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Ontologia

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Por:   •  30/8/2013  •  Tese  •  1.127 Palavras (5 Páginas)  •  522 Visualizações

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1. Leia o trecho seguinte extraído de um artigo/poema:

A BUSCA DO EXISTIR

(M. P. Silva - 04/02/2011)

"[...] Tantas teorias e tanto a estudar, que esquecemos de sentir. Sentir o que está em nossa volta. Sentir quando acordamos de manhã cedo, bem cedo, e lá está um ar diferente, uma respiração pura, mesmo com o céu nublado. Mas se o céu está limpo, o sol está calmo e podemos sentir esse calor penetrando levemente a pele, na temperatura certa para aquecer sem fogo, mas suficiente para renovar as forças. Sentir o vento suave, mais brisa do que fúria, ele refresca e de tão calmo nos envolve até a sonolência. E se chove, ah se chove. Sentimos os pingos caírem sobre a pele, que molhada e alvoroçada arrepia os pelos do corpo e a pele toda parece estar em camada desgrudada do restante do corpo, sentimos como se naqueles instantes estivéssemos lavando a alma [...]".

Fonte: WEBARTIGOS.COM. A BUSCA DO EXISTIR. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/57822/1/A-BUSCA-DO-EXISTIR/pagina1.html#ixzz1EykS5I6q . Acesso em: 15 jun. 2011.

Este texto explora o sentir como algo esquecido diante de tantas teorias. Sendo assim, analise o texto e, construa um argumento (mínimo de 15 linhas) que valorize os sentidos e a percepção como capacidades humanas fundamentais para o existir humano e, assim, para o dar sentido às coisas que existem. (3,0 pontos)

Neste mundo de hoje, onde vivemos, onde se valoriza muito mais as coisas materiais, esquecemos de dar valor às coisas simples da vida. Chegamos a esquecer de nós mesmos, de pequenos detalhes que podem nos fazer viver momentos felizes, como um banho num rio, colher uma fruta no pé, brincar na areia, sentir os pingos da chuva, enfim, deixar aflorar um pouco da humanidade que existe em nós .

Neste mundo capitalista, onde impera a lei do mais forte, de quem tem mais poder, somos levados a viver de acordo como a situação se apresenta, deixando de lado, muitas vezes, os nossos sentimentos. Quantas vezes deixamos de conviver com nossos familiares, numa busca incessante de uma felicidade que, às vezes, pensamos ter encontrado na carreira que escolhemos, para depois nos dar-mos conta, que são apenas momentos, que, no fundo, existe um vazio a ser preenchido.

Desde o começo dos tempos o Homem tem a felicidade como um dos principais objetivos de sua existência. Mas, o que é a felicidade? Onde ela está? Talvez dentro da humanidade que existe dentro de nós, nas coisas simples que esquecemos da vida, que precisamos resgatar para, quem sabe, fazer deste, um mundo melhor para se viver. “Não sois máquina, Homem é que sois” (Charles Chaplin, O grande ditador”).

2. Leia o trecho seguinte extraído de um artigo:

Apologia de Sócrates

"[...] pus-me a considerar, de mim para mim, que eu sou mais sábio do que esse homem, pois que, ao contrário, nenhum de nós sabe nada de belo e bom, mas aquele homem acredita saber alguma coisa, sem sabê-la, enquanto eu, como não sei nada, também estou certo de não saber. Parece, pois, que eu seja mais sábio do que ele, nisso - ainda que seja pouca coisa: não acredito saber aquilo que não sei [...]".

Fonte: DOMÍNIO PÚBLICO. APOLOGIA DE SÓCRATES. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2296 . Acesso em: 15 jun. 2011.

Este trecho atribuído a Sócrates explora uma atitude filosófica diante das coisas que existem. Desta forma, analise o texto e, construa um argumento (mínimo de 15 linhas) que valorize a dúvida como procedimento fundamental para conhecer o que há.

Na sua argumentação explore a racionalidade como categoria fundamental para as reflexões ontológicas. (3,0 pontos)

Desde o começo dos tempos, o Homem procura explicações para os acontecimentos da natureza, criando mitos para justificar o que não podia explicar. Exemplo disso está nos deuses da mitologia grega, egípcia e no deus único dos Hebreus. Com o passar do tempo, com as grandes navegações que possibilitou o intercâmbio entre os povos, surgiram as dúvidas e explicações para grande parte dos acontecimentos, antes tido como exclusiva vontade dos deuses.

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