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O fenôneno da morte como explicar

Por:   •  30/5/2015  •  Dissertação  •  898 Palavras (4 Páginas)  •  110 Visualizações

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O fenomeno da morte como explicar?

           Desde os primórdios da civilização que se ouve falar em morte e vida após a morte. O assunto em pauta sempre foi um grande tubu, ou o maior de todos os tabus entre a sociedade até os dias atuais. O ser humano como alvo direto da morte, tem em sua essência uma rejeição ou não aceitação da mesma.

O fato de o ser humano não encontrar explicaçãoes plausíves para a morte o fez aproximar-se mais de crenças e religiosidade. Hoje existe religiões espalhadas por todo globo terrestre, e em muito se divide as crenças sobre como definir o fenômeno da morte, entre seitas e religiões são muitas as divergências. A base fundamental e que  rege a maioria dos seguimentos religiosos e a divisão ,Corpo, Alma e Espírito ( tricotomia e Dicotomia) , alguns tricotômicos e outros dicotômicos.

         

              Em uma busca incessante do ser humano e sua Religiosidade para encontrarem respostas ou chegarem a um consenso sobre o que é, e como devemos encarar a morte, se torna cada vez mais constante, pois não existem provas cabíveis de alguém que voltou do mundo dos mortos com a resposta tão esperada para todos. Questões que permeiam todo a humanidade ou as famílias em todas as esferas da sociedade como ; ¨ Porque ( Ele ou Ela ) morreu agora ? ¨ ou Porque as pessoas ruins não morrem primeiro ¨? (Ele ou Ela) não merecia uma morte assim... Entre muitas indagações , a morte deixa um legado de dor e mistério . Sem precedente.

         

            Procurar entender a morte parece significativamente distanciar-nos de uma conclusão concreta a cerca da mesma, muitos autores de temas sobre a morte descrevem-a como ,  ponto de partida para uma próxima subsistência em um outro plano, fora do plano material existencial.                     Leonardo Boff diz a cerca da morte ¨ não se pode falar da morte de uma maneira exterior a nós mesmos porque todos nós somos acompanhados por esta realidade que, segundo Freud, é a mais difícil de ser digerida pelo aparelho psíquico humano. Especiamente nossa cultura procura afastá-la , o mais possível, do horizonte pois ela nega todo seu projeto  assentado sobre a vida material e seu desfrute etsi mors non daretur, como se ela não existisse ¨...

Augusto Cury diz ; ¨um dia todos nós vamos para solidão  de um túmulo. Uma criança de um dia de vida já é suficientemente velha para morrer. A morte é a derrota da medicina todavia apesar das limitações da ciência, devemos usar todas as nossas habilidades não apenas para prolongar a vida, mas para fazer dessa breve existência uma experiência inesquecível.

“A morte é cruel digladia com intelectuais e os torna meninos. Debate com ateus e os tranforma em tímidas crianças. Guerreia contra generais e os torna frágeis combatentes. Batalha com milionários e os sepulta na lama de miserabilidade. Duela contra celebridades  e as faz beijar a lona de insignificancia. A vida sempre nos dá outras oportunidades, a morte nunca.”

           Niguém anota em seu diário pessoal o dia ou até mesmo a forma que deve morrer, mas esquiva-se sempre, até mesmo no tocante falar sobre o  tema, cria-se empecilhos, grandes paredões isoladores para afastar ao máximo a questão em tese. Dados extraídos de páginas das nações unidas revelam que em todo globo terresetre cerca de cento e cinquenta mil indivíduos merrem a cada dia, seja por idade ou causas diversas, dados estes que agravam na mente, da sociedade uma sensação de poder também um dia virar estatística, aumentando assim a fragilidade analítica do ser humano com relação a morte. A cada manhã jornais impressos, televisivos, imagens  e vídeos que veiculam pelas redes sociais assombram seus espectadores, que em grande escala tornam-se massa de monobra dos mesmos. Pessoas se tornando alvo fácil, de pensamentos sufocantes que as aprisionam em um mundo de desespero, insegurança e a não obstante incerteza que a acompanha em sua tênue vida. Até hoje interroga-se a origem da alma ou formação da mesma no interior da matéria de onde veio? Como se formou? Perguntas que trazem profusivas inquietações no âmago humano, pois da mesma forma que não acham resposta para a formação da vida, não chegam a conclusão alguma que caminho a alma fará em sua pós vida. Em suma conclui-se até o momento que a vida e a morte são pontos equidistantes mas que se completam de maneira natural em seu ciclo. Viver bem a vida seria a melhor maneira e mais razoável de enxerar a realidade da morte.

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