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O QUE É FILOSOFIA?

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Por:   •  3/3/2014  •  Seminário  •  2.964 Palavras (12 Páginas)  •  378 Visualizações

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O QUE É FILOSOFIA?

Porque para uns, a filosofia é uma dor de cabeça, para outros o maior barato e, para outros ainda, algo subversivo e perigoso? O que é filosofia afinal?

Nesta aula vamos tentar responder a algumas dessas perguntas, iniciando com uma frase do filósofo Sócrates que diz: “Uma vida que não é examinada não merece ser vivida”.

Em grego, filosofia quer dizer “amor à sabedoria”, e o criador desse termo segundo a tradição foi o pensador Pitágoras, que era matemático. A palavra filosofia é uma junção de duas palavras grego FILO = amigo e SOFIA = sabedoria. Portanto a palavra filosofia significa amigo da sabedoria. Esse termo aparece na Grécia do século VI a.C., pois é nesse período que aparece os primeiros SOPHOS, que significa sábio, ou seja amigo do saber, aquele que busca a sabedoria, “amante da sabedoria”. Portanto a palavra filosofia significa amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. O Filósofo é aquele que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.

A filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento.

A filosofia tem como ponto de partida os problemas que ela levantou e levanta, e o ponto de chegada do Ensino da filosofia consiste na formação de mentes ricas de teorias, hábeis no uso do método, capazes de propor e desenvolver de modo metódico os problemas e de ler de modo crítico a realidade que nos envolve no nosso dia-a-dia.

Antes de existir essa filosofia propriamente dita, a qual surgiu na Grécia, predominava nos gregos a consciência mítica, cuja maior expressão se encontra nos poemas de HOMERO e HESÍODO; em suas obras ILIADA e na ODISSÉIA, onde retratam a guerra de Tróia. Quando se dá a passagem da consciência mítica para a racional é que aparecem os primeiros SOPHOS.

A Filosofia, desde sua definição originária, se faz compreender como um saber sobre o homem, sobre o mundo, sobre a própria realidade. O verdadeiro filósofo rejeita o status de “possuidor da verdade”.

A filosofia pelo fato de ser crítica, tem incomodado a muitos. (militares nos anos 64-89) que a tiraram do currículo escolar, ficando restrita apenas na formação seminarística, excluindo-a totalmente do segundo grau. A história registra muitas tentativas e empreitadas em destruí-la e nega-la. Os tiranos, os mistificadores, os dominantes e todos os interessados na alienação e mediocridade do povo preferem uma consciência de rebanho, de fácil manipulação, cativa e obediente, a um questionamento sistemático e profundo sobre a realidade.

Depois destas colocações creio que você já entendeu que a Filosofia, enquanto ciência produzida pelo homem, está condicionada a determinados contextos históricos que determinam sua própria identidade. Em todos os momentos históricos, a filosofia manteve e mantém um lastro crítico, até mesmo autocrítico, lançando indagações e questionamentos que incitam os homens a dar uma resposta comprometida ao seu mundo e contexto histórico, bem como exigido as mais plenas experiências de sentido sobre a dimensão subjetiva da sua existência.

Concluindo podemos afirmar que a filosofia tem, portanto como todas as ciências, os limites da própria história do homem. A sua grandeza está mesmo no processo, de proposição sempre crítica de questões fundamentais. Pois necessariamente a vida, a cultura, a história, a significação da existência são questões fundamentais como a questão do saber, do conhecimento, da sociedade. Desprezar a filosofia significa desprezar estas questões, equivale a adiar uma das mais ricas experiências do humano – a experiência do sentido das coisas.

O QUE É IDEOLOGIA?

Ideologia -Sistema de idéias que elabora uma “compreensão da realidade” para ocultar ou dissimular o domínio de um grupo social sobre outro. A ideologia atua como uma forma de consciência parcial, ilusória e enganadora que se baseia na criação de conceitos e preconceitos como instrumento de dominação.

Doutrina ideológica – Concepção fechada, rígida, unilateral, lacunar. Estabelece “verdades” para sustentar desejos ocultos.

Racionalização – Além do significado básico de “tornar racional” significa também a tendência para procurar argumentos e justificativas crenças ancoradas em preconceitos, emoções, interesses pessoais ou hábitos arraigados.

TIPOS DE IDEOLOGIAS

Quando nos referimos à palavra ideologia enquanto teoria, no sentido de organização sistemática dos conhecimentos, podemos mencionar que a ideologia se faz presente em diversos campos de nossa sociedade: a)Ideologia de uma escola – orienta a prática pedagógica. b) Ideologia religiosa – dá regras de conduta aos fiéis. c) Ideologia de um partido político – Estabelece e determina concepção de poder e fornece diretrizes de ação aos seus filiados.

Na concepção marxista, a ideologia adquire um sentido negativo, como instrumento de dominação. Isso significa que a ideologia tem influência marcante nos jogos do poder e na manutenção dos privilégios que plasmam a maneira de pensar e agir dos indivíduos na sociedade. (muitas vezes tem caráter ilusório).

CARACTERÍSTICAS DA IDEOLOGIA.

A ideologia é apresentada tendo fundamentalmente as seguintes características:

Constituem um corpo sistemático de representações que nos “ensinam” a pensar e de normas que nos “ensinam”a agir. b) Tem como função assegurar determinada relação dos homens entre si e com suas condições de existência (adaptando os indivíduos às tarefas prefixadas pela sociedade). c) As diferenças de classe e os conflitos sociais são camuflados. d) Faz com que os seres humanos aceitem sem críticas as tarefas mais penosas e pouco recompensadoras, em nome da “vontade de Deus” ou do “dever moral”. e) Tem a função de manter a dominação de uma classe sobre outra

A IDEOLOGIA NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS.

Esta ideologia tem por objetivo mostrar a superioridade de uns sobre os outros (ricos X pobres). Aliás, os povos dos países subdesenvolvidos são vistos como pobres, feios, escuros, tolos, com todas as qualidades que justificam a tutela dos ricos, belos, brancos e inteligentes. Alguns exemplos ideológicos dos quadrinhos: Os personagens em quadrinhos nunca trabalham: Donald mantém um padrão de vida médio que lhe permite usufruir os benefícios da sociedade

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