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Introdução ao pensamento

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Por:   •  16/5/2014  •  Tese  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  396 Visualizações

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Partindo dos primórdios da história envolvendo todos os seres inseridos no existir e no não existir nesta dinâmica que move o planeta através de uma suposta inteligência que leva o homem a procurar incansavelmente sua origem na imensidão do cosmo, o mito, este fato natural histórico ou filosófico, sob forma alegórica inacreditável e sem realidade tem como papel fundamental, estimular este homem a correr atrás da certeza, uma vez que sem o mito a própria existência da humanidade estaria fadada a uma distorção na constante busca da verdade apoderando-se de crenças, crendices e rituais, uns acreditando outros desacreditando, uns sofismando e outros filosofando querendo por tudo entender os mistérios que envolvem esta relação homem mundo, mundo homem.

De acordo com tudo que vimos e ouvimos, debatemos e discutimos de forma muito espontânea podemos atingir um certo patamar de conhecimento de que o mito está em tudo e tudo é mito, expressando este, segundo o texto Introdução ao Pensar

“Que o homem não e senhor de si mesmo, de que não só é dependente dentro do mundo conhecido, mas também antes de tudo, depende das potências que estão além do conhecido, de que ele justamente nessa dependência pode libertar-se das potências conhecidas”

Este mesmo mito conforme o pensador Arcângelo R. Buzzi,

“Quando ligado a à tarefa de esclarecer a existência – humana – no – mundo, representa uma forma autônoma de pensamento, persistente e resistente às invectivas de liquidação feita pelo saber filosófico e científico. É conhecimento que contém o imediato da experiência numa unidade fantástica de difícil acesso, só o pensamento o alcança, nunca o discurso de filosofia nem o de ciência”.

O mito em si é o maior exemplo de uma luta interminável da busca pela busca no afã de detectar conhecimentos que possam dar à humanidade um retorno mesclado de esperança em que o sonho material possa alcançar as benécies espirituais segundo todo tipo de ritual sendo ele ou não religioso, o que importa é o indivíduo ter algo mesmo não sendo palpável para crer, é, neste exato momento que o homem com todo o seu aparato inteligível, dizendo-se conhecedor da razão e portador de certos poderes científicos, se agarra com unhas e dentes ao mito, talvez por medo e ignorância do desconhecido ou por pura insegurança diante da misteriosa ação e reação proporcionada pelo cosmo, onde o homem nada mais é do que uma insignificante silhueta frente à grande explosividade do Universo, embora tenha afirmado Protágoras o mais famoso dos sofistas, que, “ O homem e a medida de todas as coisas”, Mas este mesmo homem não deixa de admirar e cultuar o mito tanto na sua origem como na sua condição cósmica. Uma prova disso são os rituais feitos em favor tanto da “eficácia terapêutica como para o restabelecimento de uma situação militar comprometedora ou para um equilíbrio psíquico ameaçado pela melancolia do desespero”.

“Os exemplos abordados permitem uma melhor compreensão das relações entre o mito cosmogônico e os mitos entre origem”, e este fato, é constatado tanto junto ao mais humilde povo de etnia aborígene ao mais evoluído cidadão do mundo moderno; todos se agarram aos tradicionais conceitos mitológicos na tentativa de entender e solucionar os problemas da existência e por isso mesmo o mito não

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