Ontologia geral para a integração de bases de informação e conhecimento no campo da ciência e tecnologia

RESENHA ARTIGO “Uma ontologia comum para a integração de bases de informações e conhecimento sobre ciência e tecnologia”. Pacheco, Roberto Carlos dos Santos; Kern, Vinícius Medina . Ci. Inf., Brasília, v. 30, n. 3, p. 56-63, set./dez. 2001

Grupo 03: Alessandro, Lucimara, Katya, Roberto.

O texto descreve uma iniciativa brasileira a construção da Linguagem de Marcação da Plataforma Lattes, que estabelece uma gramática e um vocabulário na plataforma para informações em ciências e tecnologia, já que esta base atende a pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa e agencias governamentais.

Esta iniciativa deu-se em função da necessidade de pesquisadores em obter informações em sistemas mais heterogêneos. Com o avanço da internet e a ampliação da formação acadêmica, em âmbito mundial, o numero cada vez maior de publicações, dificulta a recuperação das mesmas, tornando, segundo os autores “...a comunicação cientifica... truncada, repleta de inconsistências, requerendo trabalho, restringindo a colaboração entre parceiros. O texto define: Ontologia (gramática e vocabulário comuns) e Bibliometria (estado quantitativo da produção, disseminação e circulação de documentos científicos) Cientometria (estudo quantitativo das atividades cientificas com objetivo de identificar áreas, assuntos e disciplinas de interesses e compreender a comunicação entre cientistas) Informetria (estudo quantitativo de informações em qualquer formato), destacando a necessidade de integração das informações das três disciplinas.

A plataforma lattes surgiu desta necessidade de integração das informações indexadas pelo CNOQ, Capes, FAPESP, FINEP e outros sistemas integrados ao Ministério da Ciências e Tecnologia. Este sistema atende a uma reivindicação antiga da comunidade cientifica.

Esta nova ontologia comum para informações de ciências e tecnologia foi desenvolvida com apoio de nove universidades: PUC-PR, UFBA, UFPE, UFRGS, UFRJ, UFSC, UNICAMP, USP.

Em qualquer sistema de informações há usuários com necessidades e percepções especificas sobre as informações armazenadas, e só podem utilizar o mesmo sistema se houver um modelo definido de estruturas de dados, definido como meta dados, que estabelece estrutura comum, para que vários usuários possam utilizá-la.

A LMPL foi programada em linguagem XML (para documentos com conteúdo variável) e HTML (para marcar documentos com conteúdo fixo); ela utiliza sucessíveis níveis de detalhamento para representar a estrutura da informação curricular de pesquisadores. A LMPL potencializa a integração e favorece o avanço e facilidade de acesso a conteúdos e indicadores científico, incluindo colaboração entre parceiros tanto da LMPL quanto externos, integrando uma gama cada vez maior de informações sobre ciência e tecnologia.