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O ILUMINISMO NA FILOSOFIA

Por:   •  8/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.170 Palavras (5 Páginas)  •  203 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL – UEMS[pic 4]

UNIDADE DE GLÓRIA DE DOURADOS - MS

           

                                                                           

O ILUMINISMO

                                                                           Curso:Tecnologia em Agroecologia

Disciplina: História Econômica Geral e do Brasil

Professor: Walteir Betone

Acadêmicos: Joice Cristina

Maria Fabiana

Maycon Vicente

Nedson March

Rosangelly Campos

Vitor Neves

Glória de Dourados – 2010

Introdução

Também conhecido como Ilustração ou Século das Luzes, o Iluminismo ocorreu em toda Europa entre os anos 1680 e 1780. Teve seu início na Inglaterra, mas foi na França no século XVIII que atingiu seu maior desenvolvimento. Esse movimento caracterizava-se pela importância dada ao uso razão. Nesse período aprofundaram-se as críticas contra o Antigo Regime Absolutista e surgiram novas formas de organização social, política e econômica para a saciedade Européia. 

Este trabalho teve como objetivo relatar os principais acontecimentos deste movimento e esclarecer quais eram suas intenções perante a sociedade.

O Iluminismo no Antigo Regime

No decorrer dos séculos XVII e XVIII, espalhou-se pela Europa, principalmente na França e Inglaterra, um conjunto de idéias inovadoras que se manifestava contra o regime absolutista e ao misticismo religioso predominantes naquela época.

O iluminismo com o discurso voltado pela valorização da ciência e racionalidade buscou eliminar a ignorância dos seres humanos a cerca da natureza e da vida em sociedade. Esse movimento também conhecido como Ilustração, manifestou-se, sobretudo no campo da filosofia, mas acabou se refletindo também na política, onde atuou na defesa do indivíduo e no combate às arbitrariedades dos governos absolutos, além de atuar no campo da economia, arte e literatura.

As Idéias Iluministas

Os discursos dos Filósofos iluministas, em seu conjunto, apresentavam algumas características comuns. De modo geral, mantinham a crença inabalável no futuro e uma visão positiva da humanidade, ou seja, acreditavam no progresso contínuo do ser humano.

Para eles, a fonte de todo progresso e liberdade individual era a razão, que funcionava como uma linha de compreensão do mundo e das relações sociais. Nesse sentido, muitos iluministas se opunham aos dogmas da igreja, à tradição e ao fanatismo. Os pensadores desse período centravam suas idéias nos indivíduos.

Outro ponto importante defendido pelos ideais iluministas era de que as formas de governo predominantes não teriam sido criadas pela vontade divina, mas sim pelas relações humanas. Afirmavam que os governos deveriam existir para o bem da sociedade com a função de garantir a liberdade econômica e individual e a igualdade de todos perante a lei.  Defendiam que o estado deveria se fundamentar na idéia de contrato social, segundo a qual cada indivíduo nasce com direito à vida, à liberdade e à propriedade.

 As idéias iluministas influenciaram alguns movimentos históricos como a Revolução Francesa, a Independência dos Estados Unidos da América  e a Inconfidência Mineira.

Principais Filósofos Iluministas

Os ideais iluministas se espalharam por vários países da Europa, mas foi na França dominada pelo Antigo Regime que alguns filósofos se destacaram e chegaram a ser vistos como porta-vozes de todos aqueles que almejavam mudanças sociais. Tais como:

John Locke (1632-1704), filósofo e político inglês, autor de Ensaio sobre o Entendimento Humano, rejeitou o conceito de idéias inatas. Afirmava que a experiência é à base de todo o conhecimento. Combateu o absolutismo, negando a origem divina dos reis e afirmando que o governo nasce de um entendimento entre governantes e governados, ou seja, de criações humanas.

 

Voltaire (1694-1778), cujo nome de batismo era François Marie Arouet, escritor francês, crítico do absolutismo e dos privilégios da Igreja e da nobreza. Atraído pelas idéias de John Locke, escreveu as Cartas Inglesas, nas quais exalta a liberdade de pensamento, de religião e às instituições inglesas, criticando indiretamente a França. Por suas críticas, foi preso duas vezes, deixando a França e exilando-se na Inglaterra.

 

Montesquieu (1689-1755), cujo verdadeiro nome era Charles Louis de Secondant, foi filósofo, escritor e considerado o pai do liberalismo burguês. Em sua principal obra O Espírito das Leis, critica a monarquia absolutista e defende a organização do Estado em três poderes autônomos: Legislativo, Executivo e Judiciário. Afirmava que a independência entre os poderes garantia o equilíbrio do Estado e a liberdade dos seres humanos. Suas idéias influenciaram a organização de praticamente todos os governos pós-Revolução Francesa.

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