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O Mito da Caverna

Por:   •  17/5/2023  •  Resenha  •  557 Palavras (3 Páginas)  •  78 Visualizações

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1 – A partir dos textos de M. Chauí, relativos ao “Mito da Caverna”, explique a diferença entre mundo sensível e inteligível estabelecida por Platão, esclarecendo em que sentido a filosofia é por ele entendida como educação ou pedagogia para a verdade.

A partir do “Mito da Caverna” narrado por Platão, que podemos compreender a diferença entre o mundo sensível e inteligível através de uma história contada para ilustrar estes conceitos (por isso se dá a expressão “mito”).

Na narrativa, somos levados a uma caverna separada do mundo exterior por um alto muro, que através de uma fresta permite a passagem de luz exterior, deixando a caverna em uma escuridão quase completa. Em seu interior, estão acorrentados seres humanos, mantidos ali geração após geração, sem poder observar a entrada de luz, nem se locomover até ela, apenas observando a parede do fundo da caverna, vivendo sem ver o mundo externo, nem a luz, apenas com a presença de fogo que ilumina superficialmente a escuridão, fazendo com que as coisas que passam do lado de fora, como pessoas conversando e carregando nos ombros figuras de homens, mulheres e animais, sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Os prisioneiros acreditavam que estas eram as coisas externas e que as projeções eram seres vivos em seus cotidianos, então, passam a se comunicar dando nomes para as coisas que julgam ver, tornando aquela, suas realidades.

Um dos prisioneiros, ao libertar-se e sair da caverna, enfrentando um caminho árduo e íngreme, fica totalmente cego pela luminosidade do exterior, com o qual seus olhos não estão acostumados e se divide entre dois sentimentos: a incredulidade, pois deve decidir se acredita na realidade dentro ou fora da caverna e o deslumbramento, poia não consegue enxergar com nitidez as coisas iluminadas. Apesar do primeiro impulso de retornar a caverna, a indisposição prevaleceu, fazendo com que o prisioneiro permanecesse no exterior e aos poucos foi habituando-se à luz, começando a enxergar o mundo com nitidez, compreendendo que sua visão dentro da caverna eram apenas sombras que não refletiam a realidade. Com sua percepção, decidiu retornar ao interior e contar sua experiência para que os outros possam libertar-se como ele.

Esta alegoria, apresenta a dialética como movimento de libertação do nosso olhar, que nos liberta da cegueira para vermos a luz das ideias, sendo a caverna, o mundo das aparências em que vivemos. As projeções (Sombras) são nossas percepções. As correntes dos prisioneiros, são nossos preconceitos, opiniões e crença de que o que vemos é a realidade, que se compreende através de um mundo iluminado pelo sol (mundo exterior).

2 – Esclareça, a partir da bibliografia tratada no curso, a diferenciação das artes poéticas segundo o meio, objeto e modo. Elucide, a seguir, o que significa a mimesis para Aristóteles e em que sentido podemos relacioná-la à educação e ao conhecimento.  

3 – No capítulo 6 da Poética, Aristóteles afirma: “A tragédia é a imitação de uma ação elevada e completa, dotada de extensão, numa linguagem embelezada por formas  diferentes em cada uma das suas partes, que se serve da ação e não da narração e que, por  meio da compaixão e do temor, provoca a catarse de tais emoções.” A partir dos textos, esclareça no que consiste o temor e a compaixão e de que modo por meio de tais emoções se produz a catarse.

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