito nascido de muitas experiências humana não te force, nesse caminho, a usar o olho que não vê, o ouvido que retumba e a língua: mas, com o pensamento, julga e prova que te foi fornecida com múltiplas refutações. um só caminho resta ao discurso: que o ser existe.”

Não só quem diz que o não-ser existe, mas também aquele que crê que o ser e o não-ser possam se juntar e quem diz que pode passar a não-ser ou vice-versa. O caminho do erro está naqueles que fazem raciocínio ou admitem raciocínios que impliquem o não-ser, que não existe.

3) Terceira via, a da opinião plausível:

Nessa via a deusa fala sobre as aparências plausíveis, que Parmênides teve de reconhecer a lividade de certo tipo de discurso que procurasse dar contas das aparências das coisas, sem contradizer o grande principio e não admitir, juntos, o ser e não-ser.

Mas como é possível dar conta dos fenômenos de modo plausível sem contrapor-se do grande principio?

Segundo Parmênides o erro está em não ter compreendido que os opostos se devem pensar com incluídos na unidade superior do ser. Assim Parmênides tenta uma dedução dos fenômenos, partindo da dupla de opostos “luz” e “noite”, mas proclamando que com nenhuma das duas está o nada, ou seja, que ambas são “ser”.

Essa tentativa destinava-se a chocar-se contra inseparáveis problemas. Uma vez reconhecidos que luz e noite são ser (e todos os opostos) Parmênides tira qualquer diferenciação e as torna idênticas, porque todo ser idêntico, iguais, imobilizados, imutáveis.

Heráclito

Heráclito de Éfeso (sec. VI-V a.C) herdou dos milésios, o conceito de dinamismo universal e o aprofundou de modo notável. “Tudo escorre” é a proposição emblemática de Heráclito e indica que o dever é uma característica estrutural de toda a realidade.

Não é um dever caótico, mas um dever dinâmico e ordenado de um contrário no outro, é uma guerra contrários, que se agrupam em harmonia. O mundo, portanto, é guerra nos particulares, e harmonia no conjunto. O principio para Heráclito é o fogo que exprime muito bem o movimento perene ( o fogo vive da morte do combustível transformando-se constantemente em cinzas, mas se apresenta harmonicamente como chama todo os instantes). O fogo está ligado com o conceito de racionalidade (logos), razão de perda de harmonia do cosmo.

Heráclito era de temperamento esquivo e desdenhoso. Certa vez, convidado pelos seus concidadãos a elaborar as leis de sua cidade, não aceitou, pois ela já havia caído na má constituição. Escreveu um livro, intitulado sobre a natureza, que foi intencionalmente elaborado de modo obscuro e com estilo de sentenças oraculares. Assim ele fez para evitar a caçoada daqueles que lendo coisas fáceis, pensam que estão entendendo aquilo que não entendem. Por isso Heráclito ficou conhecido como “obscuro”.

Os filósofos de mileto, descobriram o dinamismo universal das coisas que, nascem, crescem e perecem. Mas não havia levado essa realidade a nível temático e é o que Heráclito faz. “Tudo escorre” (panta rhei) dizia Heráclito, tudo muda, transforma e evolui. Em um dos fragmentos podemos ler: “não se pode descer duas vezes o mesmo rio ou tocar uma substância mortal, pois com a impetuosidade e velocidade da mudança, ela se dispersa e se reúne, vem e vai (...) nós próprios somos e não somos.

Para Heráclito isto é apenas o ponto de partida. O

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