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Machisme de Schopenhauer contra o século XXI

Seminário: Machisme de Schopenhauer contra o século XXI. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/4/2014  •  Seminário  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  279 Visualizações

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O machismo de Schopenhauer vs o do século XXI

Há quem pense que o poder se encontra na força ou na autoridade, mas pode-se considerar que o verdadeiro poder de uma pessoa se expressa nos resultados que é apresentado ao longo da vida, tanto pessoal quanto profissional. Assim também é o poder da mulher moderna, que reconhece seu valor e sabe conquistar seu espaço, mas que não perde sua feminilidade. Na verdade as mulheres sempre tiveram um poder oculto em suas mãos, mas por serem reprimidas por uma sociedade machista, nunca puderam o utilizar e somente há poucas décadas é que estão desfrutando dessas habilidades que podem transformar nosso mundo para melhor.

A educação de uma menina nos dias atuais, em muitos casos, ainda é diferenciada da educação de um menino. As meninas são estimuladas desde muito cedo à desempenharem funções do lar como cuidar da casa e ajudar a mãe nas tarefas domésticas, em contrapartida, os meninos tem como responsabilidade brincar e jogar bola. Diante desse processo, que já vem de décadas atrás, a mulher é vista com uma inteligência inferior comparada a inteligência do homem. Acreditava-se que o fato da mulher não ter participado do processo de civilizatório era porque ela não possuía inteligência para tal.

Com a evolução da mulher esse paradigma foi quebrado, hoje mulheres ocupam cargos extremamente importantes e tomam decisões que muitas vezes influenciam o mundo, e no mercado de trabalham disputam na maioria das vezes de igual para igual com o homem. Lógico que o preconceito quanto à capacidade da mulher ainda existe, mas a cada dia o espaço para a voz de decisão e respeito à inteligência feminina está se tornando maior.

Segundo Schopenhauer, as mulheres não passam de pessoas aproveitadoras e interesseiras. O fato de que antigamente após a morte do marido a mulher tinha certo controle sobre o dinheiro para as despesas domésticas e cuidados dos filhos, reforçaria a ideia de que o homem quando vivo trabalha para ganhar o dinheiro que ela gastará. Hoje em dia, embora a mulher trabalhe, seja independente e consiga adquirir o próprio patrimônio, ainda há o pensamento machista de que as mulheres procuram homens que tenham maior poder aquisitivo para serem sustentadas e terem luxo sem precisar fazer nada. Mesmo tentando provar que a mulher não precisa do dinheiro do homem para viver, recentemente um mar de insinuações do tipo vem rondando a sociedade e até passam despercebidas por não expressarem diretamente o machismo. Tais insinuações podem ser analisadas em certos estilos musicais, o que demonstra que a opinião do autor, mesmo que desconhecida na sociedade, ronda o pensamento humano atualmente, ou seja, ainda tem-se em mente que as mulheres são interesseiras.

A mulher durante décadas vem buscando cada vez mais seu espaço e seu reconhecimento, mas a maioria quer conciliar seu sucesso profissional com um amor e uma família, a mulher moderna ainda sonha com seu príncipe encantado, assim como antigamente. Constituir uma família, apesar de toda a evolução feminina, ainda é um fator extremamente importante, encontrar um homem que possa dividir todo esse propósito diante dessa mulher moderna pode não ser uma tarefa fácil. As prioridades mudaram e hoje é cada vez mais comum o casamento e a maternidade acontecerem tardiamente na vida das mulheres, a formação acadêmica e serem bem instruídas profissionalmente acabam sendo as principais prioridades. A relação da mulher com o amor ainda é muito parecida com a relação das mulheres de décadas atrás, com a grande diferença que hoje há o livre arbítrio de escolher o companheiro que, segundo ela, a fará feliz, diferente dos casamentos de antigamente eram, em sua grande maioria, por conveniência e pouco importava o amor nessa relação.

Arthur Schopenhauer (2010, p. 60) em sua obra citou:

“De forma muito análoga a ele, o homem escolhe cuidadosamente para a satisfação sexual uma mulher com determinadas qualidades, que individualmente correspondem às dele, e tão dedicadamente se esforça por ela que frequentemente, para alcançar esse objetivo, a despeito de toda razão, sacrifica sua própria felicidade na vida por meio de um casamento insensato, por meio de uma aventura amorosa que lhe custa o patrimônio, a dignidade e a vida, e até mesmo por meio de delitos como o adultério ou o estupro.”

Esse pensamento do autor assemelha-se ao pensamento de alguns homens que atualmente estão sendo presos nos meios de transporte públicos por assédio a mulheres que provavelmente não irão ver novamente, mas que julgam bonitas ou que os atraem para que o ato possa acontecer. Na mentalidade masculina qualquer coisa pode ser feita para a satisfação sexual deles, independente da exposição e o abalo psicológico que a mulher sofrerá, pois para o homem a mulher vulgar, ou seja, aquela que anda com roupas curtas, está consentido

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